Sempre me senti facilmente influenciável (apesar de ser bastante teimosa). Talvez pela minha baixa-autoestima e pela constante necessidade de agradar aos outros, deixava que aquilo que os outros pensavam influenciar a maneira como me sentia.
Bastava alguém demonstrar desagrado por alguma decisão que eu tomei ou que ia tomar para eu me sentir insegura relativamente à forma como ia agir.
Hoje ainda existe uma parte de mim que se comporta dessa maneira. Uma parte insegura, que em vez de seguir a sua “vontade”, se rege pelo que os outros querem, para que possam gostar de mim.
É importante interagir com as pessoas e ver as coisas de outras perspectivas, porque, às vezes, estou tão envolta em pensamentos e pré-conceitos, que acabo por ter a visão toldada e não consigo ver nenhuma solução para uma situação.
Mas, independentemente da base que me leva a decidir algo, devo sempre sentir-me segura com aquilo que escolho. Porque mesmo que possa haver algo melhor que eu não esteja a ver, se me sentir bem com aquilo que decido fazer irei sempre ser encaminhada para algo ainda melhor.
Se me sentir insegura e duvidar irei sempre depender dos outros e andarei sempre ao sabor dos ventos, nunca sentindo que estou a fazer a “coisa certa”.
Resumindo: não há problema em pedir sugestões a outras pessoas e segui-las sem duvidar; o problema é quando eu duvido de mim mesma e das minhas decisões.
Obrigado!
Ângela Barnabé