Sempre pensei que ser a melhor versão de mim mesma significava ser a melhor em tudo: a mais bonita, a mais inteligente, a mais acarinhada…
Nos casos em que não conseguia tingir o “pódio” sentia-me mal comigo mesma. Sentia que não tinha cumprido uma missão e que devia ter feito melhor. Nos casos em que finalmente era considerada a melhor, eu sentia sempre que ainda faltava algo para me preencher e era só uma questão de tempo até aparecer alguém melhor que eu.
Parecia que a melhor versão de mim mesma nunca era o suficiente. E isto acontecia porquê?
Porque eu fazia o que era suposto. Porque eu queria agradar aos outros. Porque achava que era a valorização exterior que me ia trazer a sensação de bem-estar que eu sempre procurei.
Ser a melhor versão de mim mesma é sentir-me bem.
É sentir-me bem comigo, com o que eu faço e com a minha vida. É sentir-me realizada todos os dias e sentir-me fazer parte deste maravilhoso universo.
Hoje sinto-me a melhor versão de mim mesma, porque a cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma.
Obrigado!
Ângela Barnabé