Para que eu possa fluir com alguma tarefa, eu tenho que estar dentro do conceito daquilo que estou a realizar.
Por exemplo, quando eu tento cozinhar algum prato, quando quero que os alimentos se liguem de forma harmoniosa, tenho que prepará-los segundo uma ordem, que é regida pelo conceito do próprio prato.
Posso sempre dar um toque meu àquilo que estou a cozinhar, sem perder a essência daquilo que estou a fazer.
Na vida também é assim; seu eu estiver dentro do conceito, se reger a minha vida consoante as leis do universo e consoante o meu objetivo principal neste planeta ( deixar o mundo melhor do que o encontrei), poderei navegar nesta jornada, tomar decisões e usufruir de tudo o que me rodeia, sem perder o foco e fluindo com as coisas.
Tudo começa com o ser. Se eu for o que quero que o mundo seja, com certeza que aquilo que eu irei experienciar está em sintonia com o que eu estou a irradiar. Tenho que ser para fluir: ser segura e confiante para fluir com a vida, ser grata para fluir com a forma como as coisas acontecem.
Tenho que me sentir segura, aprender a lidar com as minhas emoções e rebentar a bolha que me separa do mundo e me mantém adormecida.
Para poder fluir tenho que ser; tenho que estar em harmonia com o que quero experienciar e desapegar-me daquilo que me impede de realmente viver a vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé