Uma das primeiras perguntas que fazemos a nós próprios quando iniciamos o processo de mudança e transformação é “Quem sou eu?”. À medida que esse processo evolui, a resposta vai variando e muito provavelmente vai se tornado algo mais positivo e mais consciente.
Muitas vezes começa-se por saber o que não se quer ser, porque na maior parte das vezes, se pomos ação na mudança, é porque não estamos satisfeitos com o que temos (e somos).
E à medida que vamos aceitando o ponto em que nos encontramos, e que vemos uma luz ao fundo do túnel, vamos nos permitindo sonhar e desejar ser algo que nunca poderíamos imaginar ser possível.
Os momentos em que víamos algo que queríamos ser ou ter e se despertava em nós um sentimento de injustiça, de inveja ou de autocomiseração, transformam-se em momentos de inspiração e de certeza que aquilo também é possível para nós, basta que o permitamos.
Esta é a visão, baseada na minha experiência de 11 anos de mudança. Enquanto eu no início rejeitava quem era e pensava ser impossível ser alguém diferente, alguém mais feliz, mais seguro, mais confiante, hoje sei que essa mudança está nas minhas mãos, e aos poucos, a visão que tinha criado para mim mesma passa a ser uma realidade.
Por isso é importante estar atenta àquilo que quero ser e agir em conformidade com isso mesmo. Porque muitas vezes, escolho reagir ao primeiro impulso, em vez de agir e esqueço-me que para que algo mude, tenho de ser eu a mudar.
Ângela