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Obrigado 2017 – Inventário Anual

E aqui estou eu no final de mais um ano, mas propriamente no início do ano de 2018.

2017 foi o melhor ano da minha vida. Por incrível que pareça, uma das coisas que fez este ano melhor foi o facto de as coisas não acontecerem como esperado.

Comecei o ano com muitos medos, muitas inseguranças e terminei-o mais confiante, mais segura.

Decidi partilhar uma grande parte de mim em todas as reflexões diárias e trazer essa mesma energia para o meu dia-a-dia. “Descasquei” muitas camadas e permiti aceitar-me como sou, com todos os traços que amo e todos aqueles que ainda não aprendi a amar.

Surpreendi-me a mim mesma, pois vi-me a fazer coisas que sonhava, mas que nunca tive coragem de fazer.

Aprendi que a vida é mágica (ou pelo menos fiquei mais desperta para o facto de), no sentido em que tudo, mas mesmo tudo, acontece no momento certo, da forma mais perfeita possível.

Não usufruiu de todos os momentos. Ainda consigo apontar situações em que resisti, em que me culpei e em que neguei o fluxo das coisas. Mas aprendi que a única coisa que dita a forma como eu me sinto é a minha escolha.

Responsabilizei-me por muitos aspetos, principalmente episódios que aconteceram no passado, nos quais eu culpava e apontava o dedo aos que me rodeavam, em vez de ver que era eu que criava todas aquelas situações.

Tornei-me aos poucos naquela adulta que sempre quis ser. Lembro-me de aos meus seis anos pensar na pessoa segura que ia ser quando crescesse e com o passar dos anos aquilo em que me estava a tornar não tinha nada parecido com essa imagem que criei.

Hoje, se aquela menina de seis anos estivesse aqui comigo, muito provavelmente iria olhar para mim com admiração e respeito.

Essa admiração não seria devido ao facto de eu estar a corresponder a um padrão, ou de ser aquela menina bonita (uma imagem que eu sempre persegui), mas sim pelo facto de acima de tudo eu me sentir cada vez mais feliz e realizada com aquilo que sou.

Obrigado 2017 por me teres trazido todas estas bênçãos e por teres sido o ano fantástico de foste.

Bem vindo 2018, o melhor ano da minha vida!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@michaelsmarties?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Download free do whatever you want high-resolution photos from Michael Martinelli"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title>unsplash-logo</title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Michael Martinelli</span></a>

Eu escolho – Reflexões Diárias

Todos os dias sou presenteada com várias situações. A minha reação a essas mesmas situações é que dita qual o resultado.

É fácil quando está tudo a fluir, ou quando as coisas correm como esperado. Mas na maioria das vezes, acontece algo que mexe com a minha zona de conforto.

É nesses momentos que eu posso praticar tudo aquilo que venho tomando consciência e escolher algo que está em harmonia com aquilo que eu realmente quero.

Se eu quero viver num mundo em que confio e deixo fluir, não posso com certeza agir com o intuito de controlar e de querer as coisas à minha maneira

Mas, por vezes ainda escolho com base em crenças antigas, ainda me deixo levar pela ansiedade e pelo medo.

O que fazer nessas situações?

Eu, neste momento, ainda não tenho plena consciência do que é fluir com a vida, pois a verdade é que ainda me deixo levar pelo que parece.

Mas isso não me impede de treinar.

Se me deixo levar por algum sentimento que não quero, posso sempre escolher um estado que mais me traz bem-estar.

Independentemente daquilo que se passa à minha volta, eu posso escolher o que sentir.

O estado não é efeito daquilo que acontece; mas muitas vezes aquilo que acontece, ou pelo menos a forma como se vê aquilo que acontece, é causado pelo estado em que me encontro.

Tenho motivos que eu não confiar, baseados em crenças que me trazem ansiedade e medo. Mas tenho igualmente motivos para confiar, que têm como base conceitos que me permitem viver a vida ao máximo.

Se eu escolher um em vez do outro não tem que ver com aquilo que se passa, mas sim com aquilo que eu estou disposta a escolher naquele momento.

Não posso escolher sentir-me bem comigo para sempre. Mas posso decidir, em cada momento, trazer o bem-estar para a minha vida independentemente daquilo que parece.

Porque no fundo, nada é o que parece. Aquilo que é, é aquilo que eu escolho que seja.

Obrigado por este dia repleto de escolhas.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@themightymerlin?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Benny Jackson"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Benny Jackson</span></a>

Nada é o que parece – Reflexões Diárias

Gosto muito de controlar e de ter as coisas à minha maneira e acho que essa é a única forma de garantir que as coisas corram da melhor forma.

Mas, cada vez mais me é mostrado que na realidade as coisas não são bem assim.

Primeiro, o controlo e a manipulação nunca garantem que as coisas corram bem, principalmente porque esse “correr bem” subentende que as coisas corram à minha maneira e na maior parte das vezes isso não é muito benéfico.

Depois, as melhores coisas na vida acontecem de forma inesperada. Aliás, aqueles momentos em que algo me vem parar às mãos, sem qualquer tipo de controlo da minha parte são aqueles momentos em que eu acredito mais que a vida é composta por pequenos milagres.

Por último, nada é o que parece. Coisas que aparentemente são “boas” revelam-se grandes dores de cabeça; coisas que parecem um grande caos são as maiores bênçãos.

Eu sou míope e por isso a minha visão da realidade é bem distorcida. Se eu sei que não vejo a vida com olhos de ver, como é que alguma vez posso querer ver algo que me ultrapassa, devido a todos os meus conceitos materialistas.

Se não vejo bem aquilo que está à minha frente, se não consigo usufruir de grande parte da beleza que está ao meu alcance, como posso achar que a minha visão é expandida o suficiente para saber como é que o desenrolar de uma situação pode ser benéfico para mim?

Pensar, raciocinar, racionalizar; ferramentas com as quais eu tento resolver problemas, quando na verdade são elas quem criam esses mesmos problemas.

É tão simples viver, sonhar e criar. Só existe um obstáculo ao paraíso que é a vida: eu e a minha mania de querer as coisas à minha maneira.

Obrigado por este dia repleto de bênçãos.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@frostroomhead?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Rodion Kutsaev"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Rodion Kutsaev</span></a>

Querer pertencer – Reflexões Diárias

Desde que me lembro sempre tentei pertencer a algum grupo. Podia dizer que queria pertencer a um grupo por acreditar nos seus ideais, por ter uma linha de pensamento parecida, mas não. Queria fazer parte de um grupo com medo de ficar sozinha.

O medo tem várias ramificações na minha vida e ultimamente tenho reparado que me limitou de diversas formas.

O medo de ficar sozinha, de não ser aceite, de não gostarem de mim é uma grande prisão. Por um lado não queria ficar sozinha e por outro tinha que modificar aquilo que era para poder fazer parte de um grupo.

Não queria ficar sozinha, mas vivia numa grande solidão. Estava rodeada de pessoas mas nunca tinha aquela sensação de pertencer.

Recorria a máscaras para mascarar aquilo que era, pensando eu que era a única forma de ser amada.

Quanto mais penso na minha conduta ao longo dos anos, mais vejo que quanto mais queria resolver o mal-estar, mais mal-estar criava.

E qual era a fonte desse mal-estar? Era sentir-me mal comigo mesma.

Cada vez que tentava ser a melhor aluna, a melhor filha, a melhor amiga não era para tornar o mundo melhor, mas sim para compensar aquilo que sentia.

Buscava nos outros aquilo que me faltava: amor.

E como podia receber amor se cada vez que ele surgia eu o negava?

Pensava que tinha que ser merecedora do amor, que tinha que me esforçar para o receber e que um dia alguém ia chegar num cavalo branco e me abriria os olhos para o amor que havia no mundo.

Mas essa pessoa tardava a chegar e quanto mais esforçava por encontrá-la mais me afastava do meu objetivo.

Olhando agora para trás vejo que aquilo que tanto buscava estava ali, todo aquele tempo, ao meu alcance.

Bastava permitir que todo aquele amor que buscava me envolvesse. Bastava deixar que ele fluísse.

Obrigado por este dia repleto de amor.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@themightymerlin?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Benny Jackson"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Benny Jackson</span></a>

Aceitar-me como sou – Reflexões Diárias

 

Ao longo destes dias tenho pensado muito na aceitação de mim mesma. Não da forma romantizada que antes fazia, com aquelas ideias que apenas roçavam a superfície da questão.

Falo da aceitação profunda, aquela que exige uma verdadeira mudança e que acima de tudo requer que eu me responsabilize por tudo aquilo que já vivi.

Sempre foi muito fácil para mim atirar as culpas para cima dos outros. E durante algum tempo achei que isso era uma boa forma de lidar com isto. Mas, cedo percebi que no fundo era tapar o sol com uma peneira.

Quanto mais culpava os outros, pior me sentia. Porque no fundo não era uma questão de resolver o problema, mas sim de fugir à verdadeira solução.

Tudo parte mim, eu sei, mas entre saber e fazer vai uma grande distância.

Nestes últimos dias tenho pensado em quantas mágoas, quantos ressentimentos, ódios e raivas eu alimentei, porque me trataram de uma determinada forma, quando no fundo era eu que criava essas mesmas situações.

A forma como os outros me tratavam era diferente da forma como eu me tratava? Ou era na verdade um espelho que refletia a forma como eu era para mim mesma?

Quantas vezes me olhei no espelho e senti raiva por aquilo que via? Quantas vezes eu passei horas e horas a criticar-me e a julgar-me por algo que fiz ou que deixei por fazer?

Assim também os outros me tratavam. E aqueles que no fundo me tratavam bem, que me valorizavam eram afastados, porque ou achava que apenas estavam a ser simpáticos, ou no fundo não contribuíam para alimentar a vítima que havia em mim.

Hoje as coisas são diferentes, porque eu sou diferente. Tenho que estar atenta porque a Ângela vítima está sempre pronta para entrar em cena e assumir o papel principal.

Mas, sei que o obstáculo entre mim e a Ângela que se aceita plenamente, sou eu própria.

Sou eu que escolho trazer o inferno do julgamento e da crítica, ao invés de deixar fluir o paraíso repleto de amor, aceitação e gratidão.

Obrigado por este dia repleto de aceitação.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@lidivien?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original de Monica Galentino"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Monica Galentino</span></a>

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