Ao longo deste ciclo de 365 dias tenho consciência que estive mais vezes em aceitação e gratidão do que nos anos anteriores. Senti-me muito melhor comigo mesma do que alguma vez me senti. Fiz as coisas com muito mais amor e apliquei a boa vontade como nunca antes.
Mas isto apenas aconteceu porque algures há 7 anos atrás eu decidi mudar. E desde essa decisão, tudo se passou a desenrolar de uma maneira diferente e os anos passaram a ser cada vez melhores.
Em vários momentos ao longo deste ano pude comprovar se de facto a vida que eu vivo realmente me satisfaz. E a resposta foi sempre: SIM!
Fui surpreendida em vários momentos pelas coisas que consegui fazer: pela minha segurança, pela minha criatividade e pela minha capacidade de valorizar os momentos.
Fui surpreendida pela maneira maravilhosa que a vida tem de me trazer aquilo que preciso no momento perfeito.
Fiquei maravilhada pelo universo de pessoas fantásticas que me rodeiam.
Fiquei encantada pelo poder que cada um de nós têm de criar um impacto no mundo, de deixar uma mensagem, de partilhar aquilo que nos faz únicos: a nossa experiência.
Muitas vezes o fim do ano era sinónimo de infelicidade, de
promessas por cumprir que ficavam adiadas para o novo ano, mesmo sabendo que ao
afirmar que era agora o momento, estava a enganar-me mais uma vez.
Este ano terminei com a sensação profunda de realização. Não fiz tudo aquilo que tinha planeado; fiz muito mais e melhor.
Começo 2020 com um sentimento de recomeço, que traz consigo
toda a experiência adquirida dos anos anteriores.
Muitas vezes quis deixar o passado atrás das costas e começar
tudo de novo.
Mas hoje sei que isso é uma grande ignorância. É graças a
todos os momentos deste 1996 até hoje que eu posso estar a escrever este texto
aqui, repleta de gratidão.
É graças a todo o meu trajeto que eu posso agora rir-me das
minhas inseguranças e partilhá-lhas com quem quer ouvir a minha história.
É graças a todos os momentos vividos em ansiedade, à baixa-autoestima,
ao medo, à resistência e todas essas coisas que eu quis esconder debaixo do
tapete, que eu estou aqui hoje feliz.
Muitas vezes me lembro da minha versão pequenina, daquela Ângela que se imaginava em adulta e que tinha tantas expectativas. Ela nunca poderia imaginar que agora estaria a viver esta vida, mas tenho a certeza que ela estaria orgulhosa com aquilo que o futuro (e a vida lhe trouxe).
Obrigado 2019 ( e todos os anos anteriores) e bem-vindo 2020!
Ângela
P.S.: Para comemorar o final de 2019, fiz uma pequena visita ao Escaroupim, podendo apreciar os últimos momentos de sol deste ano. Filmei um pequeno vídeo com alguns momentos.
Algo que foi muito presente ao longo deste ano, foi o facto
de que cada dia pode (e deve ser) o melhor dia da minha vida.
Isto é algo que eu tenho vindo a pôr em prática desde o início da minha jornada de mudança e tenho visto os resultados ao longo de todo este tempo. Cada ano é melhor que o anterior, cada dia é mais fantástico que o anterior e sinto-me cada vez melhor com o que a vida me traz.
É fácil “cair na asneira” de pensar que é que o que acontece
que me faz sentir isto ou aquilo, mas na verdade aquilo que eu sinto em relação
ao que acontece é o que dita os resultados.
Todos os dias existem situações a trabalhar, seja uma conta
para pagar, um telefonema a fazer, um compromisso marcado. Dentro dessas situações,
que podem ser ou não planeadas, a postura de aceitação deve estar sempre
presente.
Se isto não acontecer, tornamo-nos vítimas dos
acontecimentos e ainda que o que está a acontecer seja melhor do que aquilo que
queríamos, tudo fica transformado em algo cada vez pior.
É por isso que aceitar o que acontece no dia-a-dia, sabendo que o que acontece tem sempre um propósito, faz com que cada momento flua e que cada dia seja cada vez melhor.
Os planos e o controlo só servem para estragar aquilo que a
vida tem melhor para me dar.
Encontro-me neste momento num lugar maravilhoso na minha
vida. Sinto-me realizada com aquilo que faço e satisfeita com as minhas
decisões.
Se há 8 anos me tivessem dito que estaria nesta posição
provavelmente chamaria louco a quem me dissesse isso, porque nunca poderia
imaginar que isto seria possível.
Mas aqui estou eu hoje, maravilhada com tudo o que me rodeia. E quanto mais maravilhada fico, mais maravilhas tenho para observar e agradecer.
Março, o mês em que se inicia a primavera. As flores começam a desabrochar, os pássaros ouvem-se cantar com mais alegria; começa um novo ciclo.
Desde 2013 que todos os anos são sinónimo de mudança e o mês de março representa um grande marco no que toca a metamorfoses e transformações.
De entre tudo o que aconteceu durante estes 31 dias, deixo 3 lições que aprendi em março:
Tudo acontece no momento certo: por muitas voltas que dê, por muito que tente manipular e por muito que eu aja de maneira a que todo o fluxo fique bloqueado; as coisas vão acontecer no momento certo. Quando eu estiver pronta tudo se encaixará e irei ter aquilo que eu preciso, no momento certo.
Entregar-me plenamente ao que faço: para que possa sentir satisfação naquilo que faço e para que os resultados que eu receba sejam sempre os melhores possíveis tenho que me entregar plenamente àquilo que faço, sem medo e dúvidas e principalmente sem apego nem expectativas em relação àquilo que possa vir no futuro, fruto das ações de hoje.
Se não me sentir bem, nada vai estar bem: por muitas voltas que dê, por muito que procure fora de mim, se eu não me sentir bem comigo mesma, não me poderei sentir bem com nada e nada estará bem à minha volta.
Fevereiro, o segundo mês do ano. O mês mais curto, mas que não foi por isso sinónimo de menos mudança ou de menos vida. Com tudo o que aconteceu, aqui vão três lições que aprendi ao longo destes 28 dias:
Fazer e largar sem apego ao resultado é garantia de sucesso: esta lição é resultado de coisas que foram acontecendo desde dezembro de 2018, mas foi em fevereiro que me apercebi que quando dou o meu melhor, confiante de que o que acontecer será sempre o melhor, tudo flui com uma suavidade enorme e aquilo que recebo no final é sempre melhor do que eu poderia imaginar.
Aquilo que é meu é aquilo que eu escolho usufruir: por muitas coisas que eu possa ter, por muito que eu possa ler, ouvir e conhecer, aquilo que é realmente meu é o que eu escolho usufruir. O que eu recebo das situações é o que eu escolho levar comigo, portanto tenho que estar atenta àquilo que eu escolho carregar durante esta viagem que é a vida.
Seja o que o Universo quiser: esta lição esteve tão presente que até escrevi uma reflexão dedicada inteiramente a ela. Este é um truque que eu utilizo para aprender a confiar. Em vez de perder tempo a pensar no que pode ou não pode vir a acontecer, escolho confiar naquilo que o Universo e a Vida trazem até mim, agradecendo todas as oportunidades de crescimento.
Janeiro, o primeiro mês do ano, o mês do meu aniversário, com 31 dias repletos de oportunidades de crescimento. Com toda a certeza, trouxe-me mais do que três aprendizagens, mas no meio de tanta coisa que aconteceu, no meio do tanto que cresci, gostaria de realçar três lições que levo comigo para o desenrolar deste ano ( e para o desenrolar da minha vida):
Nada é o que parece: isto não é novidade para mim, mas ao longo do mês de janeiro tenho-me apercebido do quanto eu me deixo levar pelas aparências e quanto eu permito que isso influencie as minhas decisões. Tendo eu as “vistas curtas” ( metafórica e literalmente falando), não me posso dar ao “luxo” de julgar o que quer que seja. Quando abro a minha mente e observo aquilo que acontece sem querer rotular, fico sempre surpreendida pelo que está oculto por detrás das aparências.
As coisas passam demasiado rápido: sempre me disseram para aproveitar bem o momento porque as coisas passam demasiado rápido. Mas eu, pela minha pouca vontade de olhar para aquilo que me rodeava, não prestava atenção a isso. Nos últimos anos ( e principalmente durante o mês de janeiro) vi como tudo voa, como as coisas acontecem a uma rapidez impressionante. É cada vez mais urgente despertar para a importância de valorizar tudo aquilo que vivencio.
Aquilo que acontece é o que eu preciso: posso vir com teorias e com a mania que sei o que é o melhor para mim, mas a verdade é que não há nada que contribui mais para o meu crescimento e bem-estar do que aquilo que a vida me traz. O que eu tenho que fazer em todos os momentos é saber que se algo acontece eu estou preparada para lidar com isso e confiar que tudo acontece por um motivo e que a vida sabe o que faz.
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