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Seguir atalhos – 39 de 365

atalhos

Muitas vezes na minha vida ando à procura de formas de não passar pelas situações. Procuro atalhos, tentando convencer-me que estou à procura de um caminho mais fácil e rápido, quando na verdade estou com a intenção de adiar mais um pouco, de fugir a passar pelos processos.

Há sempre uma maneira simples de resolver uma situação (a complicação normalmente está na minha cabeça), mas mais simples não significa que irá condizer com a minha vontade.

Nem sempre o caminho que parece mais curto é mais rápido. Nem sempre uma “solução” que apenas serve de remedeio me leva a um lugar tão bonito como eu estava a imaginar ou a prever.

Às vezes é preciso remexer naqueles aspetos que quero deixar quietos; é preciso admitir a mim mesma traços que tenho e que não queria assumir; é preciso desmanchar toda a estrutura para se voltar a construir.

Esse processo, que muitas vezes pode ser demorado e um pouco doloroso, não pode ser feito por atalhos. Tem que se seguir o caminho e o fluxo da vida e deixar que tudo, a seu tempo, aconteça da melhor maneira.

Mesmo tendo seguido muitas vezes por atalhos, encontrei-me, mais à frente no caminho, com uma nova oportunidade de trabalhar aquilo que foi evitado e adiado.

Com o tempo os atalhos vão sendo cada vez menos, mas também toda a mudança feita até aqui possibilita uma nova consciência, que permite lidar cada vez melhor com tudo aquilo que acontece.

Grata por este dia no caminho da vida,

Ângela Barnabé

O caminho é bem simples – 183 de 365

caminho

O nome do meu blog é “A vida é uma viagem” porque eu realmente penso que a vida é uma viagem. E mais do que isso, considero que eu crio o meu próprio caminho.

O caminho pode ser simples ou complicado; sou eu que decido.

Muitas vezes escolho ir por atalhos, pensando chegar mais rápido ao meu destino.

Outras vezes decido que quero parar por ali, que não preciso caminhar mais, tentando ir contra o fluxo da vida.

Mas naqueles momentos em que me deixo guiar, e que, tenho os meus objetivos em mente, deixo as coisas acontecerem da maneira certa, na altura certa, aí consigo ver a simplicidade da vida.

Eu gosto de complicar, porque uma parte de mim ainda acha que isso deve ser parte da vida. Mas como é que eu posso pensar nisso?

Olho para as plantas, para os animais, para a forma como as coisas acontecem e vejo a perfeição e uma ordem por detrás de tudo.

O que complica tudo e acaba por criar aquilo que eu não quero é a minha interferência e a minha insistência em controlar aquilo que vai acontecer.

O caminho é tão fluído quanto eu quero que seja e a viagem tão agradável quanto eu permita!

Obrigado!

Ângela Barnabé

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