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É preciso aceitar e não julgar – Diários de Mudança

Quando esta reflexão surgiu na minha mente era direcionada para a minha relação com os que me rodeiam. E faz sentido; a melhor postura que eu posso ter é a de aceitação e não a de julgamento àqueles que partilham esta jornada comigo.

Mas agora enquanto a escrevo, levo esta reflexão um pouco mais longe. É preciso aceitar não só os outros como também é preciso aceitar-me e não entrar em julgamento comigo mesma.

Posso tentar praticar o aceitar os outros, os seus comportamentos, aquilo que dizem e pensam, mas se só dou aquilo que tenho, como posso fazê-lo se não o faço comigo mesma?

Claro que vendo as “coisas de fora”, de uma postura de observador e de não envolvimento é mais fácil sair do julgamento e não me deixar levar por pensamentos que destruam e impeçam o fluxo.

Mas quando as coisas acontecem do meu lado e quando está em causa algo que eu fiz, muito maior é a tendência para entrar a crítica e o julgamento. Quando se junta o perfecionismo à história, tudo se complica ainda mais.

Tem sido um treino largar o julgamento e deixar entrar a aceitação. Tomo cada vez mais consciência de que aquilo que eu vejo na minha realidade é uma projeção de mim mesma e aquilo que eu sinto em relação aos outros é reflexo daquilo que eu sinto em relação a mim.

Mas é cada vez mais fácil fazê-lo, ou pelo menos, é mais fácil estar em sintonia comigo mesma para entender se o que estou a praticar é a aceitação ou o julgamento.

Se me sinto bem, em fluxo com a vida e em harmonia com os acontecimentos, estou a aceitar.

Se me sinto mal, em resistência à vida e ansiosa com o que pode acontecer, estou a julgar.

Obrigado!

Ângela

Transformar as situações – 148 de 365

transformar

As coisas não acontecem como eu espero. Isto já não é novidade e por isso tenho vindo a aprender a lidar com isto.

Em vez de tentar mudar aquilo que está a acontecer ou controlar aquilo que está para vir, trabalho para estar sempre na melhor postura possível e dessa forma transformar as situações.

Posso usar a frase “tudo o que acontece é para meu benefício” e entregar o resultado ao universo (neste caso não é para tentar de forma nenhuma perceber o benefício, pois a minha consciência é limitada demais para isso).

Posso ter consciência que a situação apareceu para que eu trabalhasse algum aspeto em mim e aprender com isso. Posso também ver que a situação apareceu para que eu tomasse uma decisão.

Não interessa bem o meio que me permite transformar as situações; o que importa realmente é eu sentir-me bem “antes, durante e depois”.

Tenho que ter consciência que tudo o que acontece na minha vida é da minha total e inteira responsabilidade e que me cabe a mim aprender a lidar com tudo, para me libertar disso e para atrair novas coisas para a minha vida.

Tentar perceber ou julgar de nada serve; apenas complica o problema. Seja no caso do benefício, da aprendizagem ou da decisão nada de tirar conclusões sobre  o porquê. Basta agir em conformidade com o que pretendo vivenciar e deixar que o Universo faça o resto.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Eva Waardenburg on Unsplash

Apaixonada pela vida – 131 de 365

apaixonada

Tenho pensado muito no amor que eu tenho pela vida. No passado, deixei-me ir ao sabor dos ventos e não conseguia sentir-me bem com nada. Os momentos que eu pensava serem de alegria, eram na verdade de euforia. Colocava expectativas nos outros, em acontecimentos e acabava sempre desiludida.

Procurava constantemente um preenchimento, mas aquilo que procurava estava dentro de mim.  Eu ficava irritada quando me diziam isto, porque o que eu queria era uma solução mágica para o meu mal-estar.

Uma solução que não me obrigasse a mudar, porque a zona que eu conhecia era confortável e eu não queria ir atrás do desconhecido.

Mas onde nada muda, nada muda e para reavivar a chama da vida eu tinha que alterar a minha postura.

Este trabalho tem vindo a ser feito durante os últimos cinco anos e a cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma, com o mundo e com a vida.

Existem momentos em que ainda me deixo levar por aquilo que parece, mas sei que a responsabilidade é minha e que há uma solução para todo o mal-estar.

Confiar, agradecer e aceitar: palavras e ações que me acompanham todos os dias.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Ishan Srivastava on Unsplash

Mudar ou aceitar? – 74 de 365

mudar

 

“Concedei-me, Senhor, Serenidade

para aceitar as coisas que não posso modificar,

Coragem para modificar aquelas que posso

e Sabedoria para distinguir umas das outras.”

Oração da Serenidade

Uma das primeiras ferramentas que me dada quando iniciei a minha jornada de mudança foi a Oração da Serenidade. Apesar de inicialmente achar que tinha percebido o conceito, a verdade é que quanto mais evoluo mais vejo a minha ignorância.

Achava que havia coisas exteriores que eu podia modificar e outras que tinha que aceitar e era necessário saber a diferença entre umas e outras, é claro.

Mas hoje vejo tudo de uma maneira diferente.

A única coisa que eu posso mudar sou eu mesma.  A minha postura em relação às situações, aquilo que sinto e penso diariamente é algo que depende de mim.

Mas aquilo que acontece, a forma como as coisas se desenrolam é algo que eu apenas posso aceitar.

Não posso mudar aquilo que acontece, mas posso mudar aquilo que sinto e a forma como ajo relativamente àquilo que acontece.

E ao mudar a minha postura tudo muda.

Se a minha vida é resultado da minha consciência, quando mudo a minha consciência tudo muda.

É tão simples criar uma vida 100% satisfatória e é ainda mais simples usufruir dela.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Annie Spratt on Unsplash

Aceitar o que não posso mudar – Reflexões Diárias

A cada momento sou presentada com novas situações. Não há forma de evitá-las, nem isso seria benéfico para a minha vida.

Existem situações que me agradam mais e outras que me agradam menos. Independentemente disso, o desenrolar de cada acontecimento não é algo que está em meu poder.

Posso, na qualidade de observador, influenciar o resultado, mas a forma como tudo ocorre é algo que está fora do meu controlo.

Então, se o poder da minha vida está nas minhas mãos e se eu não posso interferir com as situações que acontecem, o que é que eu posso fazer?

Posso fazer duas coisas: aceitar e mudar.

Aceitar aquilo que não posso mudar: as situações que acontecem, as pessoas, o tempo, etc…

E mudar aquilo que posso.

E o que é que eu posso mudar? Posso mudar a forma como reajo às situações; posso mudar o que sinto relativamente ao mundo que me rodeia…

No fundo, o poder que nós temos não passa de um poder sobre nós mesmos. Esse poder não é algo a nível físico, como por exemplo alterar a nossa aparência, mas sim algo mais profundo do que isso.

Se pensar bem, cada vez que altero a forma como vejo determinada situação, é como se me deparasse com uma situação nova.

A situação não se alterou, mas a minha postura enquanto observadora sim. Assim eu criei uma mudança, que apesar de não ter ocorrido na situação, influenciou o resultado.

Quando eu ouvia falar em influenciar o resultado, achava que era com base na manipulação. Eu queria X e manipulava as coisas para que X acontecesse.

Mas, o verdadeiro poder não está em manipular para obter X. É mais querer X, pôr ação para conseguir X, mas estar aberta a outras opções, pois X nem sempre pode ser o melhor para mim.

Se acompanhado a cada objetivo estiver o foco em sentir-me bem, independentemente do que acontecer, de certeza que só poderei trazer para mim coisas que me farão bem.

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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