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Viver o que acredito – Reflexões Diárias

Cada vez mais vejo que não é aquilo que faço que importa, mas sim aquilo em que acredito. Posso fazer tudo “certinho”, mas o que dita o resultado final são as crenças que tenho em relação àquilo que estou a fazer e em relação à vida.

Posso verificar isso em várias áreas da minha vida, aliás em todas.

É como construir uma casa. Para garantir que esta seja “saudável”, tenho que garantir que as fundações da mesma sejam adequadas à sua estrutura e ao resultado que procuro.

Posso fazer uma casa muito bonita, mas se as bases não forem bem feitas, em pouco tempo tudo se vai desmoronar e a casa não terá um grande futuro.

Na minha vida também é assim. Já construí bonitas casas, ou seja, já fiz parecer que me sentia bem, que acreditava que a vida é um fluxo, quando na verdade a base da questão, aquilo que eu realmente acreditava era completamente o contrário.

Achava que podia “contornar o sistema”, ou seja, que podia fingir algo e que a vida me ia dar o resultado com base na mentira e não com base naquilo que realmente se passava.

É verdade que posso “fingir até ser verdade”, ou seja, enquanto não torno uma determinada crença real na minha consciência, posso ir tentando que os meus atos e sentimentos correspondam a essa crença e com esse treino conseguir uma mudança.

Mas o foco deverá sempre ser a mudança e não o viver uma mentira.

Quando comecei a trabalhar na minha autoestima, comecei a dizer que me amava, mesmo sem o sentir. Era estranho dizer algo que sabia ser mentira, mas foi o primeiro passo para uma mudança.

Hoje, já consigo sentir durante alguns momentos esse amor que fingia ter; mas sei que não me amo em todos os momentos, porque ainda entro em negação à vida.

Ao falar (ou escrever) sobre aquilo que é verdade neste momento, permito não só libertar-me desses traços, mas também libertar-me das máscaras, para que aquilo que quero acreditar se torne uma verdade, em vez de um futuro distante.

Obrigado por este dia maravilhoso!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@jonflobrant?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Jon Flobrant"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title>unsplash-logo</title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Jon Flobrant</span></a>

Viver aquilo que acredito – Reflexões Diárias

A minha vida é resultado daquilo que acredito e como eu posso escolher em que acredito, posso sempre mudar a minha vida.

Mas será que aquilo que eu acredito verdadeiramente é aquilo que eu quero materializar na minha vida?

Quando desempenho alguma tarefa, faço-o com a postura que supostamente acredito ou com aquela que quero acreditar?

Não dá para ser segura em alguns dias da semana e em momentos específicos e depois fazer as coisas com insegurança o resto do tempo.

Posso ter que treinar várias vezes uma determinada postura, mas conscientemente tenho que usar essa postura enquanto vivo o meu dia-a-dia.

Se acredito que o mundo é um lugar perigoso, por muito que eu mascare essa crença com afirmações e palavras de amor, os meus atos vão ter por base essa crença.

Agora, se eu mudar essa crença e praticar todos os dias uma postura de que o mundo é um lugar seguro, a pouco e pouco essa será a base onde assentarei os meus atos do quotidiano.

E como saber se as minhas crenças estão “certas” ou “erradas”?

É simples.

Vivo uma vida plena, sinto-me bem comigo mesma e com o mundo que me rodeia?

Se a resposta for sim, posso continuar com a mesma conduta.

Se a resposta for não, posso ter a certeza que tudo aquilo que sei é lixo. Todos os meus pensamentos, crenças e ideias estão prontas para serem recicladas.

No outro dia limpei o meu armário da roupa. Tinha lá peças que fui guardando ano após ano e que nunca vesti. Este ano decidi dar-lhes um fim mais útil, dando a quem possa querer aquela roupa, porque no fundo apenas estava ali a ocupar espaço.

É o que tenho que fazer com as minhas crenças: se não servem, é mandá-as para a reciclagem.

De certeza que não me vão fazer falta. Até hoje ou nunca as usei ou usei-as para criar um visual não muito benéfico para mim mesma.

Obrigado por este dia repleto de reflexões.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@nowyouknowgini?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por virginia lackinger"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">virginia lackinger</span></a>

Fazer aquilo que acredito – Reflexões Diárias

Em reflexões anteriores, já mencionei o facto de fazer coisas para que gostem de mim. Também mencionei que deixei de fazer muita coisa por medo. Mas, ao longo destes anos, nunca pensei na opção de fazer coisas porque acredito nelas.

Talvez por usar máscaras; por não confiar em mim; por ter deixado esmorecer a chama do sonho e do entusiasmo pela vida; ou por me ter desresponsabilizado e ter perdido o comando da minha vida, nunca sequer pensei seguir um projeto com base naquilo que acreditava, naquilo que me apaixonava.

Não me lembro de sonhar com nada para além de ir para a universidade, arranjar um emprego, casar e ter filhos. Isso por um lado entristece-me, mas por outro alegra-me porque sei que a vontade de sonhar pode ser reavivada a qualquer momento.

Ir para a universidade, um objetivo que outrora fez sentido para mim, era nada mais nada menos, do que aprender a desempenhar um papel num sistema do qual iria fazer parte.

Um emprego, um casamento, filhos, nada disso me poderia fazer sentir realização pessoal. Como me posso sentir realizada no mundo da competição e da sobrevivência? Como posso esperar que o meu companheiro ou os meus filhos preencham uma lacuna que só eu posso preencher?

Hoje, a chama do entusiasmo e da criação de um projeto “meu” está a ficar cada vez mais forte. Pode ser ainda um pouco frágil, devido à dúvida e à insegurança, mas está lá a aquecer-me o coração.

Se eu pudesse dizer algo à Ângela do passado, àquela rapariga insegura, dizia-lhe com toda a certeza “Faças aquilo que fizeres, segue sempre o que acreditas.

Independentemente do resultado que tiver, nunca haverá espaço para a culpa, para o medo ou para a dúvida, se fizer aquilo que acredito.

Não interessa se daqui a dois anos, dois meses ou dois minutos aquilo que eu acredito mude. O que interessa é que neste preciso momento, no único momento que existe, o agora, me deixo guiar por essa chama, que dentro de mim brilha, à espera de ser alimentada por sonhos, objetivos e sobretudo amor.

Obrigado por este dia, cheio de oportunidades.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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