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Querer agradar – 264 de 365

agradar

Um dos meus grandes problemas sempre foi fazer as coisas para agradar. A necessidade de querer que os outros gostassem de mim levou-me muitas vezes a fazer as coisas de modo a cair nas boas graças dos que me rodeavam.

Eu pensava que estava a fazer bem, porque assim era útil para as pessoas e recebia o amor delas. Pensava que por fazer bem aos outros eles iriam fazê-lo a mim e ficaria tudo bem para sempre.

Mas, como é óbvio, as coisas não correram bem assim.

Primeiro: se alguém gostava de mim por aquilo que eu fazia e não por aquilo que eu era, esse sentimento não era genuíno. Portanto, todo o amor que eu pensava ir buscar do fazer para agradar nunca podia existir.

Depois, eu apenas fazia as coisas com foco no que poderia receber e todas as minhas ações eram baseadas na baixa-autoestima e na falta de confiança na vida.

Quanto mais fazia para agradar pior me sentia, menos vontade tinha de fazer as coisas e mais alimentava uma ilusão.

Desde que tomei consciência disto tem sido um grande treino para distinguir quando faço as coisas porque eu gosto de as fazer e porque é aquilo que eu tenho vontade e quando as faço porque quero agradar ou ficar bem vista.

É bom fazer as coisas com amor e ver os outros bem. Mas quando o bem-estar dos outros passa por uma anulação da minha parte e do fazer algo à espera de uma coisa em troca, alguma coisa não está bem e há que mudar o motivo por detrás das ações.

É preciso mudar os conceitos em relação à vida e construir uma boa autoestima. Assim poderei assegurar que tudo aquilo que eu faço é com amor e boa-vontade.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Agradar aos outros – 197 de 365

Agradar aos outros

Durante muito tempo fiz as coisas para agradar aos outros. Queria que gostassem de mim e pensava que quanto mais agradasse aos outros, mais amor podia receber deles.

Vivia a minha vida em função daquilo que pensavam e diziam de mim e quanto mais me ocupava com isso, mais parecia que não conseguia agradar a ninguém.

Todo o “amor” que eu recebia era como se uma farsa se tratasse porque eu sentia que era algo que me era dado em troca de ter feito aquilo que os outros queriam e não o que eu sentia.

Libertar-me da imagem de alguém que é o que os outros querem e passar a ser alguém de bem consigo mesma é algo que tem sido um treino para mim.

Às vezes parece mais fácil dizer que “Sim” quando o que eu quero realmente dizer “Não”, mas a verdade é que de nada serve ficar bem com outros quando fico mal comigo.

Aliás, nunca posso dizer que fico bem, quando as minhas ações não estão em harmonia com aquilo que sinto que devo fazer.

Uma das coisas que eu aprendi é que a melhor forma de viver e de usufruir da vida e de todas as oportunidades que me são trazidas é estar bem comigo mesma.

Porque assim viverei os meus dias, não para agradar aos outros nem para fazer valer a minha vontade acima de tudo, mas sim para tornar o mundo um lugar cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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