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Motivos para agradecer – 253 de 365

motivos para agradecer

Olhando neste momento para a minha vida, é impossível contar todos os motivos para estar grata. Aliás, uma das principais razões para agradecer é o facto de, neste momento, poder usufruir da vida.

Aquilo em que eu me foco é aquilo que eu crio na minha realidade. Se eu procurar motivos para agradecer, é isso mesmo que eu irei encontrar. Muitas vezes, a tendência é focar-me naquilo que não interessa em vez de olhar para tudo aquilo que posso valorizar.

Mas, mais cedo ou mais tarde, acabo por despertar sempre para a realidade daquilo que se passa ao meu redor.

Neste momento vivo uma vida maravilhosa. Cresço a cada dia que passa, estou rodeada de pessoas maravilhosas e tenho a oportunidade de ser uma pessoa melhor todos os dias.

Todas as complicações que possa ver, todos os “problemas” resultam da minha falta de gratidão e da ausência de confiança no fluxo e processo da vida.

Mesmo não vendo o resultado final das coisas, à medida que elas iam acontecendo, hoje, refletindo acerca do meu percurso de vida, consigo ver que nada poderia ser mais perfeito.

Todos os sentimentos menos agradáveis que eu possa em relação aos acontecimentos são causados por mim e, da mesma forma com que foram criados, podem ser transformados.

A gratidão é algo tão belo e quando é verdadeiramente sentida, torna-se uma bênção para todo o universo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Agradecer tudo – 156 de 365

agradecer tudo

É fácil agradecer e aceitar quando as coisas correm como eu quero ou como eu espero. Mas é nos momentos em que tudo sai fora daquilo que eu esperava ou quando não posso prever de forma nenhuma o resultado, que posso ver como realmente me sinto.

Eu agradecia os momentos de alegria, mas negava os momentos de tristeza. Aliás, sempre considerei a minha vida dividida nos momentos bons e momentos maus.

Nunca me apercebi que a maravilha das coisas estava fora do meu controlo e que a magia que eu procurava estava no momento em que eu largava.

Eu não queria agradecer tudo, porque havia coisas que eu não gostava, mas o que é que criou aquilo que eu não gostava? E porque é que eu não gostava de determinadas coisas?

Hoje, se observar a minha vida, vejo que se acontece algo que eu não gosto ou é porque eu estou em negação e nada me agrada ou porque ainda alimento pensamentos e crenças obsoletas que acabam por criar determinadas situações na minha realidade.

Se fui eu que criei algo, se é a minha postura que define o resultado final, não é melhor agradecer e aceitar para poder mudar e criar algo diferente?

Estar em gratidão é um estado que permite que as bênçãos fluam e que tudo corra sempre pelo melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Apaixonada pela vida – 131 de 365

apaixonada

Tenho pensado muito no amor que eu tenho pela vida. No passado, deixei-me ir ao sabor dos ventos e não conseguia sentir-me bem com nada. Os momentos que eu pensava serem de alegria, eram na verdade de euforia. Colocava expectativas nos outros, em acontecimentos e acabava sempre desiludida.

Procurava constantemente um preenchimento, mas aquilo que procurava estava dentro de mim.  Eu ficava irritada quando me diziam isto, porque o que eu queria era uma solução mágica para o meu mal-estar.

Uma solução que não me obrigasse a mudar, porque a zona que eu conhecia era confortável e eu não queria ir atrás do desconhecido.

Mas onde nada muda, nada muda e para reavivar a chama da vida eu tinha que alterar a minha postura.

Este trabalho tem vindo a ser feito durante os últimos cinco anos e a cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma, com o mundo e com a vida.

Existem momentos em que ainda me deixo levar por aquilo que parece, mas sei que a responsabilidade é minha e que há uma solução para todo o mal-estar.

Confiar, agradecer e aceitar: palavras e ações que me acompanham todos os dias.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Ishan Srivastava on Unsplash

Valorizar a vida… – 56 de 365

valorizar

Não sei quanto tempo durará esta minha jornada neste planeta. Não sei quanto tempo poderei passar com as pessoas que me rodeiam, nem sei quanto tempo poderá durar o bem-estar que tenho vindo a sentir.

A única coisa que tenho certeza é que o tempo em que eu usufruir e valorizar a vida que tenho é algo que vai ficar sempre comigo.

Viver trata-se de usufruir aquilo com que sou presenteada. Os objetivos são linhas de orientação, mas é essencial aproveitar cada passo da caminhada.

Aceitar-me como sou permite-me não só usufruir das oportunidades de melhoria como também me incentiva a criar uma postura de amor perante as minhas decisões.

Durante muito tempo as minhas decisões foram tomadas com base numa baixa-autoestima. Por muito que eu recebesse, nunca era o suficiente. Tudo era uma tentativa de preenchimento de um vazio.

Poderia ter valorizado mais o que recebi e talvez me sentisse melhor… – penso eu muitas vezes.

Mas na altura fiz o melhor que soube e pensar no que deveria ou não ter feito é não aceitar o meu percurso.

Hoje, com tudo aquilo que caminhei escolho valorizar a vida, os momentos, as pessoas, pois só assim poderei ter cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Martina Misar-Tummeltshammer on Unsplash

A vida é demasiado curta – 49 de 365

a vida é demasiado curta

Hoje refleti na efemeridade da vida. Não há forma de prever quanto durará a minha vida, durante quanto tempo uma situação se prolongará ou qual será o resultado de uma ação.

No meio de tantas bênçãos, de tantos motivos para me sentir cada vez melhor cada segundo é uma oportunidade para usufruir da vida e do que ela me traz.

Se eu alterasse sequer um pequeno acontecimento que ocorreu nos meus 22 anos de vida, não seria quem sou hoje e nem podia afirmar que aceito e respeito o fluxo e processo da vida.

O tempo que eu passo fazendo suposições sobre o que seria melhor e a pré-ocupar-me com a forma como as coisas poderão acontecer, podia ser investido e usufruir de todos os momentos que tenho oportunidade de experienciar.

Se não praticar a valorização, a gratidão e o viver o momento presente, do que é que me serve ter objetivos?

Já me aconteceu ter o que sempre quis nas minhas mãos e simplesmente não conseguir absorver a magnitude disso mesmo. Há que celebrar o alcançar de objetivos e todo o percurso que me leva até lá.

A vida é demasiado curta para perder tempo ansiosa, pré-ocupada ou em negação. Já vivi muito tempo assim, e apesar de saber que isso faz parte do percurso que me trouxe até onde estou hoje, interrogo-me como é que eu poderia gastar tanto tempo me sentindo mal e também porque é que ainda transporto esse estado de espírito comigo.

Aquilo que é encarado como um obstáculo, pode ser usado como um trampolim. Aquilo que considerei um pesadelo transformou-se numa bênção.

A vida é demasiado curta para não usufruir de cada momento, de cada inspiração, de cada bênção que vem até mim…

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Ales Krivec on Unsplash

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