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A alegria da vida – 211 de 365

alegria da vida

Muitas vezes esqueço-me de sentir alegria pela vida. É algo bastante estúpido tendo em conta que cada momento é um motivo para estar alegre (pelo milagre da vida, por exemplo).

Em criança cada momento era uma alegria. Fosse brincar, fosse até mesmo ajudar nas tarefas de casa; havia brincadeira, havia entusiasmo, havia vontade de viver o novo.

Mas com o tempo fui perdendo essa alegria, que foi substituída por indiferença pela vida. Nada interessava e a vida não tinha qualquer chama.

Hoje ainda me vejo por vezes nesse estado. São raros esses momentos, mas ainda fazem parte da minha vida.

No meio de tanta coisa pela qual posso ( e devo) agradecer, no meio de tanta perfeição, no meio de tantos motivos para viver em alegria constante, ainda, por vezes, me sinto ansiosa e com medo.

Sei que é um treino diário a mudança de consciência e que é principalmente uma escolha minha viver uma vida alegre e realizada.

Se em algum momento da minha vida fui alegre, posso sê-lo sempre. A questão aqui é se quero continuar a alimentar o que me faz mal, em vez do que me faz bem. Se quero responsabilizar e culpar os outros por alguma coisa que possa ter acontecido ou se quero recuperar o meu poder  e caminhar para uma vida cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser transparente – 146 de 365

ser transparente

Sempre fui ensinada a esconder aquilo que sentia e pensava, pois demostrar algo tão íntimo era sinal de fraqueza.

Cada vez que reflito sobre este tema, vejo o quão destrutivo isso é.

Comecei por achar que podia esconder apenas as coisas de quem me era mais “afastado”, mas com o tempo fui percebendo que escondia de quem era afastado, de quem me era próximo e principalmente de mim mesma.

Enganava-me achando que estava tudo bem, que eu conseguia resolver o problema, mas a verdade é que não conseguia.

Para poder mudar algo, isso tem que sair “cá para fora”. Tem que vir ao cimo para que eu possa limpar.

Tentar esconder algo que sinto apenas perpetua o que quer que eu esteja a sentir.

Ser transparente não é sinal de fraqueza nem de coragem. É algo inteligente.

É tão bom poder sentir verdadeiramente aquilo que vai cá dentro e poder, dessa forma, alterar aquilo que não quero continuar a sentir.

Medo, tristeza, insegurança; alegria, amor, segurança; todas estas emoções têm que ser “sentidas”, seja para admitir que as sinto e alterá-las através de uma decisão consciente; seja para usufruir delas e fazer da minha vida algo cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Natalie Toombs on Unsplash

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