by Ângela Barnabé | Mai 13, 2018 | 2018

Tenho pensado muito no amor que eu tenho pela vida. No passado, deixei-me ir ao sabor dos ventos e não conseguia sentir-me bem com nada. Os momentos que eu pensava serem de alegria, eram na verdade de euforia. Colocava expectativas nos outros, em acontecimentos e acabava sempre desiludida.
Procurava constantemente um preenchimento, mas aquilo que procurava estava dentro de mim. Eu ficava irritada quando me diziam isto, porque o que eu queria era uma solução mágica para o meu mal-estar.
Uma solução que não me obrigasse a mudar, porque a zona que eu conhecia era confortável e eu não queria ir atrás do desconhecido.
Mas onde nada muda, nada muda e para reavivar a chama da vida eu tinha que alterar a minha postura.
Este trabalho tem vindo a ser feito durante os últimos cinco anos e a cada dia que passa sinto-me melhor comigo mesma, com o mundo e com a vida.
Existem momentos em que ainda me deixo levar por aquilo que parece, mas sei que a responsabilidade é minha e que há uma solução para todo o mal-estar.
Confiar, agradecer e aceitar: palavras e ações que me acompanham todos os dias.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Ishan Srivastava on Unsplash
by Ângela Barnabé | Mai 8, 2018 | 2018

Um ato, por muito banal que seja, pode fazer toda a diferença. Não são só as ações que tenho perante os outros que devem ser com amor; tudo aquilo que faço deve ser com essa mesma energia.
Faz toda a diferença quando faço algo com calma, atenta a todos os gestos e com amor por aquilo que estou a fazer.
Treinei-me para viver a vida à pressa, sempre com foco no que se segue, sempre com urgência para passar à tarefa seguinte. Quando é essa a conduta, como é que eu posso usufruir daquilo que faço?
Não é o tempo que passa que dá valor à vida, mas sim a forma como passo o tempo. Posso apenas fazer uma coisa por dia, mas se isso for feito com amor, de certeza que será bastante importante.
De que serve fazer, fazer, fazer se não se usufrui de nada? A vida é tão curta e passa tão rápido…
Há que fazer, sim, mas fazer com amor, com consciência e principalmente sabendo que estou no lugar certo a fazer a coisa certa.
Os melhores momentos da minha vida foram os mais simples e os mais inesperados. São aqueles momentos em que usufruí que trago na lembrança.
Há que viver e há que amar aquilo que vivo!
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Aaron Burden on Unsplash
by Ângela Barnabé | Abr 24, 2018 | 2018

Já escrevi várias vezes o quanto as minhas experiências culinárias me têm ensinado e o quanto elas têm despertado reflexões.
Nos últimos dias tenho cozinhado mais coisas novas, graças à partilha de experiências com pessoas de outros países e tenho notado uma maior fluidez nos meus atos.
Normalmente, levo a vida muito a sério e noto bastante rigidez na maneira como me comporto e me relaciono com a vida, comigo e com os outros. Essa falta de fluidez afeta tudo aquilo que eu faço, até mesmo cozinhar.
A maior parte das vezes ajo de forma pensada e repensada, não tendo a espontaneidade que desejo e isso faz com que as coisas não fluam com naturalidade.
Ao invés de lutar contra esses traços em mim, comecei a aceitá-los e, desta forma, a permitir a sua mudança.
Cozinhar é na verdade deixar a intuição fluir, aprender com as experiências e saborear não só o resultado final, como também todo o processo de confeção.
A vida é também assim e à medida que altero a minha perspectiva em relação à vida, altero a forma como me comporto em todas as suas áreas.
É incrível ver que quanto mais expando a minha consciência, mais fácil é deixar fluir e melhor consigo usufruir da vida e de todas as suas bênçãos.
Uma pitada de amor, outra de aceitação, outra de gratidão e no final tenho uma boa “refeição” para saborear!
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Jamie Street on Unsplash
by Ângela Barnabé | Mar 24, 2018 | 2018

Eu queria ser especial desde que me lembro. Queria que as pessoas reparassem em mim, que falassem de mim, que eu fosse importante na vida delas. Fazia tudo para chamar a atenção e para que me valorizassem, mas cada vez me sentia pior comigo mesma.
Uma vez li, de um texto de Osho, que a forma de sermos especiais é tornarmo-nos comuns. Eu não quis aceitar isso, pois o meu principal objetivo era ser notada, para ser especial na vida das pessoas.
Olhando para trás, vejo que uma das motivações por detrás daquilo que fiz foi uma procura constante de valorização e de aprovação por parte das pessoas que eu “admirava” e que muitas vezes representavam autoridades na minha vida.
Hoje sinto-me especial e isso não significa que sou mais importante ou de alguma forma superior aos outros.
Quanto mais me “conheço” e expando a consciência para a realidade que me rodeia, mais vejo a importância de cada ser humano e o quão perfeito é o fluxo na minha vida.
As pessoas que me rodeavam estiveram lá para me ajudar a cumprir o papel que eu própria escolhi. “Mascarei-me” de pessoa não merecedora e todos me ajudaram a desempenhar esse papel.
Escolhi ser uma pessoa melhor e cada ser com que me encontro ajuda-me a cumprir isso mesmo…
Sou especial, assim como todos os outros. Sou importante, assim como toda a gente.
Sou o melhor que posso ser e a cada dia que passa permito-me reconhecer a perfeição da vida e o milagre que é o amar-me e aceitar-me como sou.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por chuttersnap on Unsplash
by Ângela Barnabé | Mar 10, 2018 | 2018

É incrível como as coisas podem mudar e quão fácil é alterar o rumo das coisas. Os últimos dias têm sido de reflexão acerca da pessoa que eu era e da pessoa que eu sou e não poderia estar mais surpreendida com os resultados.
O tempo em que eu me foquei nos traços em mim que eu não gostava foi apenas uma forma de adiar a verdadeira mudança. Há que aceitar e principalmente largar para que as oportunidades de mudança surjam e que eu possa reciclar esses traços.
Com o tempo e com a expansão de consciência o que antes era um problema, agora torna-se uma oportunidade para crescer. Novos desafios surgem mas sempre com um novo olhar sobre as coisas e com uma confiança cada vez maior na vida.
É um nascer de uma nova pessoa. Ou melhor, é o libertar de camadas que impediam essa mesma pessoa de evoluir, de “sair cá para fora”.
Tudo acontece no momento certo e todas as possibilidades estão no mesmo lugar!
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Michele Bergami on Unsplash