Com cada experiência que acontece no meu dia-a-dia eu posso escolher aprender algo. E, tendo em conta a ideia de que a vida me traz aquilo que eu preciso para crescer, é fácil ver que tudo acontece por um motivo.
Muitas vezes, deixo-me levar pelas aparências e julgo aquilo
que está a acontecer, não vendo a situação como algo que tem a missão despertar
algo que eu preciso para levar a vida de uma forma mais satisfatória.
Quando as coisas correm “bem”, ou seja, quando aquilo que acontece
está dentro dos parâmetros do que eu considero positivo é fácil aprender a
lição. Mas quando as coisas fogem daquilo que eu espero e me deparo com algo
novo e aparentemente “mau”, a situação muda de figura.
Algo que eu tenho vindo a treinar ( e que é bastante urgente) é em primeiro lugar deixar de rotular as situações como “boas” e “más” e ver tudo sem julgamento, nem preconceito. Depois, para além disso é sair do meu próprio caminho e deixar de pensar que eu é que sei como as coisas devem correr.
Nos últimos dois meses fiz uma “experiência”. Encarei cada situação como aquilo que eu precisava (pelo menos fi-lo durante o máximo de tempo que consegui). Depois em alguns momentos, a tendência para julgar veio e deparei-me com uma postura ansiosa, de quem quer controlar e ter as coisas à sua maneira.
A diferença foi enorme. Quando vi tudo o que acontecia como aquilo que eu precisava, independentemente do que acontecesse, fosse algo novo ou algo que eu já conhecia e que evitava devido ao medo, tudo fluía e retirava sempre uma aprendizagem da situação.
Quando julgava, tudo parecia correr mal e sentia sempre que
podia ter feito mais e melhor. Duvidava de mim e da capacidade da vida de me
trazer aquilo que contribuía para o meu crescimento.
Resumindo tudo isto: cheguei à conclusão que cada passo é uma aprendizagem. Enquanto confiei aprendi aquilo que a vida me queria mostrar. Quando deixei de confiar aprendi que não sei nada e que estou cá para aprender.
Estou satisfeita com o resultado desta “experiência”, porque obtive dela uma grande lição: a minha postura é aquilo que faz tudo fluir e quanto mais segura e confiante na vida estiver, melhor poderei aproveitar cada momento.
Cada vez que faço alguma coisa, crio a possibilidade de aprender mais. Posso aprender como se faz ou como não se faz. Posso aprender formas mais rápidas e eficientes de realizar alguma tarefa ou posso aprender que tudo tem o seu tempo e que nem sempre o objetivo é a rapidez.
Aprendo com as experiências dos outros: com o seu percurso, as suas histórias e aprendo como os conceitos podem criar uma realidade.
Não preciso de passar por determinadas experiências para saber que algo não resulta. Não preciso palmilhar o caminho da falta para valorizar, nem o do sofrimento para saber o que é a felicidade.
A vida é uma aprendizagem constante… Não existe uma regra, nem uma maneira certa para fazer as coisas.
Se aprendi alguma coisa nestes 22 anos de vida é que, independentemente daquilo que eu faça e do resultado das minhas ações, tenho que me sentir bem comigo mesma.
Se eu estiver bem, nunca irei tomar decisões que me levem a estar mal e independentemente do que aconteça, confiarei sempre na vida e em mim mesma.
Aprender com as experiências faz-me valorizar aquilo que já vivi e permite-me usufruir de todo o meu percurso, com confiança e gratidão.
Eu sempre fui daquelas pessoas que, para dar o primeiro passo, tinha que estudar como fazê-lo e se sentir 100% preparada para colocar ação. O resultado era sempre o mesmo: acabava por nunca fazer nada.
Eu não me sentia preparada porque não confiava na vida e em mim. Pensava e repensava, decidia e voltava a decidir, porque não vivia o presente e estava com medo de falhar.
Já agi apesar do medo e da insegurança e com essa experiência cresci e aprendi como fazer melhor. Já agi com confiança e vi as coisas fluírem com facilidade. Já me deixei ficar na indecisão e fiquei apenas com o arrependimento de não ter feito nada.
Eu sei que tudo isto foi experiência e aprendizagem e é interessante ver que muitas vezes deixei de agir porque não queria passar pelo processo de aprendizagem, que me levava ao resultado final.
Queria ser mestre no que quer que fosse, mas queria que isso acontecesse sem qualquer ação da minha parte. Como é que eu poderia querer uma coisa dessas?
Há que ter um foco e um objetivo, mas também há que avançar com confiança, aprendendo a lidar com as situações e sabendo que tudo o que acontece é o que é necessário para mim num dado momento.
É preciso largar, baixar os braços e estar aberta a aprender com humildade, porque no dia em que eu já não precisar de aprender nada a minha missão estará cumprida.
Nos últimos tempos tenho tido a oportunidade de partilhar as minhas aprendizagens, seja neste blog escrevendo os meus artigos, ou de uma forma mais “formal” explicando, por exemplo, como se desenvolve um blog.
Tenho também tido a oportunidade de aprender coisas novas, como pintar a óleo ou a fazer crochet.
A perspectiva de “professora” é interessante porque uma vez que estou numa postura de mais experiência, é fácil ver que depressa os “alunos” irão ultrapassar as dificuldades iniciais e que serão capazes de dominar aquilo que estão a fazer.
Por vezes fico um pouco frustrada quando as pessoas não reconhecem o seu valor e as suas capacidades e duvidam de si mesmas.
Mas comecei a reparar que eu também faço isso. Quando estou a fazer algo pela primeira vez, quero fazer tudo bem à primeira e fazer em pouco tempo o que muitos demoraram algo tempo a aperfeiçoar.
Claro que posso começar a fazer algo novo hoje e sentir-me completamente à vontade com o que estou a fazer, mas isso vem da postura. Vem do largar e de não me levar a sério.
A vida é assim, repleta de aprendizagens. Aprendo com os meus “alunos” e aprendo com os meus professores. Aprendo com as minhas experiências e com as dos outros e ao expandir a consciência vou aperfeiçoando a minha “técnica” de viver.
Junho assinala o meio do ano. É o mês onde começa o verão. Cheira a férias, a sol, a praia…
Nos últimos anos, junho sempre foi sinónimo de pôr ação. É normalmente o mês onde levo um empurrãozinho para andar para a frente. Este ano não foi exceção, e por incrível que pareça, apesar de todos os acontecimentos terem mexido na minha zona de conforto, foi uma das alturas em que me senti mais segura e confiante.
Esperar sentir-me preparada para fazer alguma coisa é uma das maiores formas de boicotar o sucesso na minha vida. Tenho que me lançar no abismo para me crescerem as asas. A vida não acontece dentro da minha zona de conforto… Acontece “lá fora” onde todas as oportunidades de crescer, evoluir e ser uma pessoa melhor se encontram.
Tudo o que experiencio é 100% responsabilidade minha. Enquanto apontar o dedo aos outros, à situação económica, à educação que recebi, vou continuar na posição de vítima e vai ser sempre mais do mesmo.
Este mês, resolvi criar um workshop, para eu poder treinar falar em público e “ensinar” como desenvolver uma mente criativa. A maior lição que aprendi foi que a única coisa que posso fazer para ensinar os outros, ou melhor, para mostrar aos outros como se faz é eu mesma fazer aquilo que digo.
Não é que eu não faça, mas se as coisas funcionam por atração e não por promoção, se eu me limitar a fazer tudo o que faço com amor, boa-vontade e criatividade, as pessoas preparadas para “aprender” virão ao meu encontro, e aí tudo vai fluir com suavidade.
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