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O resultado do caminho – Diários da Mudança

Quando iniciei o meu processo de mudança há 8 anos atrás pensei que ia chegar uma altura da minha vida em que toda a transformação ficava concluída e que eu iria poder aproveitar o resultado de toda a minha caminhada. 

Era mais ou menos como trabalhar toda a vida para depois aproveitar a reforma; a busca pela estabilidade estava ainda a funcionar dentro da minha mente. 

Aos poucos fui percebendo que à medida que ia identificando conceitos limitantes e os substituía por algo mais saudável, continuavam a surgir mais coisas para mudar. Isso ia contra aquilo que eu tinha planeado! A minha ideia era que as situações para trabalhar diminuíssem e não o contrário. 

Aí “caiu-me” a ficha. A mudança não é um processo que estagna, tal como o nome indica. É algo sempre em movimento. 

Quanto mais evoluo e mais expando a consciência, mais aspetos limitantes são trazidos à minha atenção, pois aquilo que está escondido vem à luz e permite que eu veja aquilo que ainda preciso melhorar. 

O que é realmente importante em tudo, e neste caso, no processo de mudança não é o resultado do caminho, mas os passos que dou todos os dias. 

Tem sido uma caminhada bastante produtiva e cada vez mais me sinto em sintonia com a vida. Cá estarei para partilhar o que vou vivendo e aprendendo! 

Ângela Barnabé 

Fluxo, confiança e o melhor caminho a tomar – 283 de 365

o melhor caminho

Não posso controlar como e quando as coisas acontecem. Não posso saber o que é o melhor para mim. Mas posso ditar a forma como as coisas fluem.

Tudo o que acontece na minha vida é reflexo de mim mesma. Se as coisas não fluem significa que eu própria não estou a fluir e que estou muito provavelmente a resistir à vida.

Tenho uma grande tendência para querer controlar, justificando isso com o facto de querer que tudo corra da melhor maneira. Mas a forma de fazer com que tudo corra da melhor maneira é confiar.

Sempre que controlo estrago tudo, a verdade é essa. Posso adiar mais um pouco, posso tentar remediar uma situação mas mais cedo ou mais tarde tenho que fazer as coisas da maneira “correta”.

Cada situação representa uma oportunidade de crescimento. Se algo surge na minha vida estou preparada para lidar com isso.

Então porquê criar medo e ansiedade, se apenas tenho aquilo para o qual estou preparada? Não é bem mais fácil confiar?

Quando eu confio tenho a certeza que as coisas correm bem e posso usufruir de todo o percurso que me leva até àquilo que eu quero.

Quando eu não confio entro em ansiedade, crio aquilo que não quero e fico sempre com a sensação que poderia ter feito melhor.

Tem sido um grande treino confiar na vida e sei que o melhor caminho a tomar é o caminho da confiança, da aceitação e da gratidão.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Sair do meu próprio caminho – 203 de 365

sair do meu próprio caminho

Cada vez vejo com mais clareza que o maior boicotador do meu sucesso sou eu própria. Isso acontece de muitas maneiras, mas penso que a maior de todas é quando eu me impeço de mudar.

Muitas vezes deixo de fazer coisas porque no passado não as consegui fazer (por medo ou falta de confiança). Carrego comigo a imagem do que fui, sem olhar à volta e perceber que tudo já mudou.

Porque as coisas já mudaram de facto. Não sou a mesma pessoa que era quando comecei a ver as coisas de forma diferente. E o mundo, nas suas voltas constantes, também não é o mesmo.

É preciso sair do meu próprio caminho.

Às vezes tenho medo? Sim, ainda tenho medo. Às vezes duvido? Sim, isso ainda acontece.

Mas será que essa minha postura de não querer arriscar me ajuda ou me protege do que quer que eu tenha medo?

Não, muito pelo contrário.

Quanto mais me fecho, quanto mais me agarro a qualquer imagem que tenho de mim mesma, mais crio sofrimento e me impeço de viver.

A vida é mudança constante e eu também faço parte desse movimento. Tentar impedir que as coisas mudem não vai fazer com que isso aconteça; apenas vai adiar o inevitável.

Quanto mais cedo permitir que as coisas mudem, mais cedo me poderei maravilhar com a mudança do mundo e com a minha própria mudança.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O caminho é bem simples – 183 de 365

caminho

O nome do meu blog é “A vida é uma viagem” porque eu realmente penso que a vida é uma viagem. E mais do que isso, considero que eu crio o meu próprio caminho.

O caminho pode ser simples ou complicado; sou eu que decido.

Muitas vezes escolho ir por atalhos, pensando chegar mais rápido ao meu destino.

Outras vezes decido que quero parar por ali, que não preciso caminhar mais, tentando ir contra o fluxo da vida.

Mas naqueles momentos em que me deixo guiar, e que, tenho os meus objetivos em mente, deixo as coisas acontecerem da maneira certa, na altura certa, aí consigo ver a simplicidade da vida.

Eu gosto de complicar, porque uma parte de mim ainda acha que isso deve ser parte da vida. Mas como é que eu posso pensar nisso?

Olho para as plantas, para os animais, para a forma como as coisas acontecem e vejo a perfeição e uma ordem por detrás de tudo.

O que complica tudo e acaba por criar aquilo que eu não quero é a minha interferência e a minha insistência em controlar aquilo que vai acontecer.

O caminho é tão fluído quanto eu quero que seja e a viagem tão agradável quanto eu permita!

Obrigado!

Ângela Barnabé

O caminho do crescimento – 39 de 365

crescimento

É fácil olhar para trás e ver a facilidade com que tudo poderia ter sido feito. Analisar uma melhor maneira de agir também é bastante simples do lugar onde me encontro neste momento.

Mas como é que eu poderia ver algo diferente na altura se tive que percorrer todo este caminho para que isso acontecesse?

À medida que vou avançando nesta jornada que é a vida, mais fácil é aceitar todos os passos que me trouxeram até aqui.

Antes, escolhia sentir-me mal com as coisas que tinham feito, pois estava nesse momento a ver tudo com uma consciência diferente e achava que tinha errado no passado.

Mas não há errado nem certo; tudo faz parte de um processo, de uma caminhada.

Quando pratico e ponho em prática os conceitos que vou “aprendendo” é óbvio que vou evoluir e que vou ver tudo de uma maneira diferente.

O medo de errar significa que não confio na vida e no seu processo.

Quando confio na vida, tudo aquilo que faço está em sintonia com aquilo que é preciso naquele momento. Sejam as palavras, sejam as ações; tudo fluirá de forma perfeita e tudo acontecerá no momento certo.

Se por algum motivo olhar para trás e achar que outra forma de agir está mais em harmonia comigo, basta no momento presente, consoante a minha consciência e vida atual, escolher uma nova postura.

A vida é uma constante aprendizagem e posso usar tudo o que acontece para aprender a ser uma pessoa melhor e criar um mundo cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

 

Foto original por Sergey Zolkin on Unsplash

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