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Tudo corre sempre pelo melhor – 15 de 365

Como já escrevi algumas vezes, tem sido cada vez mais fácil aperceber-me que aquilo que eu vejo como problemático é sempre uma perspectiva criada na minha mente.

Lidar com as situações, encontrar soluções para “problemas” e aprender com aquilo que vai acontecendo não é difícil. Basta descomplicar e confiar que tudo acontece por um motivo.

Mas quando em vez de me focar naquilo que quero, crio cenários mirabolantes na minha mente, que abordam os meus medos e aquilo que não quero que aconteça, as coisas complicam-se um bocadinho.

Porque às vezes ainda me permito navegar pelos mares daquilo que ainda não aconteceu, alimentando “filmes” em que a tragédia é a protagonista e acabo por transportar para o meu dia-a-dia emoções que apenas contribuem para a criação daquilo que não quero.

Felizmente “caiu-me a ficha” e permiti-me ver quanto tempo eu neste processo.

Tendo em conta o quão curta é a vida, o quão grande é o meu papel criador na minha realidade e quanta responsabilidade eu tenho para a criação de um mundo melhor, não é nada inteligente usar o meu tempo com “complicações”.

Se há algo que eu possa ter aprendido nos últimos anos é que tudo corre sempre pelo melhor.

Às vezes no meu do caos das aparências, isso pode não ser percetível. Mesmo passado algum tempo eu posso não ver que o que aconteceu foi o melhor. Mas no encaixar das peças que compõem a minha vida, até hoje, não aconteceu nada que não fizesse sentido.

Posso tentar ter as coisas à minha maneira; sentir-me ansiosa e não confiar na vida; mas depois de toda a “poeira baixar” é claro que toda aquela confusão se passou na minha cabeça e que na verdade tudo fluiria se eu não complicasse.

Grata por este da repleto de perfeição,

Ângela Barnabé

Quem complica a vida sou eu… – 55 de 365

complica

A vida acontece sempre da forma mais simples. As melhores oportunidades surgem sempre na melhor altura; as situações desenrolam-se sempre de uma maneira perfeita. Mas isto apenas acontece quando eu permito.

Sempre que eu penso numa melhor maneira de algo ter acontecido ou que tento manipular as situações, estou a desrespeitar o fluxo e processo da vida e o resultado nunca é o melhor que poderia alcançar.

Olhando para trás, consigo ver inúmeros momentos, em que devido a tentar ter as coisas à minha maneira, acabei metida em confusões, ou melhor, criei situações menos agradáveis que poderiam ter sido evitadas se eu não tivesse interferido.

Pensar em possíveis cenários e naquilo que eu deveria agir quando eles acontecessem; remexer em coisas que disse ou fiz no passado que acabaram por me trazer sofrimento; tudo isto apenas me afasta mais da vida.

Se já está feito não posso desfazer. Se ainda não aconteceu não posso planear.

Mas, posso confiar na vida e focar-me em sentir-me bem comigo mesma, e aí tenho a certeza que nem o que fiz no passado, nem o que vou fazer no futuro, serão motivos de ansiedade ou de culpa.

Se mesmo manipulando, resistindo e controlando fui sempre encaminhada para resultados excelente, imagino se eu deixasse simplesmente flui.

A vida é simples… Quem a complica sou eu…

Ter consciência disto já é o primeiro passo para a mudança e para permitir que a minha vida se torne cada vez mais um paraíso.

Agora basta treinar e sempre que me vejo complicar parar para pensar na perfeição das coisas e na importância do confiar!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Autumn Mott on Unsplash

A mania de complicar – 35 de 365

Estão a ver aquelas pessoas complicadas que de uma coisa bastante simples conseguem criar uma grande complicação? Eu sou uma dessas pessoas.

Sou uma profissional em complicar, em pensar de mais e em gastar mais tempo a pesar as opções do que em agir.

Para mim viver era complicado. Tinha que medir cada ação, cada consequência e todas as possibilidades que poderia conceber antes de tomar uma decisão, pois senão o pior podia acontecer e eu não estaria preparada.

Era uma luta e por vezes ainda me sinto transportar para essa forma de agir. Fazia da vida uma complicação tal que por muito que me tentassem ajudar a descomplicar apenas complicavam ainda mais.

Tenho trabalhado a aceitação desses meus traços, pois o tempo que gastei a rejeitá-los apenas os “agravou” mais.

Tudo é tão simples quando eu permito que o seja. Os conceitos, o controlo e a falta de confiança impedem que o fluxo aconteça.

A questão que me coloco muitas vezes é até que ponto quero descomplicar. Se é isso que eu realmente almejo, peço ajuda, sigo sugestões e tudo começa a fluir.

Se ainda quero continuar a ter razão e a achar que é assim que devo viver nem vale a pena tentar qualquer mudança.

A mudança começa no momento da decisão. Depois da decisão tomada, tenho que pôr ação e ser coerente com aquilo que pretendo alcançar.

A vida é bem mais descomplicada agora e é cada vez mais fácil ver o quanto eu faço “tempestades em copos de água”.

Obrigado por este dia repleto de simplicidade!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Sean Pierce on Unsplash

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