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Um novo dia, infinitas possibilidades e oportunidades

infinitas possibilidades

Existem diversas coisas que eu gostaria que já fossem 100% presentes na minha vida. O amor incondicional, a aceitação, a entrega… Tudo aspetos que transformam uma vida de sofrimento numa vida de serenidade e felicidade.

É fácil cair na “tentação” de me criticar sempre que não consigo aplicar aquilo que sei que funciona e escolho fazer o que sempre fiz, mesmo sabendo que o caminho que estou a seguir só me leva para onde não quero ir.

A crítica e o julgamento das minhas ações apenas acontece porque não estou consciente daquilo que se passa ao meu redor. Se o estivesse, quando as situações acontecessem eu estaria sempre pronta para aproveitá-las e treinar o aplicar de uma nova realidade.

Por exemplo, quando me deparo com uma situação que me faz trabalhar a minha confiança, ao invés de escolher duvidar do fluxo e processo da vida e mais tarde me culpar pela ausência de confiança e pelos resultados que assim crio, posso decidir que é uma excelente oportunidade para aumentar a minha confiança e aplicar o que eu sei que é o que me vai levar a uma vida cada vez melhor.

Cada novo dia tem infinitas possibilidades e oportunidades para praticar aquilo que quero materializar na minha realidade. Estar aberta a isso e estar atenta a tudo aquilo que vai acontecendo garante-me dias cada vez melhores e uma realidade mais harmoniosa com aquilo que quero vivenciar.

Obrigado!

Ângela

Seja o que o Universo quiser – 17 de 365

Seja o que o Universo quiser

Apesar de eu não poder controlar aquilo que acontece e a forma como as coisas se desenrolam, a minha postura influencia os resultados das situações e a maneira como lido com aquilo que me é apresentado.

Se eu não estiver atenta àquilo que vou pensando e às emoções que vou tendo com o desenlace do dia-a-dia, arrisco-me a estar a semear coisas que não quero colher, e na maioria das vezes, a controlar e a manipular.

Toda a ansiedade que eu possa sentir é causada pela falta de confiança na vida, que me leva a procurar ter as coisas à minha maneira para que tudo “corra bem”. O problema é que eu não sei o que é o melhor nem o que é correr bem, senão não tinha chegado ao ponto que cheguei na minha vida.

E se por um lado tenho uma voz que me diz que as coisas têm que acontecer de uma maneira para que tudo esteja bem, existe outra que sabe que não é bem assim e que duvida da minha capacidade de escolher o que é “bom”. E existe ainda outra que independentemente do que eu escolha fazer, arranja sempre algo que poderia ter sido feito de uma forma diferente.

Uma solução para calar todas as vozes e deixar de querer ter as coisas à minha maneira é pensar ( e às vezes dizer mesmo em voz alta): Seja o que Universo quiser (ou Deus ou a vida, ou qualquer outra entidade que eu possa considerar superior).

O que é que esta frase faz? Primeiro não me permite pensar na vasta gama de possibilidades que podiam ou deviam acontecer porque não é a minha vontade que está em jogo, mas sim a de algo que com certeza tem uma visão bem superior e melhor daquilo que é bom para mim.

Depois, responsabiliza-me porque só após desempenhar o meu papel, ou seja, pôr ação e largar, posso delegar o resto do processo ao responsável seguinte, que neste caso é a Vida, o Universo, Deus, etc…

Grata por este dia repleto de alegria,

Ângela Barnabé

À procura da familiaridade – 6 de 365

familiaridade

Quando se tem medo da vida, evitam-se situações que possam trazer consigo emoções com as quais não se quer lidar e é mais que “normal” a procura pela familiaridade.

E, apesar de eu ter em mente que é para lá da linha do conhecido que existe o espaço suficiente e necessário para crescer, ainda dou por mim focada em procurar uma sensação de estabilidade para nela basear a minha segurança.

A vida e o seu processo e fluxo têm-me mostrado que aquela sensação de segurança que muitas vezes procuro pode ser mantida sempre e que não deve depender de nada exterior. E como é que isso me tem sido mostrado?

Primeiro sou diariamente “posta à prova” por diferentes situações que me incentivam a lidar com tudo aquilo que me impede de usufruir de uma vida plena. Exemplo, fico ansiosa com o ter que fazer alguma tarefa nova? Então tenho a oportunidade de fazer coisas novas de maneira a lidar com essa ansiedade.

Estou insegura relativamente às minhas capacidades? Inúmeras situações que me fazer ter uma perspectiva diferente de mim surgem e tenho espaço para me analisar e valorizar, sendo que por vezes até sou “confrontada” com a ideia que os outros têm de mim.

E o que é que este “mexer na zona de conforto” tem a ver com a procura de familiaridade e com a criação de alternativas para isso?

A vida, com essa constante apresentação de situações, mostra-me que:

Eu tenho a capacidade para lidar com tudo aquilo que acontece, porque para além de ser aquilo que eu preciso para o meu crescimento, as ferramentas são baseadas na transformação das limitações em bênçãos ( e isso parte da minha postura em relação a mim mesma);

A familiaridade, o conforto e a segurança vêm da confiança na vida, no Universo, em Deus; não interessa o nome que eu lhe dê. Mas vêm sobretudo de dentro de mim, da confiança em mim própria e na postura que eu coloco.

Resumindo: a segurança vem de dentro de mim. Quanto mais me deparo com situações que “mexem” comigo e que me fazem aumentar a segurança, mais segura me sinto. Quanto mais segura me sinto, mais me sinto em casa e aquela sensação de familiaridade acompanha-me onde quer que eu vá.

A procura da familiaridade no conhecido é um engano, porque quanto mais me fecho, mais medo e insegurança sinto. Aquele “calorzinho” que a segurança me traz está dentro de mim, em qualquer momento. Basta que eu me conecte com a certeza e autoconfiança na vida e principalmente em mim.

Grata por este dia repleto de situações que me permitem ser uma pessoa cada vez mais segura,

Ângela Barnabé

A criança dentro de mim – 290 de 365

a criança dentro de mim

Em criança eu era extrovertida e apaixonada pela vida, assim como a maioria das crianças o são. Adorava desafios, coisas novas e havia uma satisfação em ultrapassar os limites a que me ia propondo.

À medida que fui crescendo, criei conceitos em relação à vida e fui-me fechando ao mundo, perdendo aquela alegria de viver.

Mas será que perdi essa alegria? Ou será que ela estava adormecida debaixo dos medos e inseguranças, criados pelos conceitos em relação à vida?

Se eu era tão confiante em mim, se gostava tanto de coisas novas e apreciava o fluxo da vida, será que não posso voltar a sentir tudo isso?

Aquela criança entusiasmada pela vida ainda está dentro de mim. Aquele ser que acordava todos os dias na expectativa do que poderia acontecer ainda cá está.

Manter viva a criança dentro de mim não significa ser imatura, como eu pensava. Significa levar a vida com leveza, sem preocupações. Significa sonhar e arriscar, sem medo.

A criança dentro de mim está aqui, à espera para brilhar, livre de conceitos, de medos, de inseguranças e de dúvidas.

A cada dia que passar fico cada vez mais maravilhada pela forma perfeita como as coisas acontecem. Fico também admirada com a minha insistência em querer que as coisas aconteçam à minha maneira, mesmo vendo a perfeição do fluxo natural das coisas.

Eu não tenho que tentar controlar; tenho que usufruir. Eu não tenho que ter medo; tenho que confiar. Eu não tenho que sobreviver mais um dia; tenho que viver plenamente cada segundo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Deixar o medo dominar – 285 de 365

medo dominar

Neste momento todas as possibilidades estão disponíveis e encontram-se no mesmo lugar, aqui e agora.

Posso escolher pensar naquilo que quero que aconteça. Posso escolher focar-me no que não quero que aconteça. Ou então posso deixar que aconteça o melhor, fazendo apenas aquilo que é a minha parte.

A minha parte não é pensar na forma de as coisas acontecerem. A minha parte é pôr ação e largar.

Muitas vezes deixo o medo dominar e foco-me em tudo aquilo que não quero que aconteça. Faço as coisas com base na falta de confiança e independentemente do resultado sinto sempre que falta alguma coisa.

Ainda bem que a vida é minha melhor amiga e não materializa todas aquelas possibilidades que eu concebo na minha mente, porque senão provavelmente não estaria aqui a escrever este artigo.

Ainda não confio na vida. Ainda me deixo levar pela aparência e reajo às situações. Mas tenho consciência disso (que é o primeiro passo para mudar) e tenho treinado sempre a mudança e a expansão da consciência para uma realidade onde impere o amor e a gratidão.

Uma forma de eu me sentir segura amanhã é sentir-me segura hoje. Não interessa o que irá acontecer amanhã, seja algo que quero evitar ou alguma coisa pela qual não posso esperar; o futuro é criado no momento presente.

Deixar o medo dominar é uma escolha, assim como deixar a confiança dominar. Resta saber o que é que eu quero alimentar: uma vida plena em que me deixo fluir sem controlar ou uma vida de sofrimento, onde o querer as coisas à minha maneira governa tudo o resto.

Obrigado!

Ângela Barnabé  

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