Viver como uma criança – 130 de 365
No meio de tanta coisa que vivo no dia-a-dia é fácil, ou melhor, treinei-me para que seja fácil perder-me daquilo que realmente importa. Isso faz-me pensar em quando eu era criança.
O tempo não importava. O frio, o calor ou outra coisa exterior também não tinha importância. O que importava era a alegria do momento.
Eu achava que crescer implicava perder essa alegria e que ser adulto trazia consigo o peso da responsabilidade. À medida que expando a minha consciência, esses conceitos vão se alterando.
Crescimento é mudança e isso traz maturidade e experiência.
Será que não posso vibrar com cada momento e não me preocupar com o futuro nem me ocupar com o passado? Será que não posso viver como uma criança?
Por um lado perdi a alegria de viver o momento, mas por outro continuei a fazer birras quando as coisas não corriam à minha maneira.
Mas posso mudar. Posso deitar abaixo todas as barreiras que me afastam da vida e sentir realmente aquilo que acontece.
Porque na verdade tudo aquilo que fui fazendo foi afastar-me da vida, com medo de sofrer. E porque é que eu sofria? Porque não sabia lidar com as emoções e com as situações.
Mas hoje, enquanto aprendo a trabalhar aquilo que é necessário e deito fora todos os conceitos obsoletos, posso finalmente voltar a viver.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Wendy Aros-Routman on Unsplash