Todos os momentos são momentos de criação. Seja por defeito ou por intenção eu encontro-me sempre em processo criativo.
Isto fez-me pensar em quantas e quantas vezes me ponho a imaginar cenários sobre o que poderá acontecer? Quantas vezes deixo que existam na minha mente possibilidades criadas pelo medo ou pela dúvida, permanecerem e serem alimentandas na minha mente?
Para poder criar a minha realidade com intenção, tenho que estar atenta àquilo que crio na minha mente. Devo focar-me naquilo que quero materializar e não naquilo que quero evitar que aconteça.
Se quero colher milho, não posso semear trigo, não é?
Mas antes de semear, tenho que preparar o terreno. E a melhor forma de o fazer é confiar na vida e melhorar a minha autoestima.
Ao melhorar a minha autoestima, estarei focada apenas naquilo que me trará benefício e que contribuirá para o meu crescimento e melhoramento constante. Ao confiar na vida possibilitarei que tudo flua da melhor forma e que aconteça tudo no timing perfeito.
Ontem, durante a tarde, tomei consciência de uma coisa: dou por mim mais vezes focada naquilo que aparentemente me “falta” do que em gratidão àquilo que tenho. E isso levou-me a duas conclusões.
Aquilo que eu considero que me falta não é mais do que uma ilusão. Sempre que eu acho que me falta algo, é porque estou a tentar preencher um vazio interior, que só será preenchido, não quando alcançar aquilo que considero em falta, mas sim quando valorizar aquilo que tenho e tiver uma relação plena de amor comigo mesma.
Se eu me sentir bem, estarei sempre em gratidão e aceitação àquilo que acontece. Estarei focada nas bênçãos que me são trazidas e não quererei que as coisas aconteçam à minha maneira.
Portanto, a única coisa que realmente me falta é confiar na vida.
Nos últimos dias, tenho feito algumas viagens ao passado. Viagens essas com o intuito de libertar mágoas, ressentimentos e outras coisas que me ancoram e me impedem de seguir em frente e criar uma realidade livre de mal-estar.
Isso fez-me voltar a sentir coisas que tinha guardado cá no fundo, pois o simples facto de pensar nelas doía-me e provocava-me tal desconforto que eu só queria que desaparecessem da minha memória.
E aparentemente foi isso que aconteceu; eu não me lembrava da maior parte das coisas que surgiram na minha mente nos últimos dias, mas a verdade é que tudo isso estava a rodar em plano de fundo, interferindo com as minhas decisões e com a forma como me sinto.
Voltei à minha adolescência. E isso fez-me voltar a sentir algo que esteve muito presente nessa altura: o não gostar de mim.
Eu sentia uma grande impotência em relação a esta situação. Quanto mais eu queria que gostassem de mim, menos isso acontecia. E se eventualmente alguém demonstrasse algum tipo de apreciação em relação a mim, eu sentia-me mal porque não me sentia merecedora.
Não havia forma de mudar a situação, pensava eu. Mas hoje sei que há.
Tenho que mudar a forma como me vejo a mim mesma. Abandonar todo o tipo de pensamentos negativos em relação a mim ( e à vida), libertar-me daquilo que me provoca sofrimento, como os ressentimentos e mágoas, e focar-me apenas na beleza da vida e da pessoa que sou.
Quando faço isso, nasce uma nova versão de mim mesma. Uma “Ângela” que se sente bem consigo, com a vida e com os que a rodeiam. Uma “Ângela” que permite que a vida flua. Uma “Ângela” que escolhe o bem estar em vez do mal-estar.
Ela está lá sempre à espera. Basta escolher que seja ela a personagem principal.
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