Todos as manhãs tenho a oportunidade de começar o dia da maneira que eu quiser. Posso estar expectante daquilo que estas novas vinte e quatro horas me trarão ou posso entrar logo em resistência mesmo antes do dia começar; a escolha é minha.
Muitas vezes dou por mim a justificar o meu estado com aquilo que está a acontecer à minha volta. Mas sei que é apenas uma forma de me tentar enganar.
O que está a acontecer à minha volta não será o resultado daquilo que eu estou a emanar? Não será uma forma limitada de ver a realidade que me leva a ver as coisas de uma determinada perspetiva?
Em todos os momentos cabe-me a mim escolher o que quero sentir, para poder criar a minha realidade com base nisso.
Se eu quero um mundo de abundância, de alegria e se olho à minha volta e não é isso que vejo é porque eu própria não estou a ser aquilo que quero criar.
Nos momentos em que me entrego ao fluxo, apenas existe fluxo. Nos momentos em que sou alegria, tudo é alegria. Nos momentos em que deixo que a abundância faça parte da minha vida, tudo é abundância.
Não sei o que motivou este meu comportamento, mas a verdade é que durante muito tempo me treinei para pensar no que poderia correr mal.
O meu foco, através desta minha forma de agir, estava sempre no pior que poderia acontecer.
Às vezes aquilo que eu mais temia acontecia e eu pensava em como eu tinha razão em estar preocupada. Outras, quando tudo corria de forma tranquila, nunca me sentia serena, pois estava sempre à espera que algo surgisse e arruinasse o momento.
No fundo, o que é que corria mal? Eram as coisas que eram más ou era a minha postura que já estava nisso mesmo?
O mal-estar que eu sentia era causado pelo meu foco e pela ocupação da minha mente por coisas que eu não queria. Correr mal ao bem não é algo já definido, tem a ver com a minha postura.
Já aconteceram situações bastante “graves” na minha vida e eu lidei com tudo como sendo o melhor que me podia ter acontecido. Mas também já considerei autênticos desastres coisas sem importância nenhuma.
O pior que pode acontecer é eu não estar bem comigo mesma e decidir com base no medo, na dúvida ou fazer para que gostem de mim.
E o melhor de tudo é que isso é uma escolha minha. Posso decidir estar bem ou posso escolher estar mal!
Ultimamente tenho experimentado fazer em casa coisas que normalmente compraria, principalmente a nível alimentar.
Tenho ficado surpreendida com o sabor das coisas, porque naturalmente é bem diferente do sabor dos alimentos comprados.
Posso dizer que o sabor “real” do pão, por exemplo, será daquele que eu cozi em casa, uma vez que apenas tem os ingredientes que supostamente deveria ter.
Isto despertou-me para uma reflexão.
Durante muito tempo a vida tinha um sabor amargo e injusto. Os “ingredientes” que eu usava não eram os melhores e a receita que eu seguia já tinha passado à história.
Um dia foi-me mostrado uma nova receita e uma nova lista de ingredientes e então pude saborear a verdadeira vida. Ou melhor tive acesso a algo muito mais “saboroso” do que poderia imaginar.
Como apenas tinha consciência do medo, só poderia encontrar medo. O amor deixava-me um sabor amargo na boca. A felicidade era temporária e dependia do exterior.
Mas hoje, como atualizei o conceito tanto da vida como dos conceitos de amor, felicidade, responsabilidade, etc…. já posso criar algo que realmente me deixe satisfeita.
Hoje é a centésima reflexão de 2018 e posso afirmar que escrever estas reflexões tem contribuído muito para o meu crescimento.
Algumas reflexões deixam-me mais “orgulhosa” porque sinto que naquele dia fui capaz de me transportar para um determinado estado de espírito. Mas naqueles dias em que escrevi sobre temas que me “incomodavam” mais, pude aprender com as experiências e alcançar os objetivos pretendidos com estas reflexões: partilhar todos os momentos do meu crescimento.
A vida é aquilo que eu faço dela e à medida que vou descobrindo novos ingredientes e novas receitas, a vida vai se tornando mais doce e mais agradável.
Apesar de durante muito tempo achar que só alguns é que tinham a sorte de viver um vida de sonho, recheada de realizações, hoje cada vez mais vejo que essa possibilidade é para todos, e mais importante, que eu posso escolher que isso aconteça comigo.
Olhando para a minha vida no passado, posso ver que tudo estava no mesmo lugar: o amor que eu procurava estava lá, a felicidade que eu buscava também; tinha apenas que expandir a minha consciência para essa realidade.
Hoje escolho uma vida de felicidade, sabendo sempre que é da minha responsabilidade a criação da minha realidade.
Tudo está no mesmo lugar e basta abrir-me a uma possibilidade para que a vida se encarregue de me apresentar as oportunidades para que tudo se materialize e para que eu possa criar aquilo que eu desejo.
Se aquilo que eu vivo neste momento não me satisfaz totalmente, tenho a possibilidade de mudar.
Mas se a minha vida é recheada de felicidade, abundância e prosperidade, se eu continuar sempre com a postura de crescimento constante, de certeza que a cada dia que passa a minha vida será cada vez melhor.
Obrigado por este dia e por todas as oportunidades de ser uma pessoa cada vez melhor.
Aqui estou eu mais uma vez a escrever sobre escolha.
Eu fui sempre livre para escolher aquilo que realmente queria, aquilo que no meu íntimo eu ansiava e buscava.
No passado, por inúmeros motivos, fiz escolhas e apesar daquilo que eu pensei durante muito tempo, escolhi aquilo que queria escolher.
Crenças que me limitavam não permitiam sair da zona de conforto. Medos, inseguranças, dúvidas… Um cocktail ótimo para tornar qualquer tarefa impossível.
Mas fui eu quem escolhi trazer todas aquelas crenças para a minha vida e que por muito que a vida me mostrasse outra forma de ver as coisas, continuei sempre a escolher viver limitada.
Da mesma forma que escolho agora derrubar barreiras que me afastam da vida, no passado decidi criar cada vez mais muros entre mim e o fluxo e processo das coisas.
Todo este discurso serve simplesmente para me relembrar da minha responsabilidade no desenrolar da minha vida e de todos os acontecimentos que experienciei até hoje.
Foi mais “fácil” durante muito tempo apontar os dedos aos outros, mas a única forma de exercer uma mudança, é mudando aquilo que eu sou, a minha postura e finalmente assumir o comando da minha vida.
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