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Fazer a diferença – 275 de 365

fazer a diferença

Eu pensava que para fazer a diferença eu tinha que ser especial. Não podia ser igual aos outros, tinha que me destacar, tinha que fazer com que reparassem em mim.

Então passava uma grande parte do tempo tentando ser algo de destaque na vida das pessoas, fazendo coisas para agradar, pondo máscaras, fingindo ser algo que não era, para que eu me sentisse especial, para que sentisse que tinha valor.

No fundo, ao procurar fazer a diferença eu procurava sentir-me a fazer parte. Fosse na minha família, no meu grupo de amigos… Queria que gostassem de mim porque tinha uma baixa autoestima, mas também queria sentir que o meu tempo de vida era utilizado para algo útil para a humanidade.

Para fazer a diferença só preciso de ser eu própria. Isto não é nenhuma novidade nem nada que já não tivesse sido dito milhares de vezes por diferentes pessoas ao longo da história, mas às vezes é preciso relembrar.

A minha experiência é única. As minhas escolhas, as minhas situações para trabalhar, aquilo que eu decido experienciar fazem de mim alguém diferente de qualquer pessoa.

Cada vez que eu escolho estar bem eu estou a fazer a diferença. Faço a diferença para mim e para toda a humanidade, porque mais uma célula deste planeta fica bem.

A busca de ser diferente e especial apenas me faz mais comum e apaga aquilo que é a minha essência.

Quanto mais tomo consciência que cada um de nós tem uma missão a desempenhar e que o objetivo não é ser melhor que ninguém, mas sim uma pessoa melhor para mim mesma, alguém com quem eu posso contar e que em vez de se focar em dificuldades cria soluções, mais me apercebo da importância que cada um de nós desempenha neste planeta.

Eu faço a diferença quando sou eu mesma, quando me sinto bem e quando escolho ser feliz.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O mundo não gira à minha volta – 150 de 365

o mundo não gira à minha volta

Desde que me lembro que gosto de ser o centro das atenções. A minha procura constante por isso levou-me a um lugar não tão luminoso como esperava.

Como já escrevi algumas vezes, eu queria sentir-me importante na vida das pessoas, queria saber que de alguma maneira eu tinha valor para elas.

Para isso era necessário que eu fosse especial e para isso tinha que me esforçar para me transformar em algo que as pessoas desejassem ter nas suas vidas.

Nunca poderia estar tão errada.

Não há que ser o centro das atenções. O mundo não gira à minha volta ( e ainda bem).

Tudo tem a sua ordem e o meu papel é deixar que as coisas fluam da melhor maneira possível.

É bom saber que eu sou importante, mas para isso não é necessário nenhum esforço, nem tentar agradar a ninguém.

Basta ser eu mesma. Basta ter como intenção ser cada vez melhor para viver num mundo melhor.

Basta sentir-me bem comigo mesma e abordar a vida de braços abertos, com entusiasmo e principalmente fazer de cada segundo algo que mereça a pena ser vivido.

Tenho que me sentir com valor e isso não pode depender da postura dos outros.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Aaron Burden on Unsplash

Ser especial – 82 de 365

especial

Eu queria ser especial desde que me lembro. Queria que as pessoas reparassem em mim, que falassem de mim, que eu fosse importante na vida delas. Fazia tudo para chamar a atenção e para que me valorizassem, mas cada vez me sentia pior comigo mesma.

Uma vez li, de um texto de Osho, que a forma de sermos especiais é tornarmo-nos comuns. Eu não quis aceitar isso, pois o meu principal objetivo era ser notada, para ser especial na vida das pessoas.

Olhando para trás, vejo que uma das motivações por detrás daquilo que fiz foi uma procura constante de valorização e de aprovação por parte das pessoas que eu “admirava” e que muitas vezes representavam autoridades na minha vida.

Hoje sinto-me especial e isso não significa que sou mais importante ou de alguma forma superior aos outros.

Quanto mais me “conheço” e expando a consciência para a realidade que me rodeia, mais vejo a importância de cada ser humano e o quão perfeito é o fluxo na minha vida.

As pessoas que me rodeavam estiveram lá para me ajudar a cumprir o papel que eu própria escolhi. “Mascarei-me” de pessoa não merecedora e todos me ajudaram a desempenhar esse papel.

Escolhi ser uma pessoa melhor e cada ser com que me encontro ajuda-me a cumprir isso mesmo…

Sou especial, assim como todos os outros. Sou importante, assim como toda a gente.

Sou o melhor que posso ser e a cada dia que passa permito-me reconhecer a perfeição da vida e o milagre que é o amar-me e aceitar-me como sou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por chuttersnap on Unsplash

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