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Estar bem ou estar mal – 84 de 365

estar mal

Ao contrário do que eu pensava, aquilo que os outros sentem não pode ditar aquilo que eu sinto.  Durante muito tempo deixei que o bem-estar (ou a ausência dele) dos outros influenciasse o meu estado de espírito.

Para que eu estivesse bem, todos tinham que estar bem e isso necessitava de um esforço muito grande da minha parte. Ficava muito frustrada quando, após algumas ações da minha parte, as pessoas continuavam a escolher estar mal.

Isso é uma maneira bastante estúpida de viver.

Hoje sei que aquilo que eu tenho conhecimento é da minha responsabilidade, mas eu não tenho qualquer direito de querer alterar aquilo que os outros sentem.

Posso disponibilizar-me para ajudar caso alguém necessite, mas nunca posso pôr a responsabilidade aquilo que o outro sente nas minhas mãos.

Isso simplesmente não me pertence.

É da minha responsabilidade estar bem, independentemente daquilo que esteja a acontecer.

Não é possível ficar indiferente àquilo que acontece por todo o mundo, mas se eu estiver mal apenas estou a contribuir para perpetuar o mal-estar.

Quando estou bem sou capaz de tomar decisões que beneficiem toda a gente, tenho ações com base no amor e de certeza que estou a contribuir para um mundo melhor.

Se estiver mal é mais um a sentir-se mal. Se estiver bem é mais um a sentir-se bem.

Eu posso escolher estar bem ou estar mal e tenho a certeza que se escolher estar bem tudo vai ficar bem melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Tim Wright on Unsplash

O que é que eu escolho? – 36 de 365

escolho

Estar bem ou estar mal é uma escolha, como tenho escrito nestas reflexões diárias.  Ao longo do tempo fui justificando o meu estado “emocional” com as circunstâncias, mas a verdade é que independentemente do que acontece quem decide o que eu vou sentir sou eu.

Muitas vezes busquei o mal-estar, a pré-ocupação e a ansiedade pois apenas estava habituada a viver naquela realidade. Era impossível para mim conceber passar nem que fosse um segundo sem estar ansiosa.

No fundo, eu queria sentir-me plena e de bem comigo mesma, mas ao pôr a responsabilidade daquilo que sentia em algo exterior, nunca me era permitido ter poder sobre mim mesma.

Quando comecei a assumir a responsabilidade da minha vida, apesar de me ter sido apresentada a solução para os meus problemas, foi bastante complicado para mim assumir o comando daquilo que sentia e pensava, pois acabaram-se as desculpas.

Por um lado queria acabar com o sofrimento, mas por outro não queria abrir mão daquilo que o causava.

Hoje escolho ser responsável…

Sempre achei que ia chegar um momento em que iria atingir o pico do crescimento, da responsabilidade e a partir daí iria deixar de ter que trabalhar situações, usufruindo então da “vida”.

Se isso acontecesse estaria a escolher não viver. Vida é crescimento, é um vaivém constante de situações que podem contribuir para um bem-estar cada vez maior ou para uma degradação constante.

São as situações que me fazem praticar aquilo que quero aprender e que quero ser e a escolha é sempre minha.

Quero estar bem ou quero estar mal?

Obrigado por este dia repleto de escolhas!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Nikhita Singhal on Unsplash

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