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A vida está sempre a acontecer – 128 de 365

a vida está sempre a acontecer

Durante muito tempo eu pensei que querer adiar aquilo que tinha que fazer, como por exemplo, adiar coisas que tinha que trabalhar em mim, não me traria consequências. Sim, eu reconhecia que tinha algo a melhorar, mas ainda me deixava levar por aquilo que costumava fazer.

Mas, entretanto, comecei a ver que adiar não era uma boa maneira de lidar com as situações e que quanto mais rápido eu pusesse ação na mudança, melhor seria para mim.

É claro que culpar-me por não ter feito mais cedo é pior do que aquilo que não fiz, portanto decidi não enveredar por esse caminho.

Muitas vezes disse que queria já ter alcançado aquilo ou ter deixado de fazer isto, mas em muito poucas ocasiões, essas palavras foram acompanhadas por ações.

A vida está sempre a acontecer e não há que adiar. A cada momento há novas oportunidades, novas experiências e mais espaço para uma expansão da consciência.

A forma como a minha vida se desenrola depende apenas de mim.

Em vez de guiar pelos caminhos da vida com o “carro travado”, tentando ao máximo adiar a mudança ou o ter que trabalhar algum aspeto, o melhor é mesmo deixar fluir e “pôr o pé no acelerador”.

Há que ter paciência ao longo do percurso e não querer as coisas para ontem, porque a ansiedade na mudança apenas impede que ela se concretize.

Cada passo é importante e quanto mais depressa me puser a caminho, mais rápido chegarei ao meu destino!

Obrigado!

Ângela Barnabé

 

Foto original por Jon Phillips on Unsplash

Decisões para a vida toda – 118 de 365

vida toda

Quando comecei a ver a vida de uma outra maneira, muitas vezes saiu da minha boca: ”Nunca mais faço isto…” ou então “vou fazer isto sempre…”.

Na maior parte as vezes (e se calhar mesmo em todas) acabava por fazer aquilo que eu tinha negado e não fazia mais aquilo que tinha prometido sempre fazer.

Tomava decisões para a vida toda sem sequer pensar na possibilidade de mudança, sem sequer considerar que com o tempo poderia encontrar algo bem melhor para me guiar e orientar na minha vida.

Hoje, olhando para trás vejo-me frustrada em diversos momentos por repetir os mesmos “erros”  e por nunca manter bons hábitos.

Mas sei que isso acontecia porque não estava a viver o momento. Aquilo que tenho para viver é o agora, o momento presente, e aquilo que decido agora está em sintonia com o que sinto.

Hoje posso decidir algo que está em conformidade com aquilo que estou a sentir e a vibrar. Amanhã será um outro dia e poderei escolher algo que espelhe aquilo que quero experienciar.

Só por hoje escolho isto… Só por hoje decido aquilo… Isso sim resulta.

Não posso querer abarcar tudo de uma vez e sem a mínima consciência daquilo que poderá acontecer e daquilo que está à minha espera no futuro, decidir aquilo que quererei.

Isso leva-me à rigidez, ao controlo e ao não usufruir daquilo que me é dado no momento.

Muitas vezes me relembro que hoje é um dia e que amanhã será outro.

Hoje decido estar bem. Amanhã logo se verá. Mas se hoje decidir de forma consciente e estiver realmente bem, com certeza que amanhã estarei bem melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Niklas Veenhuis on Unsplash

O mundo é um reflexo de mim mesma – 77 de 365

reflexo

Quanto mais expando a minha consciência, mais me apercebo do quanto o mundo é um reflexo de mim mesma.

Se me sinto bem comigo mesma, tudo vai fluir na perfeição; o dia é aproveitado ao máximo, consigo fazer diversas tarefas e sinto-me sempre realizada. As pessoas com que me encontro contribuem com pequenos atos para o meu crescimento pessoal e sou presenteada com pequenos “milagres” em cada novo ciclo de 24 horas.

No passado as coisas não eram bem assim. Sentia-me mal e por muito que me fossem apresentados motivos para me sentir melhor, o meu foco era sempre em algo que me trouxesse algum tipo de ansiedade ou medo.

O foco mudou e a consciência expandiu-se. Consigo ver as coisas de outra perspectiva e permito que tudo se desenrole de uma maneira diferente.

Quando limito as possibilidades, através de uma consciência mais fechada, só posso colher aquilo que se encaixa na visão que tenho naquele momento.

Se me sentia mal comigo mesma, não conseguia conceber sentir-me bem, nem mesmo viver num mundo em que todos se valorizassem e me ajudassem a crescer.

Apenas mudando a minha consciência e alargando os limites da minha visão, pude deixar que determinados acontecimentos “entrassem” na minha vida.

Não foi só mudar a perspectiva, foi também um alargar de horizontes. Hoje sei que o mundo é um espelho e se quero ver uma melhor imagem refletida, tenho que projetar algo melhor.

Se quero que a imagem no espelho se expanda, tenho eu própria que permitir que a minha consciência de expanda e crie algo cada vez maior.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Jonathan Knepper on Unsplash

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