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Estar bem é fazer a minha parte – 292 de 365

minha parte

O mundo é o reflexo de mim mesma. A realidade que eu experiencio é baseada nas minhas crenças e quanto mais me melhoro a mim, mais melhoro o meu mundo.

Estar bem é fazer a minha parte e ser responsável por um mundo cada vez melhor.

Muitas vezes pensei que estar bem comigo e com o mundo que me rodeia era algo louvável, como se eu merecesse algum reconhecimento especial por escolher estar bem.

Mas a verdade é que para além de ser o meu papel estar bem, porque para desempenhar qualquer papel que eu tenha que desempenhar tenho que o fazer, qual é o motivo para escolher algo diferente?

Qual é o motivo para de entre todas as possibilidades de me sentir grata, de me sentir a fazer parte do todo e de me sentir confiante, eu escolher sentir-me insegura, com medo e ingrata por aquilo que a vida me traz?

A vida é demasiado curta para me focar naquilo que não quero e para não viver cada segundo ao máximo.

Ninguém sabe se está vivo amanhã. Se eu estiver mal neste momento, posso estar a fazer com que o último momento da minha vida seja desperdiçado estando mal.

E mesmo não sendo o último, estou a desperdiçar um momento criando mais mal-estar para o mundo.

Quanto mais tempo eu estiver bem, mais tempo eu garanto que estou bem nesta viagem tão curta e ao mesmo tempo tão longa que é a vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Lutar ou fazer a minha parte? – 119 de 365

fazer a minha parte

Quando comecei a tomar consciência da loucura ou da ignorância que movia muitas das minhas ações e que no fundo movia as ações dos outros, fiquei zangada.

Zangada comigo, com o mundo, com o sistema, com  a educação vigente. Comecei a atirar opiniões para todos os lados e a achar que toda a gente tinha que mudar e passar a pensar como eu.

Ficava indignada quando via, por exemplo, fazer a alguma criança algo que me tinha levado a criar uma limitação.

Com o tempo fui tomando consciência de que o facto de eu lutar contra algo apenas o fazia crescer e que em vez de estar a contribuir para uma mudança naquilo que ia acontecendo, estava perpetuando aquilo que tanto queria evitar e eliminar.

Eu identifiquei algo que não fazia sentido na minha vida e que apenas me trazia mal-estar. Nesse momento a única ação a tomar é aceitar e agradecer toda a experiência que isso me trouxe.

Depois, devo mudar a minha postura e a minha consciência para que eu não perpetue esse comportamento.

Em vez de lutar tenho que fazer a minha parte e com toda a experiência que adquiri, ser um farol para aqueles que também despertam para uma nova visão.

Cada vez que resisto contribuo para uma onda de resistência. Mas quando faço a minha parte (estar bem) contribuo para a onda de mudança.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Adrien Gonin on Unsplash

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