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Não há como voltar atrás – 142 de 365

voltar a trás

Muitas vezes, quando comecei a ver a vida de uma forma bem mais agradável, resisti a novas formas de fazer as coisas. Ouvia o que me era dito, mas tentava fazer da maneira que sempre fiz.

Isso não resultava lá muito bem, ou melhor, os resultados que eu tinha não eram como antigamente e eu questionava o que estava por detrás disso.

Quando eu ouvia que havia uma forma diferente e bem melhor de fazer as coisas, a minha consciência expandia para novas possibilidades. Portanto quando eu insistia em fazer as coisas como sempre, existia uma parte de mim que já sabia fazer diferente.

Se eu sabia fazer diferente, é  porque algo mudou e se algo mudou, as coisas não poderiam ser da mesma maneira.

Eu sempre fiz o que era melhor que sabia fazer na altura e quanto mais a consciência se expande melhor posso fazer.

Quando se vive na escuridão e se vislumbra luz não há como voltar atrás. Podemos cobrir os nossos olhos para nos isolarmos da claridade, mas a memória está lá.

Muitas vezes por medo quis refugiar-me na “gruta”, porque dar um passo no desconhecido parecia demasiado arriscado. Mas ficava lá algo pendente, dentro de mim, porque sabia que estava a adiar algo importante.

Sair da zona de conforto pode não ser fácil, mas é bem mais difícil ficar lá quando se sabe que lá fora existe um universo de possibilidades para explorar e usufruir.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Patrick Hendry on Unsplash

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