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Fluir ou resistir

Da mesma maneira que tenho a opção de escolher como começar o meu dia ( ou escolho vibrar com aquilo que o dia me trará ou deixo-me ir pela resistência àquilo que vai acontecer) também posso durante o dia escolher fluir com os acontecimentos ou resistir à vida.

Em vez de me agarrar a verdades ou tentar criar planos e esquemas para o dia, muitas vezes procurando a “estabilidade” da rotina, posso escolher deixar fluir e ir vendo aquilo que mais faz sentido para mim num dado momento.

Porque não experimentar fazer as coisas de uma maneira diferente? Abrir-me às possibilidades e sair da forma com que me habituei a pensar e a agir?

Muito provavelmente ficarei surpreendida com a imensidão de oportunidades que existem para mim. E além disso, quanto mais me abro para o fluxo, mais deixo fluir para mim e mais fácil é viver e usufruir da vida!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Heidi Kaden on Unsplash

O que é preciso é deixar fluir – 14 de 365

Deixar fluir

Quando ouvi falar, pela primeira vez,  sobre deixar fluir o conceito pareceu-me muito difícil de aplicar. Como é que eu, com a possibilidade de acontecerem mil e uma coisas, me ia sentar e deixar que tudo acontecesse sem o meu controlo?

E se o resultado final de algo fosse algo que eu não gostasse? Ou algo que eu não soubesse lidar? Com isto tudo entrava sempre em ansiedade. Por muito que eu tentasse controlar e prever o que iria acontecer ficava sempre a pairar a dúvida.

Quando me comecei a aperceber que as coisas que eu buscava na vida poderiam não ser as melhores devido aos conceitos que eu tinha e a tudo aquilo que eu queria evitar trabalhar, a situação ainda se complicou mais.

A resposta estava no deixar fluir. Mas como é que eu insegura poderia permitir que as coisas corresse de uma maneira que eu não controlasse? O treino e a prática entravam ao trabalho nesta parte; quanto mais eu treinasse o deixar fluir, mais segura me sentia e mais fácil seria.

Hoje consigo enumerar muitas situações em que deixei fluir e me pude maravilhar com os resultados. Também posso enumerar outras tantas em que a tendência para controlar foi maior e em que acabei por tropeçar naquilo que não queria experienciar.

Mas mesmo nesses momentos o que é preciso é deixar fluir. Assim como agora me rio por tanta “tempestade em copos de água” que fiz no passado, talvez no futuro me rirei por tudo aquilo que agora considero difícil.

Ninguém me disse que as coisas deveriam acontecer à minha maneira e que tudo correria como esperado. Disseram-me sim que tudo iria acontecer no momento certo e que a única coisa que eu tinha que fazer era pôr ação, largar e ficar maravilhada com tudo aquilo que poderia criar na minha vida.

Grata por um dia repleto de fluxo,

Ângela Barnabé

Ser para fluir – 296 de 365

ser para fluir

Para que eu possa fluir com alguma tarefa, eu tenho que estar dentro do conceito daquilo que estou a realizar.

Por exemplo, quando eu tento cozinhar algum prato, quando quero que os alimentos se liguem de forma harmoniosa, tenho que prepará-los segundo uma ordem, que é regida pelo conceito do próprio prato.

Posso sempre dar um toque meu àquilo que estou a cozinhar, sem perder a essência daquilo que estou a fazer.

Na vida também é assim; seu eu estiver dentro do conceito, se reger a minha vida consoante as leis do universo e consoante o meu objetivo principal neste planeta ( deixar o mundo melhor do que o encontrei), poderei navegar nesta jornada, tomar decisões e usufruir de tudo o que me rodeia, sem perder o foco e fluindo com as coisas.

Tudo começa com o ser. Se eu for o que quero que o mundo seja, com certeza que aquilo que eu irei experienciar está em sintonia com o que eu estou a irradiar. Tenho que ser para fluir: ser segura e confiante para fluir com a vida, ser grata para fluir com a forma como as coisas acontecem.

Tenho que me sentir segura, aprender a lidar com as minhas emoções e rebentar a bolha que me separa do mundo e me mantém adormecida.

Para poder fluir tenho que ser; tenho que estar em harmonia com o que quero experienciar e desapegar-me daquilo que me impede de realmente viver a vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quando deixo fluir – 170 de 365

quando deixo fluir

Tem sido um treino grande confiar e deixar fluir. Não por não ter motivos para isso, mas porque ainda tenho uma grande tendência para controlar.

Essa tendência só vai mudar quando eu mudar a forma como lido com a vida e quando eu decidir escolher algo diferente.

Existe um momento decisivo: aquele momento em que um pensamento me vem à mente e em que eu tenho escolher se alimento o pensamento ou se o deixo ir.

Pensamentos como os de dúvida (falta de confiança) são muito destrutivos e podem “minar” completamente um projeto, uma ideia, um sonho…

Tenho praticado o não alimentar pensamentos (muito importante); colocar uma postura de certeza e autoconfiança; viver o agora…

É muito comum deixar-me envolver pelas coisas do dia-a-dia e perder-me em pensamentos e “viver” no passado ou no futuro.

Mas só vindo para o agora, só quando confio e quando deixo fluir é que me sinto realmente satisfeita com a minha realidade.

Controlar pode parecer resolver problemas, mas apenas cria mais problemas, mais desconfianças e mais ansiedade.

O salto pode parecer grande; passar de ter as coisas na minha mão (nunca estiveram, mas a ilusão é de que isso acontece), para entregar e apenas deixar fluir. Mas o salto não é assim tão difícil de dar e as mudanças ocorrem instantaneamente.

Obrigado!

Ângela Barnabé

As coisas estão sempre a mudar – 157 de 365

sempre a mudar

Não sei se já alguma vez escrevi sobre isto (penso que sim), mas eu sou uma pessoa que gosta muito da rotina. Antes achava que isso era bom, mas agora tenho uma perspectiva um pouco diferente.

Ao longo do dia é um bom ter uma linha de orientação e, por exemplo, durante a semana acabo por ter uma rotina, uma vez que existem tarefas a fazer todos os dias, na mesma altura.

Mas o problema é quando essa criação de rotina se torna algo rígido, que é muitas vezes o meu caso.

Todos os momentos que me ficam na lembrança como algo fantástico, foram aqueles que eu não podia prever e que aconteceram porque eu deixei fluir.

Por isso quando me apego a uma rotina impeço que a vida aconteça e que me traga tudo aquilo que tem para mim.

As coisas estão sempre a mudar e quanto mais rápido aprender a lidar com isso, mais rápido poderei usufruir plenamente da vida.

É uma questão de escolha: ou aceito a forma como as coisas funcionam, estando aberta à mudança; ou resisto e sou “obrigada” a trabalhar as coisas.

Eu sei qual é a melhor opção e qual me vai levar a uma vida plena e repleta de felicidade. Agora é só agir em conformidade com isso.

Obrigado!

Ângela Barnabé

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