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As ilusões que eu alimento – 32 de 365

ilusões

Quando se vive numa postura indiferente em relação à vida, faz-se as coisas sem pensar; sem tomar consciência daquilo que nos motiva a agir.

Durante muito tempo foi assim que eu escolhi viver. Fazia por fazer, sem pensar muito bem nos “porquês” e sem observar aquilo que sentia. Apenas sabia que me sentia mal, muito mal e que as coisas ficavam cada vez pior.

Hoje, com uma consciência diferente, possível graças ao percurso até aqui percorrido, tenho prestado atenção àquilo que me faz agir.

Não perco tempo com análises nem julgamentos, ou melhor, treino o limpar a mente e o não julgar, mas tento sempre ver o que está por detrás das minhas ações.

Fiz muitas coisas por medo, tentando me enganar dizendo que não era medo. Fiz muitas coisas por ser suposto, para fazer parte, iludindo-me dizendo que era aquilo que eu queria realmente.

Não há mal nenhum reparar que faço ou fiz as coisas baseadas numa ilusão; as limitações que eu fui criando foram criando essas ilusões.

O mal é continuar adormecida e não despertar para a realidade. O mal é não tomar consciência da minha responsabilidade perante a minha vida e continuar a fazer as coisas sempre da mesma maneira.

Se eu vivi ilusões fui eu que as alimentei. Muito provavelmente ainda alimento muitas, mas há medida que me vou observando, vou despertando e vou mudando.

Grata por este dia repleto de “despertares”,

Ângela Barnabé

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