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Sentir-me bem com o que eu sou – 231 de 365

sentir-me bem com o que sou

Já escrevi muitas vezes sobre o facto de a imagem que eu tinha de mim mesma depender daquilo que os outros pensavam de mim. Também não é novidade que essa forma de agir não é nada benéfica para mim.

Tem sido um treino diário sentir-me bem com o que eu sou e ao mesmo tempo permitir-me mudar e ser alguém melhor a cada dia que passa, porque a única forma de isso acontecer é aceitando-me plenamente.

Sempre pensei que no dia em que recebesse muitos elogios e que fosse acarinhada por todos que me sentisse melhor comigo mesma, mas no fundo não tem sido isso que tem acontecendo.

A forma como os outros me tratam não é a causa de nada, mas sim um efeito. Se eu me sinto bem comigo mesma é normal que me sinta acarinhada e que receba amor dos que me rodeiam. Mas se eu me sentir mal comigo mesma, vou criar apenas situações desagradáveis e nunca vou conseguir ver o amor que está lá para mim.

A única maneira de garantir que a forma como me relaciono com o Universo é a melhor possível é estando bem comigo mesma. E isso apenas depende de mim.

Enquanto o facto de eu me sentir bem com o que sou depender de aprovação exterior andarei sempre ao sabor dos ventos e tudo será sempre uma ilusão.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser quem quiser ser… – 95 de 365

ser

Durante muito tempo queria ser uma determinada pessoa: segura, confiante, que estivesse de bem com a vida e com ela mesma.

A imagem que tinha de mim mesma era completamente oposta àquilo que eu queria criar na minha vida.

Para além disso, em vez de aproveitar as oportunidades para treinar, por exemplo, a segurança que queria ter, continuava a agir da maneira do costume.

Queria ser uma coisa e na “hora da verdade” agia de uma maneira completamente diferente.

Mas, a verdade é que a escolha de me sentir de uma determinada maneira esteve sempre lá.

E mais do que isso para se TER tem que se, em primeiro lugar, SER.

Hoje tenho as oportunidades, as situações porque sou. Sou mais segura, responsável e mais  carinhosa para comigo mesma.

Quem me impediu de ter a vida de sonho fui eu mesma. Porque por um lado tinha uma ideia pré-concebida de mim mesma que não permitia a mudança e por outro esperava que eventos exteriores mudassem para que eu pudesse mudar.

Eu posso ser o que quiser. Posso sentir o que quiser. Posso pensar o que quiser.

O bem-estar, a felicidade e todas estas coisas “boas” que eu hipotequei sempre estiveram nas minhas mãos.

Da mesma forma que escolhi sentir-me mal com coisas que me tiraram da minha zona de conforto, posso escolher sentir-me entusiasmada por tudo o que é novo, por todas as bênçãos que podem vir até mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Kelly Jean on Unsplash

Tudo depende de mim -71 de 365

depende de mim

Quando comecei a tomar consciência da minha responsabilidade perante aquilo que vou experienciando, não apenas na maneira que ajo perante as coisas, mas também pelo facto de as coisas acontecerem, a perspectiva que eu tenho da vida mudou bastante.

Nos últimos dias tenho questionado um pouco a imagem que tenho de mim mesma e também a minha perspectiva, enquanto adolescente, de tudo o que me rodeava.

A imagem que eu tinha de mim condicionava aquilo que eu experienciava. Se eu não me considerava merecedora de receber amor, por muito que me o dessem eu simplesmente não o identificava na minha vida.

Focava-me no que não tinha, achando que a resposta para a ausência de algo estava nos outros, quando na verdade estava tudo dentro de mim.

Se que quero mudar aquilo que vivo, tenho que mudar aquilo que sou e aquilo que irradio para o mundo.

Todas as possibilidades estão no mesmo lugar.

Neste preciso momento posso sentir amor ou raiva, bem-estar ou mal-estar, independentemente do que esteja a acontecer. Tudo depende de mim…

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Christian Joudrey on Unsplash

Uma oportunidade para melhorar – 13 de 365

Todos os dias são repletos de oportunidades de melhorar. Quanto melhor estiver hoje, com certeza que melhor estarei amanhã.

Se olhar à minha volta, em cada momento posso evoluir e aprender com todas as situações. Seja uma conversa, uma receita que não corre como esperado ou uma fila de supermercado; se o foco for ser melhor, não faltarão formas de isso acontecer.

Não é ser melhor para atingir um determinado patamar, ou para de alguma forma conquistar algum mérito, mas sim para poder usufruir de uma vida plena e deixar o mundo um lugar melhor do que o encontrei.

Dispor-me a melhorar não é um ato grandioso, mas sim um ato de inteligência. Irradiar amor e gratidão não é algo especial, mas sim uma tarefa da minha responsabilidade enquanto ser que habita este planeta.

A imagem que tinha de mim mesma era bastante limitada e isso interferia muito com a forma como a minha vida se desenrolava. Aos poucos fui vendo a vida de uma outra maneira e isso passou por alterar a forma como me via.

Isso abriu as portas para que eu pudesse mudar muitas atitudes minhas em relação a mim e aos outros. A minha postura perante a vida agora é diferente, mas tudo isto passou por um treino.

Cada dia, hora, minuto, segundo é uma grande oportunidade de ser a pessoa que sempre quis ser e de contribuir para um mundo melhor. Independentemente daquilo que fiz no passado, daquilo que pensei de mim, da vida e dos outros, posso escolher hoje ser diferente, ser melhor.

Mesmo quando me sinto em resistência, sei, com toda a certeza que posso escolher diferente e que se eu estou assim é porque quero. Num instante tudo pode mudar, basta dar o primeiro passo e seguir confiante que tudo fluirá da melhor forma.

Obrigado por este dia repleto de oportunidades de melhorar!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Dan Freeman on Unsplash

A imagem que tenho de mim mesma – Reflexões Diárias

Já escrevi sobre o facto de me interrogar pelo motivo pelo qual as pessoas se comportavam de uma determinada maneira em relação a mim.

Nos últimos dias tem-me vindo à memória diversas situações que se passaram na minha adolescência. Situações que eu rotulei como más e que me fizeram perder confiança em mim mesma.

Mas será que as situações fizeram que eu me visse de uma forma negativa, ou foi o facto de me ver de forma negativa que causou as situações?

Tenho notado que quanto mais me liberto das máscaras e que falo dos meus medos e inseguranças, mais genuínas são as minhas relações.

Quanto mais me liberto do medo que não gostem de mim, mas amor recebo das pessoas que me rodeiam.

Mas, sei que essa mudança foi causada por uma mudança em mim mesma.

Da mesma forma que a imagem que eu tinha de mim fazia com que os outros se comportassem de determinada forma em relação a mim, hoje, o facto de eu mudar a forma como me vejo, faz com que os outros se comportem de forma diferente.

Em alguns momentos, ainda prefiro desresponsabilizar-me e dizer que são os outros, mas cada vez mais cedo me apercebo que a única forma de melhorar a minha relação com o mundo é mudando a minha relação comigo mesma.

As lentes com que vejo o mundo são compostas por preconceitos e ideias que criei ao longo do tempo.

Essas mesmas lentes interferem com tudo o que vejo. Se as lentes são compostas por medo, vejo o mundo como um lugar perigoso. Se as lentes são feitas de amor, vejo o mundo como um paraíso.

Se eu mudar os conceitos, mudo as lentes e mudo a imagem que tenho do mundo e de mim mesma.

É tudo uma questão de mudar a minha posição como observadora.

Obrigado por este dia repleto de alegria.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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