by Ângela Barnabé | Dez 14, 2018 | 2018
Existem determinadas coisas que precisam de ser trazidas à luz para que possam ser resolvidas. Aliás, tudo precisa ser trazido à luz para que possa ser visto de outra maneira.
Medos, inseguranças e dúvidas são coisas que não devem ser mantidas na escuridão. Precisam emergir e precisam ser partilhadas.
Muitas vezes escondo aquilo que tenho medo e adio o facto de ter que trabalhar esse medo, na esperança de que se deixar este assunto quieto, ele não me incomodará.
Mas a verdade é que isso fica lá, no plano de fundo. Todas as minhas decisões são impregnadas com o evitar de trabalhar a situação e quando ela surge novamente, está tão grande que é impossível de contornar ( e um pouco mais difícil de trabalhar).
É preciso deixar vir ao cimo todas as coisas que eu quero esconder. É preciso largar o medo de ser julgada e o medo de ter que pedir ajuda quando necessito.
A vida é uma aprendizagem constante e um treino que só acabará muito provavelmente quando morrer.
Nas últimas semanas tenho-me deparado com imensas situações que precisam ser revistas e conceitos que precisam ser trabalhados.
Alguns não tinha consciência da sua existência, mas outros sabia muito bem que precisava olhar para eles.
Apesar de ter adiado, sinto que este é o momento certo para trabalhá-los. Porquê? 2018 foi um ano de muito crescimento e com todas as experiências pelas quais passei, sinto que tudo aquilo que vem acontecendo é uma consolidação da minha aprendizagem para que possa começar o novo ano com uma postura diferente em relação à vida.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Set 18, 2017 | Reflexões Diárias
Hoje resolvi fazer arroz doce. Sempre gostei muito de o comer, mas nunca o soube fazer. Como tal, pesquisei na Internet, encontrei uma receita a meu gosto e pus mãos à obra.
Ainda não o comi, pois vai ser a sobremesa de hoje, mas mesmo assim pude digerir algumas reflexões.
Hoje pensei nas minhas limitações.
Achava que não era capaz de fazer arroz doce. Não porque me foi dito que não era capaz, mas porque eu assumi isso como uma limitação na minha vida. Ainda que me tivessem dito que não era capaz, tinha sido eu a responsável por acreditar.
Quem tem impedido que eu viva a minha vida ao máximo sou eu. Quem me limita sou eu. Com os meus medos, preconceitos; com as desculpas e justificações; com a tentativa de responsabilizar os outros por aquilo que acontece comigo.
Fiz o arroz doce. Já sei algumas coisas que posso melhorar. Agora a próxima vez que o fizer, vou ter em conta a experiência adquirida hoje. Só tenho espaço para melhorar porque já experimentei e passei pela experiência.
E se corresse mal? E se ficasse intragável? A próxima vez fazia de uma forma diferente com base na experiência de hoje.
Como posso viver a vida ao máximo? Como me posso libertar das minhas limitações?
Em primeiro lugar, tomar consciência daquilo que quero mudar, neste caso achar que não sei fazer arroz doce. Depois procurar uma solução: se não sei fazer, tenho que aprender. Pôr ação é o próximo passo: procurar uma receita e pôr mãos à obra. “Por último”, após vivenciar uma nova experiência, decidir se corresponde mais à realidade que desejo, neste caso provar o belo do arroz doce.
Se não estiver satisfeita, repetir o processo até atingir o ponto desejado.
Ângela Barnabé
Deixo-vos aqui o link da receita do arroz doce. Experimentem!