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Aquilo que me move – 24 de 365

aquilo que me move

Um dos objetivos que eu tenho colocado para o meu dia-a-dia é sentir-me bem comigo mesma e estar atenta àquilo que vou fazendo. Tenho prestado atenção ao que me move diariamente e tenho ficado bastante surpreendida.

O que é que me vai motivando para agir? É o que é suposto ou é o prazer de fazer as coisas?

Como é que eu me sinto em relação ao meu corpo? Estou-lhe grata pelas funções que ele desempenha ou considero-o um inimigo?

Como são as minhas relações com os outros? Aceito aqueles que me rodeiam ou procuro a sua aprovação constantemente?

Isto são perguntas que me ajudam a medir o estado em que me encontro e que me ajudam principalmente a tomar consciência do quão adormecida eu estou.

Muitas vezes dava a desculpa que ao longo do tempo fui assumindo comportamentos e que era automático reagir desta e daquela maneira. Isso tirava de cima de mim a responsabilidade de agir como agia e também a responsabilidade de mudar.

Mas depressa cheguei à conclusão que eu sou sempre responsável pela maneira como ajo e que por isso posso mudar, quando tomar essa decisão. Aliás, se algum comportamento me impede de viver de maneira plena é mesmo da minha responsabilidade operar uma mudança para reverter a situação.

Existem muitos momentos (mas menos no que antes) em que ainda reajo às situações. Existem momentos em que penso na estupidez que é resistir, mas depressa me apercebo que é tudo parte de uma aprendizagem e que se aquilo que me move for o crescimento constante, não há como não ser levada para algo cada vez melhor.

Grata por este da repleto de mudança,

Ângela Barnabé

Fazer com amor – 126 de 365

fazer com amor

Um ato, por muito banal que seja, pode fazer toda a diferença. Não são só as ações que tenho perante os outros que devem ser com amor; tudo aquilo que faço deve ser com essa mesma energia.

Faz toda a diferença quando faço algo com calma, atenta a todos os gestos e com amor por aquilo que estou a fazer.

Treinei-me para viver a vida à pressa, sempre com foco no que se segue, sempre com urgência para passar à tarefa seguinte. Quando é essa a conduta, como é que eu posso usufruir daquilo que faço?

Não é o tempo que passa que dá valor à vida, mas sim a forma como passo o tempo. Posso apenas fazer uma coisa por dia, mas se isso for feito com amor, de certeza que será bastante importante.

De que serve fazer, fazer, fazer se não se usufrui de nada? A vida é tão curta e passa tão rápido…

Há que fazer, sim, mas fazer com amor, com consciência e principalmente sabendo que estou no lugar certo a fazer a coisa certa.

Os melhores momentos da minha vida foram os mais simples e os mais inesperados. São aqueles momentos em que usufruí que trago na lembrança.

Há que viver e há que amar aquilo que vivo!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Aaron Burden on Unsplash

A energia é importante – Reflexões Diárias

Como escrevi numa reflexão anterior, tenho estado a explorar as minhas habilidades na cozinha e isso tem-me feito refletir sobre diversas coisas.

Hoje, meditei sobre a energia com que realizo as tarefas.

Eu achava que não importava a energia com que fazia as coisas no meu dia-a-dia. Era preciso fazê-las e pronto, mesmo que isso implicasse má vontade.

Mas aos poucos fui vendo como isso era destrutivo e como os resultados eram sempre bastante desagradáveis. Todo o processo era demorado, as coisas não fluíam e acabava sempre a tarefa a sentir-me mal.

Podia fazer tudo certinho, mas a energia com que fazia tudo isso era sempre baseada na má vontade, na obrigação ou na culpa por deixar coisas por fazer.

Vejo agora que mais importante do que o que eu faço é energia com que eu faço, que deriva da intenção por detrás de determinada ação.

A minha energia é como o tempero com que cozinho os ingredientes que a vida me traz.

Se a vida me apresenta uma tarefa (ingrediente) e a minha energia em relação a essa tarefa não combina ( a especiaria não é compatível), o resultado final poderá não ser muito agradável de consumir.

A melhor forma de garantir que a minha energia está em harmonia com a energia do dia é estar bem comigo mesma.

Não me canso de frisar a importância de estar bem. É a partir desse estado que posso garantir que as coisas fluam e que eu crio exatamente aquilo que quero receber e não aquilo que eu mais temo.

Se confiar no fluxo e processo da vida certamente irei ser guiada para as melhores experiências possíveis e a minha energia será sempre a indicada para todo o tipo de ações.

Estar em gratidão, em aceitação e confiar são pontos a ter em mente ao longo de todos os dias para que o resultado seja sempre o melhor possível.

Obrigado por este dia repleto de alegria.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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Qual é a minha intenção? – Reflexões Diárias

Todas as manhãs, a intenção com que me levanto e inicio o meu dia é o que faz alavancar a energia e que de certa forma dita como as coisas se vão desenrolar.

Posso levantar-me cedo, fazer uma pequena meditação e um agradecimento achando que isso me vai trazer benefício, mas o que realmente conta é o que me leva a ter essas ações.

Já acordei cedo e pratiquei um ritual para otimizar o meu dia e andei em resistência e tudo parecia correr mal. Já acordei pura e simplesmente, iniciando de seguida o meu dia e tudo fluiu de uma forma perfeita.

Qual era o motivo por detrás desse ritual? No fundo, queria que isso me trouxesse bem-estar quando, o bem-estar não depende de nada, para além da minha escolha.

Mas e ao longo do dia? Será que as minhas intenções contam?

Se faço algo para agradar será que essa ação me traz benefício?

Se faço algo para fugir a determinada situação, será que consigo verdadeiramente resolver o que me incomoda?

Já fiz atos muito “bons” que resultaram em grandes complicações. Esses mesmos atos foram feitos por outras pessoas e elas tiveram resultados magníficos.

Nunca é o que faço e a forma como faço que dita o resultado final; a intenção por detrás daquilo que faço é que define aquilo que vou receber.

É como construir uma casa. Posso usar os melhores materiais e os melhores métodos, mas se as fundações da casa e a localização da construção não forem bem pensadas, nunca essa casa terá uma base segura.

Aquilo em que ação é baseada, a intenção, é onde todos os resultados vão ficar assentes.

Se pensarmos no medo e na insegurança como base para qualquer construção, podemos ver como será o desenvolvimento da obra ao longo do tempo.

Mas se assentarmos essa mesma obra em amor e confiança teremos uma casa segura e bem agradável, a partir da qual poderemos fundar muitos outros projetos.

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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