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3 lições que aprendi em junho – 2020

3 lições de junho

Junho marca o início do verão e com ele termina o primeiro semestre do ano. Como não poderia deixar de acontecer, este mês trouxe-me diversas aprendizagens, seja pelas situações experienciadas, seja pelas emoções com que lidei e com os conceitos que surgiram para que eu pudesse reciclar e mudar.

Deixo aqui três lições que aprendi em junho, das muitas que este mês me trouxe:

Tudo muda a todo o instante: planos, esquemas e tentativas de controlo não servem para nada de útil, só criam sofrimento e limitam as possibilidades que a vida tem para mim. Aquilo que agora é verdade daqui um instante já não é e em vez de tentar encontrar uma zona estável para me sentir confortável tenho apenas que ter em mente que tudo muda e dançar ao ritmo que a vida me apresenta. Tenho que largar as resistências e aquilo que conheço, pois só assim poderei realmente viver e usufruir do novo, a cada instante.

É mais fácil escolher estar bem do que estar mal: posso dar mil e uma justificações para me sentir mal, mas a verdade é que se eu estou mal é porque assim o escolhi. O motivo que eu uso como desculpa para não estar a fluir pode ser o mesmo que me impulsiona para a frente e me faz mergulhar de cabeça no fluxo da vida. Se estar bem é aquilo que eu procuro em todos os momentos e se é uma escolha minha, só posso chegar à conclusão que é bem mais fácil estar bem que estar mal.

Só tenho que confiar: não tenho que prever o que vai acontecer nem preparar-me para as eventualidades. Só tenho que confiar. A minha visão da realidade é limitada, coberta de julgamentos que ainda distorcem mais aquilo que está acontecer. O meu “trabalho” nesta vida é só confiar, para permitir que tudo se encaixe de maneira perfeita e tudo o que eu precise venha até mim. Sempre que eu tento manipular e controlar, só estou a criar aquilo que quero evitar.

Assim dou as boas vindas ao mês de julho, um mês com uma data muito especial.

Obrigado junho e bem-vindo Julho!

Ângela

3 Lições que aprendi em Abril – 2020

lições abril

Abril tem sido sempre um mês de grandes mudanças e este ano posso dizer que foi um mês em circunstâncias que nunca antes vivi. Deixo aqui três das muitas lições que os 30 dias de Abril me trouxeram através de todas as situações únicas que me foram apresentadas.

  • É muito importante amar-me: tenho uma grande tendência para o perfeccionismo e isso leva-me a ser muito dura comigo mesma. Em diversos momentos questiono-me se estou a fazer um bom trabalho e crio padrões altíssimos a cumprir. Isto é resultado de uma baixa auto-estima, portanto uma das lições deste mês é mais uma vez a importância de me amar.
  • É a fazer que se cresce: hoje tudo aquilo que me é natural fazer é resultado de toda a prática adquirida com o ir fazendo. É fazendo e pondo em prática aquilo que vou aprendendo que cresço em todas as áreas da minha vida. Seja na cozinha, seja na escrita ou mesmo a nível emocional, só o pôr ação é que me dá experiência e que permite o meu crescimento. Muitas vezes, talvez devido ao perfecionismo, quero saber fazer bem à primeira, sem passar por todo o processo e começa o ciclo de ser dura comigo mesma ( e tenho que me relembrar da lição acima).
  • Cada um tem o seu percurso: é uma estupidez tecer julgamentos e achar que os outros deviam viver uma vida diferente; cada um tem o seu percurso. Quando observo a vida de alguém e as suas escolhas devo sempre colocar uma postura de amor, que tanto ajuda o outro a crescer ao seu ritmo, como me ajuda a mim, pois já não caio no erro de julgar e pensar que eu é que sei qual a maneira certa de viver.

Obrigado Abril e bem-vindo Maio!

Ângela

Imagem de Capri23auto por Pixabay

3 lições que aprendi em março – 2020

lições de março

Desta vez as lições de março vêm um “pouco” atrasadas, mas não poderia deixar de inventariar um pouco daquilo que março me trouxe.

De tudo aquilo que aprendi ao longo do mês de março, escolhi as três lições que mais me “marcaram”, mas de certeza que existem muito mais e só uma fase como esta as poderia trazer. Estamos a passar por algo nunca antes visto, que está a mexer com todas a estruturas. Já escrevi sobre algumas destas lições antes, mas nunca as senti com tanta intensidade como agora.

Não posso tomar nada por garantido: de um momento para o outro tudo muda. Aquilo que eu dou como certo agora, pode nem existir amanhã. Não há tempo para indecisões, medos ou dúvidas; o momento para pôr ação é Agora, pois o amanhã não está garantido. Eu não poderia imaginar, no início deste ano, que o mês de março se iria desenrolar desta forma. Porque é que dou como garantido um futuro desta ou daquela maneira?

Se tiver que acontecer, acontece: Não adianta tentar controlar ou manipular para que as coisas aconteçam de uma determinada maneira (isso só criará sofrimento). Se as coisas tiverem que acontecer, acontecerão. Se eu quiser criar algo na minha realidade, só tenho que pôr ação e largar, que tudo aparecerá no momento perfeito. Se sentir que estou a adiar ou a fugir a algo, o melhor a fazer é baixar os braços e aceitar o que está a acontecer.

Estar bem deve ser o principal foco: não adianta andar distraída em folclores; o meu principal foco deve ser sempre ESTAR BEM. Se eu estiver bem, tudo fluirá e estarei sempre atenta a todas as aprendizagens da vida. Estarei preparada para usufruir de tudo e principalmente de me entregar à vida e a todas as suas bênçãos.

Estou grata a Março por todos os seus momentos e aprendizagens!

Obrigado Março!

Ângela

Querido Novembro… – Inventário Mensal 2018

querido novembro

Querido Novembro,

Penso que todo este ano tem vindo a ser uma preparação para estes momentos intensos vividos neste último trimestre de 2018. Os últimos meses do ano costumam ser calmos, como que uma pausa antes do início de um novo ciclo de 365 dias que se seguirá.

Mas este ano não foi assim. Novembro trouxe muito crescimento, muitas lições e muita agitação. Mas isso é que é a vida; movimento, mudança e evolução.

Em vez de procurar a estabilidade, ao longo destes 30 dias tentei “habituar-me” à ideia de que viver não é procurar a zona de conforto. Sim, porque quanto mais cedo eu me habituar a essa ideia, melhor serão os meus dias.

A vida não pára e por mais que eu resista e me recuse a acompanhar o seu fluxo, as coisas sempre acontecerão da maneira que têm que acontecer.

Se eu resistir terei sofrimento, ansiedade e cada dia será apenas mais um dia. Se eu permitir o fluxo ( e me deixar levar com ele) terei bem-estar e confiança e cada dia será mais uma oportunidade para usufruir de todas as bênçãos.

Pelo que sei ( ou penso que sei) Dezembro ainda será mais movimentado e com certeza terei mais 31 dias para ser uma pessoa cada vez melhor, para que possa ter um mundo cada vez melhor.

Obrigado Novembro!

Ângela Barnabé

Querido Outubro… – Inventário Mensal 2018

querido outubro

Querido outubro,

Se eu pensava que agosto e setembro tinham sido intensos, tu mostraste-me que vinha por aí muito mais do que eu poderia imaginar.

Nestes 31 dias aprendi tanto, cresci tanto e trabalhei tantos aspetos em mim que é quase difícil reconhecer-me hoje, enquanto escrevo estas palavras.

Não dou por terminado o meu trabalho de crescimento, longe disso, mas ao deparar-me com todas oportunidades para crescer vejo que a única coisa que eu tenho que fazer é confiar e deixar-me ir.

Eu não sei não sei o que é o melhor para mim, não sei o que está por detrás dos acontecimentos, não sei onde a vida me leva… Mas sei que o que acontece é o melhor para mim. Sei que posso sentir-me feliz e realizada em cada momento.

Sempre ansiei uma vida estável, em que teria todos os meus objetivos realizados e seria só apreciar a vida.

Mas tenho vindo a tomar consciência que vida é crescimento. Que é naqueles momentos em que tudo parece um caos, que as coisas fazem sentido. Não é uma questão de lógica nem de tentar perceber.

É nesses momentos que baixo os braços, largo e confio que  por magia tudo se encaixa. Viver é tão simples e quem complica e cria todo o sofrimento sou eu quando tento entender.

Tudo tem um propósito e quanto mais depressa tomar consciência disso, mais depressa poderei usufruir realmente da vida.

Obrigado Outubro!

Ângela Barnabé

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