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Julgar e rotular

Não confiar na vida, na única coisa que nunca me abandonará, é de uma enorme falta de inteligência. Sempre que uma situação surgiu na minha vida, tive ao meu dispor as ferramentas e a capacidade de lidar com os acontecimentos da melhor maneira possível.

A falta de confiança leva-me ao julgamento, leva-me a pensar nos “e se’s?” e impede-me de ver com clareza as minhas capacidades e a perfeição do fluxo e do processo da vida. Leva-me a rotular o que seria bom ou mau e não me permite observar as situações com uma visão mais ampla.

Tem sido um grande treino trabalhar a confiança e os resultados não poderiam ser melhores: sinto-me cada vez mais em harmonia com a vida!

Ângela Barnabé

É preciso aceitar e não julgar – Diários de Mudança

Quando esta reflexão surgiu na minha mente era direcionada para a minha relação com os que me rodeiam. E faz sentido; a melhor postura que eu posso ter é a de aceitação e não a de julgamento àqueles que partilham esta jornada comigo.

Mas agora enquanto a escrevo, levo esta reflexão um pouco mais longe. É preciso aceitar não só os outros como também é preciso aceitar-me e não entrar em julgamento comigo mesma.

Posso tentar praticar o aceitar os outros, os seus comportamentos, aquilo que dizem e pensam, mas se só dou aquilo que tenho, como posso fazê-lo se não o faço comigo mesma?

Claro que vendo as “coisas de fora”, de uma postura de observador e de não envolvimento é mais fácil sair do julgamento e não me deixar levar por pensamentos que destruam e impeçam o fluxo.

Mas quando as coisas acontecem do meu lado e quando está em causa algo que eu fiz, muito maior é a tendência para entrar a crítica e o julgamento. Quando se junta o perfecionismo à história, tudo se complica ainda mais.

Tem sido um treino largar o julgamento e deixar entrar a aceitação. Tomo cada vez mais consciência de que aquilo que eu vejo na minha realidade é uma projeção de mim mesma e aquilo que eu sinto em relação aos outros é reflexo daquilo que eu sinto em relação a mim.

Mas é cada vez mais fácil fazê-lo, ou pelo menos, é mais fácil estar em sintonia comigo mesma para entender se o que estou a praticar é a aceitação ou o julgamento.

Se me sinto bem, em fluxo com a vida e em harmonia com os acontecimentos, estou a aceitar.

Se me sinto mal, em resistência à vida e ansiosa com o que pode acontecer, estou a julgar.

Obrigado!

Ângela

A ilusão das aparências – 177 de 365

ilusão das aparências

Estou tão habituada a julgar as coisas por aquilo que parecem. Esqueço-me muitas vezes do quão limitada é a minha consciência. Esqueço-me também de confiar e de sair do meu próprio caminho.

Nunca sei o que poderá estar por detrás de um acontecimento e nem interessa. Não sei o que é melhor para mim… Estou constantemente a ser surpreendida pelos “milagres” da vida e pela forma fluída como as coisas acontecem.

Não estará na altura de me libertar da ilusão das aparências?

Tem sido uma prática diária não me deixar levar por aquilo que parece, porque eu sei que isso é apenas uma ilusão da minha mente.

Quanto menos pensar e julgar, melhor será a minha vida, porque em vez de analisar irei usufruir.

Quantos mal-entendidos criei pelo julgamento? Quantas vezes reagi àquilo que parecia em vez de agir consoante aquilo que era necessário?

Sempre que entro em jogos mentais e tento resolver problemas ou criar situações através deles, já me envolvi na teia e tudo aquilo que eu possa fazer já está “infetado” com a dúvida.

O “segredo” para isto é confiar e estar atenta a qualquer tipo de julgamento. Quanto mais cedo o fizer, mais cedo poderei usufruir realmente da vida.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Cada um tem o seu percurso – 169 de 365

cada um tem o seu percurso

Todos nós fomos ensinados a catalogar e a rotular, ou seja a julgar. Seja as pessoas, as situações ou a nós mesmos; o julgamento está sempre presente.

Muitas vezes no dia-a-dia esqueço-me da importância de não julgar, principalmente de não julgar os outros pelas suas decisões e pelas suas escolhas.

Quando comecei a ver a vida de uma maneira diferente, achava que era de uma certa forma superior e que todos deveriam seguir a minha maneira de viver, pois essa é que era a maneira certa.

Não poderia estar mais cega e com uma maior ilusão relativamente ao caminho que estava a palmilhar.

Cada um tem o seu percurso. É um pouco “complicado” ver pessoas tomarem decisões que as podem levar a um caminho de sofrimento, mas quem sou eu para julgar?

Quem sou eu? A dona da verdade que sabe o que é melhor para cada um? Ou sou alguém que está a aprender a confiar e a viver uma vida plena, usando para isso não só a minha experiência como a experiência dos outros?

Costumo dizer que se resulta não é “estúpido”. Ou seja, se as minhas escolhas de vida me trazem bem-estar e se me considero alguém realmente realizado, então é porque o que eu estou a fazer está a resultar.

Aquilo que os outros escolhem diz-lhe respeito a eles e é o respeito e o desapego em relação aos outros que os permite mudar e viver a vida que realmente querem.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser o melhor que posso ser – Reflexões Diárias

Algo que me tenho apercebido nos últimos dias é que eu julgo a Ângela do passado.

Com base na consciência que tenho neste momento, tomo decisões cada vez mais conscientes. Mas no passado, com uma visão menos ampla da realidade, não podia ver aquilo que vejo agora.

Será que julgar aquilo que fiz no passado não é pior do que qualquer decisão que possa ter tomado?

Tudo tem uma ordem perfeita e ainda que eu tenha tomado decisões que me trouxeram sofrimento, pude, num dado momento, resolver essas mesmas situações e aprender tudo o que tinha a aprender com isso.

Mas, neste momento exercer um julgamento é de uma estupidez extrema. É desperdiçar toda a aprendizagem, é mandar fora toda aquela experiência, com base num conceito de certo ou errado, escolhido numa falsa posição de superioridade.

O que é pior: tomar uma decisão com base no melhor que sei e posso, ou julgar aquilo que fiz, achando que poderia ter feito melhor?

Fui muito importante identificar isso, pois a culpa não é uma grande propulsora do crescimento.

Aliás, em vez de julgar poderia aprender com tudo aquilo que fiz no passado, para que a cada momento possa honrar aquilo que fui, o melhor que sabia na altura.

Fui resistente, adiei, fui ingrata e irresponsável. Mas isso tornou-me na pessoa que sou hoje.

E será que hoje aceito quem sou?

Quando tomo decisões faço-o confiante e consciente que faço sempre o melhor, ou duvido da minha capacidade e preparação para lidar com aquilo que a vida me traz?

Até que ponto vai a minha falta de confiança em mim mesma e na vida?

Quando nada me faltou, quando encontrei sempre as pessoas certas, as oportunidades certas, que motivos tenho eu para achar que para tudo ser melhor tudo teria que ser diferente?

Obrigado por este dia, repleto de motivos para ser uma pessoa melhor!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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