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Tudo aquilo que vai mudando – 254 de 365

aquilo que vai mudando

Dia 11 de setembro de 2018 fez um ano que eu comecei a escrever (quase) diariamente estas reflexões. Isso fez com que uma grande mudança ocorresse na minha vida.

Quando tomei a decisão de partilhar aquilo que ia sentindo e aquilo que ia refletindo ao longo do dia, fi-lo porque sentia que me podia ajudar a mim e porque também podia ajudar os outros.

De tudo aquilo que eu fui lendo e vendo ao longo da minha vida, o que me fez despertar para algo diferente foi a partilha de experiências. Não foi o “falar bonito” (tema da minha primeira reflexão diária), mas sim uma partilha honesta, não só daquilo que é agradável como também daquilo que é considerado menos agradável.

E foi isso que eu fiz. Partilhar todos os passos da minha viagem: aqueles que eu achava bonitos e também aqueles que eu antes preferia esconder.

É incrível olhar para trás e ver as muitas coisas que mudaram durante um ano e também tudo aquilo que vai mudando, neste momento e a cada dia que passa.

Muitas vezes escondi os meus medos, as minhas inseguranças e as minhas limitações por pensar que isso era algo do qual eu me devia “envergonhar”. Mas a verdade é que tudo isso faz parte de mim e que tudo aquilo que eu rejeito em mim é aquilo que me traz mais crescimento.

As coisas mudam e quando olho à minha volta (“com olhos de ver”) fico sempre maravilhada com a perfeição com que tudo flui.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quem define as limitações sou eu – 217 de 365

limitações

Olhando para mim mesma, eu sempre me vi como uma pessoa limitada. Carregava comigo diversos aspetos que tinham que ser trabalhados, mas considerava que não havia forma de os libertar.

Sentia-me presa, como se a vida me tivesse dado características e eu não tinha opção de escolher algo diferente. Mas a verdade é que era eu que me escolhia ver dessa maneira.

Existem coisas que são mais “complicadas” para mim (devido à minha insegurança, talvez), mas isso não deve ser um dado adquirido, nem ser considerado para sempre uma limitação.

À medida que vou expandindo a minha consciência, vou, aos poucos, libertando aspetos que durante muito tempo me incomodaram.

Mas essa mudança ocorre de forma natural e fluída e apenas acontece quando eu largo e deixo que as coisas aconteçam.

Quando dou por mim aquilo que era um “bicho de sete cabeças” passa a ser a coisa mais simples do mundo.

Eu mudo a minha postura e permito a mudança e as coisas mudam. É tão simples quanto isso.

Quando eu assumo uma imagem de mim mesma que nela carrega todas as características que eu não gosto em mim e assumo isso como algo permanente impeço que a mudança aconteça.

Quem define as minhas limitações sou eu…

Neste momento existe em mim uma pessoa segura e uma pessoa insegura. Existe uma pessoa cheia de amor e alguém carente. Existe uma pessoa cheia de sonhos e de alegria pela vida e uma indiferente.

Qual é que eu escolho?

Obrigado!

Ângela Barnabé

As coisas acontecem de forma inesperada – 87 de 365

inesperada

Quanto mais me foco numa limitação, mais difícil torno o processo de mudança. É importante reconhecer e expandir a minha consciência para aspetos que precisam ser mudados, mas na verdade o que faz o milagre acontecer é o largar.

As coisas acontecem de uma forma inesperada e sempre que eu largo e deixo fluir, as oportunidades para mudar e crescer aparecem.

Coisas que parecem “bichos-de-sete-cabeças” tornam-se em cachorros carinhosos num estalar de dedos. Basta muitas vezes sair do meu próprio caminho e desligar o “complicómetro”.

Se eu me focar em evoluir tudo o que acontece é uma oportunidade para isso mesmo e terei ao meu dispor todas as ferramentas para que isso aconteça.

Tudo é tão perfeito e só me dou conta disso quando deixo de controlar e passo a usufruir; quando me foco na gratidão e permito que tudo se desenrole da melhor forma possível.

Tenho visto um grande crescimento da minha parte e uma grande melhoria na minha visão. Não só na visão física, mas principalmente na forma como me vejo, como vejo o mundo e a vida.

Estou muito grata por me permitir viver uma vida cada vez mais satisfatória e sei que tudo depende de mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Esconder é aprisionar- Reflexões Diárias

Desde que comecei a escrever estas reflexões diárias que me apercebi que esconder as minhas limitações e os meus medos, inseguranças e dúvidas é aprisioná-los dentro de mim.

Antes pensava que ignorar ou fingir que não estava a sentir medo, ou que tentar camuflar a insegurança era uma forma boa de lidar com esta situação.

Pensava que isso não interferia na minha vida, porque era algo que estava lá escondido. Mas a verdade é que era isso que criava todos os meus resultados.

Podia “esconder” dos outros, ou achar que escondia, porque a maior parte das vezes era bem visível na minha postura.

Mas não escondia de mim mesma. Eu sabia que estava insegura, eu sabia que tinha aquela limitação.

Então comecei a falar e a escrever sobre aquilo que realmente sentia, ainda que isso me fosse desconfortável.

Na maioria das vezes era estranho partilhar com o mundo coisas que eu considerava tão íntimas, coisas que passei tanto tempo a esconder.

Surgiram outros medos: será que vão gostar de mim sabendo tudo isto? Será que me vão levar a sério?

A reação dos outros não teve nada a ver com o que eu esperava. Não me senti julgada nem criticada.

Mas ainda que sentisse julgamento da parte dos outros, eu começava a sentir-me cada vez melhor comigo mesma.

A energia que gastava a esconder podia ser utilizada para libertar e para partilhar. Para me libertar da prisão que eu própria criei e para partilhar mais de mim.

Sei que ter medo e insegurança não é benéfico para a minha vida, pois isso demonstra falta de confiança. Mas esconder isso não resolve nada e ainda agrava o problema.

Partilhar isso permite descobrir cada vez mais sobre mim e saber que independentemente do que possa acontecer sou honesta para com os outros e principalmente para comigo.

Obrigado por este dia repleto de partilhas!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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O que é que me limita? – Reflexões Diárias

limitações

Hoje resolvi fazer arroz doce. Sempre gostei muito de o comer, mas nunca o soube fazer. Como tal, pesquisei na Internet, encontrei uma receita a meu gosto e pus mãos à obra.

Ainda não o comi, pois vai ser a sobremesa de hoje, mas mesmo assim pude digerir algumas reflexões.

Hoje pensei nas minhas limitações.

Achava que não era capaz de fazer arroz doce. Não porque me foi dito que não era capaz, mas porque eu assumi isso como uma limitação na minha vida. Ainda que me tivessem dito que não era capaz, tinha sido eu a responsável por acreditar.

Quem tem impedido que eu viva a minha vida ao máximo sou eu. Quem me limita sou eu. Com os meus medos, preconceitos; com as desculpas e justificações; com a tentativa de responsabilizar os outros por aquilo que acontece comigo.

Fiz o arroz doce. Já sei algumas coisas que posso melhorar. Agora a próxima vez que o fizer, vou ter em conta a experiência adquirida hoje. Só tenho espaço para melhorar porque já experimentei e passei pela experiência.

E se corresse mal? E se ficasse intragável? A próxima vez fazia de uma forma diferente com base na experiência de hoje.

Como posso viver a vida ao máximo? Como me posso libertar das minhas limitações?

Em primeiro lugar, tomar consciência daquilo que quero mudar, neste caso achar que não sei fazer arroz doce. Depois procurar uma solução: se não sei fazer, tenho que aprender. Pôr ação é o próximo passo: procurar uma receita e pôr mãos à obra. “Por último”, após vivenciar uma nova experiência, decidir se corresponde mais à realidade que desejo, neste caso provar o belo do arroz doce.

Se não estiver satisfeita, repetir o processo até atingir o ponto desejado.

Ângela Barnabé

 

Deixo-vos aqui o link da receita do arroz doce. Experimentem!

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