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A beleza dos sonhos – Reflexões Diárias

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.”

Eleanor Roosevelt

Já vos falei que perdi a vontade de sonhar. Achava que essa capacidade me tinha sido tirada pelos outros, mas fui eu quem deixei que a chama do sonho fosse morrendo.

Porque olhando para trás, apenas me focava em problemas, no negativismo, em pensamentos de julgamento e crítica. No meio de todo este veneno, como  poderia sobreviver o sonho?

Ontem, li algo que dizia para em vez de nos focarmos no que pode correr mal, nos foquemos no que pode correr bem. Sei que o bem e o mal são conceitos a eliminar, mas se em vez de pensar naquilo que não quero, pensasse naquilo que quero realmente, de certeza que o rumo das coisas seria bastante diferente.

A vida é um espelho que reflete para nós aquilo que somos. Não eram os outros que me impediam de sonhar; era eu que não permitia viver a beleza dos meus próprios sonhos.

E hoje? Como é que eu encaro o sonhar?

Comecei a escrever estas reflexões diárias com o intuito de partilhar a minha experiência da forma o mais transparente possível. Isto coincidiu com o início da preparação de um projeto.

Neste momento, este projeto está a fazer com que eu evolua de uma forma imensa e está a fazer com que eu reveja e mude diversos conceitos.

Sei , por exemplo, que a confiança, da qual falo quase todos os dias, é a base de tudo. Sei que sou 100% responsável por tudo o que tenho conhecimento.

Sei também que o meu futuro depende do meu presente. Quanto mais entusiasticamente viver cada segundo da minha existência, mais brilhante será o amanhã.

E o sonhar? Os sonhos são essenciais a esse entusiasmo. Aos poucos vou reavivando cada sonho e estabelecendo datas, para que esses sonhos passem de me embelezar apenas a mim, para embelezar o mundo maravilhoso do qual faço parte.

Obrigado por este dia recheado de sonhos!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Quando irei ter os resultados? – Reflexões Diárias

resultados

Eu pensava que fazia a grande maioria das coisas porque gostava de as fazer. Mas apercebi-me que fazia algumas coisas com foco nos resultados, ou seja, não tinha determinada ação pela satisfação que ela me proporcionava, mas sim pela suposta realização que iria ter com o resultado.

Mas depois as coisas corriam mal. Não usufruía daquilo que fazia; mas também não me sentia realizada com os resultados. Hipotecava a minha realização no momento em que esta dependia de um resultado que ainda nem sabia se vinha, quando vinha e como vinha.

Um exemplo prático: escrever artigos para o blog.

Trabalho com blogs diariamente e responsabilizei-me por escrever artigos de forma assídua neste meu blog pessoal. Muitas vezes dou por mim a escrever os artigos com expectativa nas reações dos leitores, esperando que essas mesmas reações me deem a satisfação que procuro.

E o que acontece? Mesmo quando tenho feedback, nunca é suficiente.

Agora quando escrevo artigos pelo prazer de os escrever, quando me sinto realizada por cada palavra que digito, quando escrevo com todo o amor, as coisas fluem de forma bastante diferente.

Neste caso, independentemente dos feedbacks, das visualizações, a satisfação continua lá.

Claro que a escrita dos artigos têm algum propósito. Não escrevo por escrever. Quero partilhar aquilo que verdadeiramente sinto e penso para retirar todas as máscaras com que me fui identificando ao longo dos anos.

Objetivos e foco é diferente de expectativa ou apego aos resultados. Fazer algo com foco num objetivo não é a mesma coisa de criar expectativas num resultado.

Levantar-me cedo com o objetivo de fazer daquele dia o melhor dia da minha vida, não é a mesma coisa que criar a expectativa que o que vai acontecer me traga satisfação, plenitude e bem-estar.

Obrigado por este dia maravilhoso.

Até amanhã!

Ângela Barnabé

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