by Ângela Barnabé | Jul 20, 2018 | 2018

Durante muito tempo fiz as coisas para agradar aos outros. Queria que gostassem de mim e pensava que quanto mais agradasse aos outros, mais amor podia receber deles.
Vivia a minha vida em função daquilo que pensavam e diziam de mim e quanto mais me ocupava com isso, mais parecia que não conseguia agradar a ninguém.
Todo o “amor” que eu recebia era como se uma farsa se tratasse porque eu sentia que era algo que me era dado em troca de ter feito aquilo que os outros queriam e não o que eu sentia.
Libertar-me da imagem de alguém que é o que os outros querem e passar a ser alguém de bem consigo mesma é algo que tem sido um treino para mim.
Às vezes parece mais fácil dizer que “Sim” quando o que eu quero realmente dizer “Não”, mas a verdade é que de nada serve ficar bem com outros quando fico mal comigo.
Aliás, nunca posso dizer que fico bem, quando as minhas ações não estão em harmonia com aquilo que sinto que devo fazer.
Uma das coisas que eu aprendi é que a melhor forma de viver e de usufruir da vida e de todas as oportunidades que me são trazidas é estar bem comigo mesma.
Porque assim viverei os meus dias, não para agradar aos outros nem para fazer valer a minha vontade acima de tudo, mas sim para tornar o mundo um lugar cada vez melhor.
Obrigado!
Ângela Barnabé
by Ângela Barnabé | Mar 8, 2018 | 2018

Devido a uma consciência bastante limitada da realidade, um dos comportamentos que eu adotei foi deixar que o que os outros pensam ou sentem interfira na forma como me sinto.
Se alguém me desse alguma palavra de apreço ou de valorização, à partida eu iria sentir-me valorizada. Se alguém me criticasse, imediatamente me sentia mal comigo mesma.
Isso complicou-se bastante, pois a única forma de me sentir bem era garantir que os outros se sentissem bem. Isso muitas vezes requeria que eu manipulasse ou controlasse as situações para que toda a gente ficasse satisfeita.
Tive que me “transformar” muitas vezes, “engolir muitos sapos” para que todos ficassem satisfeitos e que finalmente eu tivesse alguma paz.
Mas a paz nunca chegava. Por muito que os outros estivessem bem eu nunca me sentia bem. Colocava o meu bem-estar nas mãos das outras pessoas e o resultado não era muito bom.
Ainda me deparo muitas vezes a deixar que o que eu sinto dependa daquilo que os outros sentem. Mas cada vez mais tomo consciência do quão destrutivo isso é.
A minha responsabilidade não é o bem-estar dos outros. A minha responsabilidade é o meu próprio bem-estar.
Se eu estiver bem, em primeiro lugar, tomarei sempre decisões que trarão os melhores resultados para mim e para os que me rodeiam. Não julgarei e principalmente estarei em amor e gratidão o que permitirá que tudo flua.
É preciso desapegar-me daquelas crenças que me limitam, que me prendem e que não me permitem ser a pessoa feliz que mereço ser.
O meu bem-estar deverá estar sempre em primeiro lugar.
Obrigado!
Ângela Barnabé
Foto original por Katya Austin on Unsplash