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Libertar o passado – 161 de 365

libertar o passado

Quando comecei o meu processo de mudança e quando vi que tinha tantas crenças para libertar, fiquei bastante assustada, pois achei que só quando as libertasse todas é que poderia ver mudanças acontecerem.

Pensava muitas vezes no passado e ficava muitas vezes focada no que tinha acontecido e na necessidade de ver as coisas que aconteceram de forma diferente.

Ficava também preocupada com aquilo que ainda ia ter que fazer no futuro. Será que iria conseguir efetuar todas as mudanças que tinha que fazer?

Ultimamente tenho pensado em quanto esse comportamento é destrutivo.

Para que haja mudança não há que estar a remexer nem viver no passado e muito menos a pensar no que poderá acontecer no futuro.

Tenho que viver o presente, e através daquilo que eu aprendi com aquilo que fui vivendo, decidir de acordo com aquilo que faz mais sentido.

Não libertar o passado ou viver aquilo que ainda não existe é uma forma de impedir a mudança e de não viver.

Não é focada naquilo que devia ter feito ou nas crenças limitantes que criei que vou mudar alguma coisa hoje.

É agora, neste momento, que posso escolher fazer diferente.

Só existe um momento para mudar. Esse momento é agora!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Apreciar a viagem – 91 de 365

apreciar

Cada vez mais tomo consciência da importância de apreciar a viagem que é a vida. Por muito que eu possa pensar que é o resultado final que interessa, a verdade é o percurso acaba por ser o mais importante.

O destino final apenas serve para me pôr em movimento.

Quantas coisas descobri sobre mim enquanto me dirigia a um objetivo? Quantos medos eu trabalhei ao colocar ação? Quantos objetivos maiores e melhores criei ao ir atrás daquilo que eu queria?

Apenas posso sentir satisfação no final quando conseguir apreciar o desenrolar dos acontecimentos. Quando conseguir apreciar o momento presente e tudo o que isso me traz.

Entrei muitas vezes em ansiedade por “viver” aquilo que ainda não aconteceu e em culpa por reviver aquilo que já passou.

O que aconteceu faz parte do meu trajeto e posso escolher ver isso numa nova perspectiva, numa nova luz, de forma a usar isso para o meu crescimento.

O que irá acontecer não posso prever, controlar ou manipular, mas posso estar bem hoje, agora, neste preciso momento, para crescer sempre e desta forma poder tomar decisões mais conscientes, no futuro, quando as tiver que tomar.

Muitas vezes oiço que temos que viver como se não houvesse amanhã e a verdade é que eu não sei se haverá.

Sei que este momento existe, porque eu estou a vivê-lo. Sei que o ontem existiu, mas não sei se o amanhã acontecerá.

A forma que eu tenho de garantir que estou a viver, a usufruir e a apreciar do momento é estando bem com a vida, comigo mesma e com o mundo.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Kace Rodriguez on Unsplash

 

Quem sou eu neste momento? – Reflexões Diárias

Tenho reparado que muitas vezes vou buscar a Ângela do passado para o momento presente.

Vou explicar melhor: neste momento sou uma pessoa diferente do que era, estou mais segura e confiante e sinto-me melhor do que nunca.

Mas, ao deparar-me com uma situação já conhecida, tenho a tendência de me comportar como fazia antigamente.

Em vez de escolher agir de forma diferente, consoante a minha consciência do momento, vou buscar aquilo que sentia no passado perante a situação do presente e ajo de acordo com crenças já desatualizadas.

Tenho identificado este comportamento nos últimos tempos e suspeito que o faça há mais tempo.

Tomar consciência disto é crucial para mudar. Cada vez que me apercebo que estou a agir com base no medo ou na culpa, ou que deixo que as situações ditem como eu me sinto, lembro-me a mim mesma que há outra opção.

A forma como eu me vejo é que importa. Já me vi como alguém inseguro e isso criava insegurança em mim. Mas também já me vi como alguém seguro e se o fiz uma vez, poderei fazê-lo sempre.

Tenho praticado a aceitação daquilo que sou e isso tem-me permitido mudar os aspetos em mim que criavam resultados que eu não queria obter.

Vai nascendo uma nova Ângela, mas se eu não a “alimentar”, se eu não criar todas as condições para que ela prospere, ficará sempre na sombra.

É uma questão de me permitir ser a pessoa que quero ser. Se me consigo conceber como alguém confiante que flui com a vida e se isso não acontece é porque eu impeço que isso seja uma realidade.

Estou a terminar este ano como uma pessoa completamente diferente daquilo que era no início deste ano.

Permiti que a mudança acontecesse, aceitei o meu percurso e fui para mim o ser amoroso que sempre quis que fossem para mim.

Obrigado!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@javiercanada?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Download free do whatever you want high-resolution photos from Javier Cañada"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title>unsplash-logo</title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Javier Cañada</span></a>

Presente e Passado – Reflexões Diárias

Ontem, após ter escrito a reflexão diária, refleti sobre o meu estado de espírito naquele momento.

Tenho reparado que enquanto escrevo sobre aquilo que me vai na “alma”, sinto-me muito bem comigo mesma, mesmo que o assunto me incomode um pouco.

Como tenho passado muito tempo a escrever e a pôr em prática aquilo que vou escrevendo, o estado de espírito que tenho é, na maior parte do tempo, de aceitação e de amor e gratidão.

Ou seja, quanto mais tempo passo bem, mais tempo me sinto bem. Isto parece um pouco óbvio e redundante, mas nunca fez tanto sentido para mim.

No passado, sentia-me mal e esse mal estar perpetuava-se. Estava sempre a colher mal-estar porque estava sempre semear mal-estar.

Hoje a intenção de estar sempre bem, para além de garantir que estou a semear bem, permite que todo o meu percurso seja feito da melhor forma possível, uma vez que as decisões partem do “bem” em vez do “mal”.

Por outras palavras, em vez de decidir fazer algo porque me sinto mal, com medo ou culpada, decido fazer as coisas com base naquilo que está em harmonia comigo.

O facto de uma situação não me agradar não significa que essa situação não está em harmonia comigo. Significa sim que eu não estou em harmonia com a vida, porque a partir dessa posição nada que virá ter comigo será “prejudicial”.

Estar em harmonia é sentir-me bem com o que penso, faço e digo e isso é algo que nada nem ninguém poderá influenciar.

É uma postura que eu tenho que tomar, decidindo que quero estar bem e abrindo mão de tudo o que resulta no meu mal-estar.

É criar um presente agradável para colher um futuro ainda melhor, reciclando o passado, para que este se torne numa bênção e não numa limitação.

Obrigado por este dia repleto de bem-estar!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@li5auice?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Fauzan Saari"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title>unsplash-logo</title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Fauzan Saari</span></a>

Uma dose de autoaceitação – Reflexões Diárias

Nos últimos dias escrevi sobre como o facto de estar presente muda todo o processo de criação e como o não estar presente pode boicotar todos os resultados.

Apesar de ter uma grande tendência para “viver” no futuro, pensando no que irá acontecer, tenho notado que a tendência para “viver” o passado também está cá.

Tenho identificado que, para além de pensar naquilo que vou decidir no futuro, critico e julgo as minhas decisões do passado.

Este é um hábito muito saudável, é claro, pois nada é melhor para o meu bem-estar do que criticar aquilo que eu soube fazer no momento. Para além de criticar o presente, se é que eu vivo o presente, é também ótimo para a minha felicidade julgar a forma como agi no passado.

Independentemente daquilo que eu possa saber agora, no passado eu fiz aquilo que achava melhor na altura. Agora, devido a toda a experiência que tenho até hoje, posso ver outras possibilidades, outras formas de agir que poderiam ter alterado todo o resultado.

Mas na altura não tinha esta experiência.

E pensando bem, apenas sou a pessoa que sou hoje devido a todas as decisões que tomei. Umas trouxeram-me bem-estar e alegria; outras trouxeram-me sofrimento.

Se mudasse uma vírgula da minha história de vida, a narrativa ter-se-ia alterado por completo e sabe-se lá onde estaria agora.

Porque a questão é aquilo que eu penso de mim. Será que esta vontade de que as coisas tivessem corrido de uma forma diferente não passa de uma forma de negação a mim mesma?

Porque se eu sei que o meu trajeto fez de mim o que sou hoje, e se eu quero alterar o meu trajeto, significa que eu quero alterar quem sou hoje.

Não se trata de uma mudança saudável, de uma evolução natural, trata-se de negar quem eu sou, em quem me tornei.

A chave para este problema é simples: confiança e autoaceitação!

Obrigado por este dia rodeado de “presentes”!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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