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O momento para decidir – 120 de 365

momento para decidir

Eu acho que já escrevi várias vezes sobre este tema, mas cada vez mais expando a minha consciência para a importância de decidir no momento certo.

E qual é o momento certo para decidir? É o agora.

Eu tenho a mania de decidir antes do momento da decisão. Por exemplo,  tenho que decidir algo e tenho que comunicar essa decisão dentro de um prazo.

Ao invés de decidir apenas quando tenho que decidir e depois de reunir as informações que preciso para tomar uma decisão responsável e consciente, ocupo todo o meu tempo a pensar naquilo que vou escolher.

No meio de tanto pensar, repensar, analisar o resultado da minha decisão e pensar nos “comos e porquês” fico tão baralhada que nem me sinto capaz de escolher nenhuma possibilidade.

Quanto mais penso mais estrago. O analisar uma situação nem sempre é a melhor coisa a fazer. Claro que não devo tomar decisões de forma leviana, mas também não devo tentar controlar o que vai acontecer.

Ao olhar para trás vejo que deixei de fazer muitas coisas por pensar muito e fazer pouco.

Se a vida me traz uma oportunidade, se eu tenho vontade de a aproveitar, só tenho que pôr ação e logo se verá.

Agora decido estar bem e isso é decisão suficiente para garantir que usufruo da vida e daquilo que ela tem para mim.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Matt Howard on Unsplash

Pensar, pensar e pensar… – 61 de 365

pensar

Há alguns dias atrás escrevi sobre os pensamentos e isso fez-me refletir ainda mais profundamente sobre o que ocupa a minha mente no dia-a-dia.

Cheguei à conclusão que o que me “impediu”, no passado, de fazer diversas coisas que sempre ambicionei foi o pensar.

Já tinha refletido sobre isso, mas não da forma como estou a vislumbrar hoje a minha realidade.

Sempre que me era apresentado um novo desafio, algo que certamente me ia obrigar a crescer, eu recuava, pois a primeira coisa que eu fazia era analisar, pensar e repensar todas as possibilidades, todas as alternativas, tudo o que podia correr bem e principalmente o que poderia correr mal.

Ao invés de aproveitar a oportunidade que a vida me apresentava, confiante que o que eu precisava para crescer estava ali à minha frente, preferia ocupar-me com ansiedade e medo, causados pelo alimentar de pensamentos.

Tudo na minha vida tem sido afetado pelo pensar, pois normalmente, devido à minha consciência, os pensamentos que me surgem não contribuem para a criação de nada útil.

Seja a forma como me relaciono com os outros, comigo mesma ou a forma como guio a minha vida e o desenvolver de projetos, pensar e não confiar, controlar e não deixar fluir; esta forma de agir tem-me levado a experiências que poderiam ser substituídas por outras bastante mais agradáveis e satisfatórias.

É naqueles momentos em que desligo a mente e me permito deixar guiar pela vida que a magia acontece e que tudo se encaixa na perfeição.

Aí consigo ver a verdadeira essência da vida e consigo realmente usufruir de todas as bênçãos que tenho à minha disposição.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Roksolana Zasiadko on Unsplash

Aquilo em que penso – Reflexões Diárias

Esta noite tive um sonho bastante interessante. Sonhei que o António me dizia que tudo aquilo penso é aquilo que crio. Se penso naquilo que não quero, colapso a onda e crio isso mesmo. Mas pensar naquilo que quero também não seria uma opção, pois aquilo que quero nem sempre é o melhor para mim.

Isto foi explicado durante este sonho, mas nunca fez tanto sentido.

É verdade que passo muito tempo a pensar naquilo que não quero e que muitas vezes aquilo que não quero acontece, tal não é a energia que eu coloco nisso.

Mas, pensar naquilo que quero, na maior parte das vezes, também não é muito benéfico, pois de uma forma ou de outra acabo a pensar na forma de obter o quero ou na forma como quero que as coisas aconteçam e não no meu objetivo propriamente dito.

Pensar é algo que me atrapalha sempre. Os problemas, as complicações e os medos são resultados dos pensamentos. O ideal seria não pensar, mas neste momento isso não é possível.

Ainda não achei o botão de desligar a mente, mas com certeza encontrei ferramentas para me ajudar a baixar o volume dos pensamentos.

Ter um objetivo claro e definido é um dos primeiros passos, assim como saber em que patamar me encontro. Só posso dirigir-me a algum lado se souber onde estou e para onde quero ir.

Eliminar conceitos como bom e mau é também importante, pois tendo um objetivo e pondo ação, independentemente do que aconteça, se não rotular algo como bom ou mau, não darei espaço à minha mente para decidir qual o resultado de um acontecimento.

Confiar e sentir-me segura é talvez um dos pontos mais importantes, pois se estiver segura e confiante de certeza que não irei alimentar pensamentos “nocivos” ainda que eles venham.

Pensar, segundo a minha experiência, funciona como um colocar de um véu entre mim e o mundo, entre mim e aquilo que realmente interessa. À medida que diminuo os pensamentos, levanto um pouco mais o véu e começo a usufruir de tudo aquilo que estava escondido.

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@aleskrivec?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Ales Krivec"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Ales Krivec</span></a>

Nada é o que parece – Reflexões Diárias

Gosto muito de controlar e de ter as coisas à minha maneira e acho que essa é a única forma de garantir que as coisas corram da melhor forma.

Mas, cada vez mais me é mostrado que na realidade as coisas não são bem assim.

Primeiro, o controlo e a manipulação nunca garantem que as coisas corram bem, principalmente porque esse “correr bem” subentende que as coisas corram à minha maneira e na maior parte das vezes isso não é muito benéfico.

Depois, as melhores coisas na vida acontecem de forma inesperada. Aliás, aqueles momentos em que algo me vem parar às mãos, sem qualquer tipo de controlo da minha parte são aqueles momentos em que eu acredito mais que a vida é composta por pequenos milagres.

Por último, nada é o que parece. Coisas que aparentemente são “boas” revelam-se grandes dores de cabeça; coisas que parecem um grande caos são as maiores bênçãos.

Eu sou míope e por isso a minha visão da realidade é bem distorcida. Se eu sei que não vejo a vida com olhos de ver, como é que alguma vez posso querer ver algo que me ultrapassa, devido a todos os meus conceitos materialistas.

Se não vejo bem aquilo que está à minha frente, se não consigo usufruir de grande parte da beleza que está ao meu alcance, como posso achar que a minha visão é expandida o suficiente para saber como é que o desenrolar de uma situação pode ser benéfico para mim?

Pensar, raciocinar, racionalizar; ferramentas com as quais eu tento resolver problemas, quando na verdade são elas quem criam esses mesmos problemas.

É tão simples viver, sonhar e criar. Só existe um obstáculo ao paraíso que é a vida: eu e a minha mania de querer as coisas à minha maneira.

Obrigado por este dia repleto de bênçãos.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

<a style="background-color:black;color:white;text-decoration:none;padding:4px 6px;font-family:-apple-system, BlinkMacSystemFont, "San Francisco", "Helvetica Neue", Helvetica, Ubuntu, Roboto, Noto, "Segoe UI", Arial, sans-serif;font-size:12px;font-weight:bold;line-height:1.2;display:inline-block;border-radius:3px;" href="https://unsplash.com/@frostroomhead?utm_medium=referral&utm_campaign=photographer-credit&utm_content=creditBadge" target="_blank" rel="noopener noreferrer" title="Foto original por Rodion Kutsaev"><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;"><svg xmlns="http://www.w3.org/2000/svg" style="height:12px;width:auto;position:relative;vertical-align:middle;top:-1px;fill:white;" viewBox="0 0 32 32"><title></title><path d="M20.8 18.1c0 2.7-2.2 4.8-4.8 4.8s-4.8-2.1-4.8-4.8c0-2.7 2.2-4.8 4.8-4.8 2.7.1 4.8 2.2 4.8 4.8zm11.2-7.4v14.9c0 2.3-1.9 4.3-4.3 4.3h-23.4c-2.4 0-4.3-1.9-4.3-4.3v-15c0-2.3 1.9-4.3 4.3-4.3h3.7l.8-2.3c.4-1.1 1.7-2 2.9-2h8.6c1.2 0 2.5.9 2.9 2l.8 2.4h3.7c2.4 0 4.3 1.9 4.3 4.3zm-8.6 7.5c0-4.1-3.3-7.5-7.5-7.5-4.1 0-7.5 3.4-7.5 7.5s3.3 7.5 7.5 7.5c4.2-.1 7.5-3.4 7.5-7.5z"></path></svg></span><span style="display:inline-block;padding:2px 3px;">Rodion Kutsaev</span></a>

O que penso de mim? – Reflexões Diárias

“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com os nossos pensamentos. Com os nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.”

Buda

Sempre me perguntei o que fazia os outros tratarem-me de uma determinada maneira. Também me questionava o que criava a diferença entre a forma com que me tratavam e a forma como outras pessoas eram tratadas.

Achava que aquilo que sentia era resultado daquilo que me faziam. Eu tinha uma baixa-autoestima, porque não gostavam de mim. Eu sentia-me inferior ou menos merecedora, porque os outros se comportavam de forma superior.

E então sentia-me cada vez pior, porque sentia que não tinha qualquer poder de decisão na forma como as coisas se desenrolavam.

Então, fui alertada para o facto de ser 100% responsável por aquilo que tenho conhecimento. Passei então a responsabilizar-me ( ou pelo menos comecei a tentar).

Mas, a situação continuava parecida. Já tinha o comando na mão mas não podia mudar de canal.

Comecei então a observar o que pensava de mim mesma. Sempre me senti inferior aos outros, sempre me senti menos merecedora… Comecei a notar um padrão. Se eu pensava X sobre mim as pessoas comportavam-se de forma a que X fosse uma constante na minha vida.

Ainda hoje dou por mim a admirar-me devido a determinados comportamentos que recebo daqueles com que me relaciono diariamente.

Já penso coisas “bonitas” acerca de mim? Por vezes, sim; outras opto pelo caminho menos agradável. No primeiro, entra a gratidão, a aceitação, o amor; no segundo entra a comparação, a culpa e o medo.

Também sei que o pensamento de nada serve se não existir sentimento. Não posso dizer e pensar “ Eu amo-me!” e depois não sentir esse amor incondicional.

Mas, enquanto não consigo estabelecer essa sincronia entre o pensar e o sentir, vou treinando. Vou-me responsabilizando, agradecendo todo o meu percurso de vida e aproveitando cada segundo de cada novo dia, pois a vida é agora.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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