loader image

Aquilo que cada um me traz – 286 de 365

aquilo que cada um me traz

Ao longo destes anos tenho tido o prazer de fazer uma parte deste caminho que é a vida na companhia de pessoas maravilhosas, que de várias maneiras, me foram ensinando diferentes lições.

Ontem antes de adormecer, refleti na forma como me venho relacionando com as pessoas e comigo mesma.

Muitas vezes apeguei-me à presença de algumas pessoas na minha vida, dando como certo a minha relação com elas. Outras vezes interroguei-me qual o motivo pelo qual algumas pessoas faziam parte da minha vida.

Ao olhar para o passado e o presente cheguei à conclusão que cada pessoa que existe na minha vida tem como missão trazer-me uma aprendizagem.

Quanto mais depressa eu aprender o que tenho a aprender, mais depressa liberto essa pessoa para que ela possa seguir o seu caminho.

A vida é uma jornada e cada um tem o seu próprio caminho. Enquanto o meu caminho e o caminho de alguém estiver em sintonia faz sentido estarmos na companhia um do outro.

Mas no momento em que os nossos objetivos se afastarem está na altura de nos separarmos e de seguirmos cada um o nosso caminho.

Muitas vezes tenho a arrogância de pensar que sei qual é o melhor caminho para os outros. Tenho a arrogância de achar que o caminho que eu quero seguir é o melhor para toda a gente.

A verdade é que nem sei qual é o melhor caminho para mim. A única coisa que sei é que não devo julgar nem o meu caminho nem o caminho dos outros e que devo confiar naquilo que cada um me traz, porque é o que a vida me envia, aquilo que preciso para crescer e ser uma pessoa melhor!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Mudar as pessoas – 191 de 365

Muitas vezes dou por mim a pensar em como gostaria que as pessoas fossem diferentes… Queria que elas mudassem a sua postura em relação à vida e que fossem diferentes em relação a elas mesmas.

Algumas vezes eu penso tudo isto tendo em conta o quão melhor seria a vida da pessoa se essas mudanças acontecessem. Mas, na maior parte das vezes eu quero que isto aconteça para fazer a minha vida melhor.

Porque se aquela pessoa mudar aquele traço nela eu não terei que trabalhar aquele aspeto em mim. E se os outros mudarem a sua maneira de pensar e seguirem mais a minha linha de raciocínio as coisas vão fazer mais sentido.

Isto não é algo que deva passar na minha mente, porque quem sou eu para saber o que é melhor para os outros e qual deve ser a postura que eles devem adotar…

Ao longo da minha adolescência, a forma como me relacionei com os outros foi-se tornando mais difícil, porque a forma como eu me relacionava comigo mesma também se foi complicando.

Aos poucos vou largando a vontade que as coisas sejam à minha maneira e vou aceitando os outros ( e a mim mesma, principalmente) como realmente são e vou aprendendo com a experiência de todos os que me rodeiam.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Pin It on Pinterest