Existem diversas coisas que eu gostaria que já fossem 100% presentes na minha vida. O amor incondicional, a aceitação, a entrega… Tudo aspetos que transformam uma vida de sofrimento numa vida de serenidade e felicidade.
É fácil cair na “tentação” de me criticar sempre que não consigo
aplicar aquilo que sei que funciona e escolho fazer o que sempre fiz, mesmo
sabendo que o caminho que estou a seguir só me leva para onde não quero ir.
A crítica e o julgamento das minhas ações apenas acontece porque não estou consciente daquilo que se passa ao meu redor. Se o estivesse, quando as situações acontecessem eu estaria sempre pronta para aproveitá-las e treinar o aplicar de uma nova realidade.
Por exemplo, quando me deparo com uma situação que me faz trabalhar a minha confiança, ao invés de escolher duvidar do fluxo e processo da vida e mais tarde me culpar pela ausência de confiança e pelos resultados que assim crio, posso decidir que é uma excelente oportunidade para aumentar a minha confiança e aplicar o que eu sei que é o que me vai levar a uma vida cada vez melhor.
Cada novo dia tem infinitas possibilidades e oportunidades para praticar aquilo que quero materializar na minha realidade. Estar aberta a isso e estar atenta a tudo aquilo que vai acontecendo garante-me dias cada vez melhores e uma realidade mais harmoniosa com aquilo que quero vivenciar.
Dentro da minha visão limitada da realidade não consigo conceber todas as possibilidades de acontecimentos. Coisas aparentemente sem solução ou com uma solução bem complicada têm inúmeras possibilidades de resolução bem simples e eu na maioria das vezes não as consigo ver.
Aquilo que parece bem, aquilo que eu sempre quis e que coloco
como objetivo na minha vida , pode, de entre todas as possibilidades que
existem, não ser o melhor que me pode acontecer.
As possibilidades que eu consigo conceber estão condicionadas a conceitos em relação à vida, a mim mesma e ao mundo que me rodeia.
Se eu apenas me limitasse àquilo que consigo imaginar e conceber
não teria feito 1% daquilo que fiz nestes últimos cinco anos.
Viver e apreciar a vida não se trata de controlar o curso dos acontecimentos nem de ficar apegada a determinados objetivos. Trata-se de fazer o que é preciso no momento que é preciso e de aproveitar aquilo que me vai sendo apresentado.
É preciso pôr ação constantemente; movimentar ideias que surgem, deixar-me guiar por aquilo que estou inspirada a fazer e confiar que aquilo que eu preciso vem até mim, sempre.
A tendência para ficar agarrada a ideias e a conceitos ainda
existe, mas quando me deparo com isso reflito naquilo que a resistência e o controlo
me trouxeram.
Fizeram-me sentir bem? Permitiram-me criar harmonia e uma vida cada vez melhor? A reposta é sempre não e a solução é não perder tempo com aquilo que não me faz bem.
Tudo é possível. Basta sair do meu próprio caminho, confiar no percurso e apreciar todas as bênçãos que me são trazidas de maneiras que nunca poderia conceber.
Já me aconteceu olhar para uma situação com a qual tinha que lidar e pensar que no meio de tantas possibilidades fui logo escolher aquela, uma possibilidade que no fundo não me vai acrescentar nada.
Eu pensava que não escolhia nem criava a minha realidade. “Acreditava” que as coisas me “caíam” em cima, que o meu destino estava traçado e que não havia nada a fazer para mudar as coisas.
Na verdade, isso era o que eu me dizia a mim própria para me tentar enganar, porque eu sabia que eu tinha um papel ativo e principal na criação da minha realidade.
Eu não escolhia “conscientemente” ter que passar por situações mais “difíceis” mas os meus pre-conceitos acabavam por criar aquilo que eu não queria. Se eu acreditava que o mundo era um lugar perigoso, por exemplo, invariavelmente acabava por me encontrar numa situação dentro dessa visão da vida.
A situação não era uma prova que eu estava certa; a situação era o reflexo daquilo que eu acreditava e a prova de que eu criava a minha própria realidade.
No meio de tantas possibilidades posso escolher o que eu quiser. Posso escolher aquilo que me faz vibrar e que me faz sentir realizada. Posso escolher o que me traz a alegria.
Para mim a melhor forma de lidar com a vida era pensando em tudo o que podia acontecer. Todas as possibilidades, todas as decisões, reações e ações; tudo tinha que ser pensado e tinha que estar bem definido na minha mente.
Claro que esta vontade de ter tudo bem “claro” e controlado era causado pela falta de confiança na vida. Quanto mais me focava em me precaver para o pior que podia acontecer, mais vezes me deparava com as situações que mais temia.
Quando eu não pensava em nada (naqueles momentos em que não podia mesmo prever que algo iria acontecer), tudo fluía bem e, independentemente da situação em mãos, as soluções apareciam quando e onde menos esperava.
Será que não era o meu constante foco no pior que podia acontecer que criava aquela possibilidade e realidade na minha vida?
Eu vivia tão intensamente um “futuro” cinzento, que no momento presente, já sentia o “mal” que podia acontecer.
Como é que eu podia criar a realidade que realmente queria se, de todas as possibilidades que poderiam acontecer, eu me focava naquelas que menos queria experienciar?
Todos os dias sou presenteada com um mundo de possibilidades e posso ter a certeza que aquilo que eu estou a experienciar é o resultado da escolha de uma delas.
À medida que que vou expandindo a minha consciência, vou expandindo a quantidade de possibilidades que consigo conceber e vou vendo as mudanças acontecerem na minha vida.
É incrível ver as coisas a evoluírem, mas isso também me faz ficar mais atenta.
Quantas vezes desconfiei que alguma coisa estava errada e de facto estava? Eu achava que isso era intuição, mas será que não foi o conceber disso na minha mente que criou isso na minha realidade?
Eu era extremamente desconfiada e estava sempre a ser enganada. Eu achava que era desconfiada por que me enganavam, mas sabendo eu hoje que sou eu que crio a minha realidade, eu era enganada porque era desconfiada.
Num universo tão vasto de possibilidades, o melhor é escolher as que mais fazem sentido na minha vida.
Mas como eu tenho uma consciência ainda tão limitada e não faço ideia do que será melhor para mim, o melhor a fazer é estar bem e deixar fluir que tudo correrá bem.
Pensar muito é algo que eu tenho tendência para fazer e não posso deixar de frisar o quanto isso me limita, porque eu, ao pensar naquilo que deveria acontecer, acabo por resistir ao fluxo da vida e não usufruo daquilo que me é apresentado, que é sempre o melhor.
Treino o parar da mente e o viver o agora, porque sei que é isso me vai libertar da limitações causadas pela mente e que me vai permitir sentir realmente o momento.
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