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Como me sentir segura? – 25 de 365

Sempre quis fazer tudo bem feito à primeira. Queria desempenhar uma tarefa como se eu tivesse uma experiência de anos a fazê-la, sem nunca sequer ter abordado algo parecido.

Tinha medo de falhar, de dizer que não sabia e isso impedia-me de fazer coisas e de usufruir de todo o processo de aprendizagem que uma determinada tarefa me trazia.

Mas o que eu não percebia era que toda aquela segurança que eu buscava, aquele sentir que sabia o que estava a fazer vinha de todo um processo, que aos poucos me trazia experiência e me ajudava a ser mais segura.

Hoje consigo fazer coisas que nunca imaginei, porque expandi a minha consciência para isso e arrisquei. Muitas vezes com medo e insegura resolvi dar o primeiro passo e foi aí que a magia aconteceu.

Nem sempre os resultados foram aquilo que eu esperava e muitas vezes cheguei à conclusão que determinada forma de agir não coincidia com aquilo que eu pretendia alcançar.

Mas isso só me deu experiência e confiança para tomar novas decisões. Não foi tempo perdido, nem sequer posso considerar todo estes processos como erros. Isso seria desperdiçar todo aquele trajeto sem retirar tudo aquilo que tive a oportunidade de aprender.

Tenho-me focado em usufruir da experiência ao invés de me focar apenas no resultado. Isso liberta-me da prisão da expectativa e permite que, mesmo que não tenha alcançado aquilo que inicialmente planeei, possa desfrutar daquilo que a vida me tem para oferecer.

É um treino libertar-me do controlo e entregar-me ao fluxo e naqueles pequenos momentos em que o faço “percebo” o quão simples é viver e o quão belo é todo este processo de aprendizagem.

Tudo acontece por um motivo e se eu tiver a postura que o que acontece é o melhor facilmente caminho nesta viagem fantástica que é a vida!

Obrigado por este dia repleto de aprendizagens!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Jon Phillips on Unsplash

Dar o primeiro passo – Reflexões Diárias

Ontem escrevi sobre a importância de lidar com as situações, pois é isso que distingue a nossa evolução. Hoje, após diversas situações novas com as quais tive que lidar, refleti sobre o dar o primeiro passo.

Para tudo é necessário que o primeiro passo seja dado.

Muitas vezes, esse passo é o mais difícil. É aquele que me tira da zona de conforto, que me faz sair da zona conhecida. É fácil andar dentro dos limites daquilo que conheço, mas quando se trata de sair da bolha, o caso torna-se mais complicado.

Vem o desconforto, o medo, a vontade de desistir.

Mas, se agir apesar disso tudo, aquilo que parecia um “bicho de sete cabeças” transforma-se num cachorrinho. Depois de dar o primeiro passo, já não há motivo para não dar o segundo, nem o terceiro, porque todos eles serão no mesmo nível de desconhecido do primeiro.

Não há forma de voltar atrás, pois dar o primeiro passo é como ver um raio luz depois  de passar muito tempo na escuridão. Podemos voltar para o escuro, mas não podemos apagar a memória da luz.

Quando vou à praia e a água está fria, é sempre um grande desconforto mergulhar na água. Mas se me atirar de cabeça, sem pensar duas vezes, a água que incomodava antes, é agora fonte de satisfação.

Penso que posso utilizar essa técnica no meu dia-a-dia, pois quando não penso e me atiro de cabeça para os objetivos que realmente quero, as coisas fluem. Quando tento ir aos poucos esperando que me sinta preparada, acabo por desistir, pois a água não aquece.

Hoje tive que me desenrascar em algumas situações, tive que tomar algumas decisões importantes. Se antes de passar por essas situações ou de tomar essas decisões eu pensasse se seria capaz ou não, ainda estaria aqui sem nada ter acontecido.

Dou o primeiro passo. E depois? Depois dou o segundo, o terceiro e por aí adiante até dar o último passo e alcançar o propósito final.

Obrigado por este dia repleto de “primeiros passos”!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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