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O que é que eu quero? – 239 de 365

quero

Uma mesma decisão pode levar-me a caminhos bem diferentes. Pode levar-me a criar algo que contribui para o meu bem-estar ou pode, pelo contrário, levar-me a um caminho de sofrimento.

O que é que motiva esta decisão? – é uma pergunta que eu faço a mim mesma muitas vezes. É o que os outros pensam? São os preconceitos em relação à vida?

Muitas vezes, não sabendo o que realmente o que queria, justifiquei as minhas ações com o que os outros queriam. Mas a verdade é que eu sempre fui atrás do que eu queria.

Eu queria ser desresponsabilizada e por isso fazia de tudo para passar a responsabilidade para os outros.

Eu queria ser a vítima para poder justificar a minha falta de ação e de decisão e por isso punha-me nessa postura.

Quando quis algo diferente aí as coisas mudaram.  A minha postura mudou e tomei consciência da minha responsabilidade.

Aquilo que eu vivo hoje é criação minha e se eu verdadeiramente quero algo diferente basta mudar.

Mas mais do que querer é necessário fazer o que é preciso, quando é preciso. É preciso confiar e saber que tudo acontece da melhor maneira possível, sempre.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O que é que realmente quero? – 37 de 365

realmente quero

Ao pensar em todo o meu percurso de vida, vejo o quanto eu não sabia o que queria. Navegava no dia-a-dia, atrás de muitas coisas, achando que era isso que eu queria, mas no fundo só me estava a enganar a mim mesma.

Dizia que queria uma coisa mas quando aparecia a oportunidade de o fazer, arranjava desculpas e justificações para adiar e fugir àquela situação.

Algumas vezes era por medo, outras porque complicava todo o processo que me levava ao meu objetivo e acabava por perder a vontade; mas a maior parte das vezes era porque andava atrás de coisas que não queria realmente.

É preciso estar atenta ao motivo que me leva fazer e a querer alguma coisa.

Desde pequenos somos ensinados a querer um conjunto de coisas porque elas supostamente contribuirão para a nossa felicidade.

Apesar de ter conseguido alcançar algumas dessas coisas, a verdade é que não me sentia feliz. O motivo por detrás de tudo aquilo que eu fazia nunca ou quase nunca era relacionado com o meu bem-estar.

No fundo era sempre uma busca por preenchimento, para que gostassem de mim…

Com o tempo fui perdendo a vontade de fazer alguma coisa e os dias eram apenas um arrastar constante.

Nos últimos tempos tenho-me libertado do fazer por fazer e tenho-me focado no fazer porque é isso que eu realmente quero.

Com o tempo os sonhos, a criatividade e a vontade de surfar as ondas da vida é despertada e a vida passa a ser aquilo que sempre deveria ter sido: uma bela viagem!

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Viver a vida que quero – Reflexões Diárias

Ouvia muitas vezes dizer para ir atrás da vida dos meus sonhos. Viajar, mudar de casa, mudar de alimentação, mudar de trabalho… E esse foi sempre um dos meus focos, ir atrás do que queria.

Mas mesmo indo atrás do que queria não me sentia satisfeita. Parecia que faltava algo em mim, apesar de estar a viver e a passar por experiências que sempre sonhei.

Então começou a surgir a dúvida: será que é isto que eu realmente quero?

Um dia “caiu-me a ficha”. Eu colocava a felicidade no alcançar de todos aqueles objetivos e não naquilo que estava a viver no momento.

Richard Simonetti disse num dos seus poemas algo como “A felicidade está onde nós a pomos; e nunca a pomos onde nós estamos” e era isso que eu fazia.

Eu queria ser feliz e pensava que para ser feliz tinha que passar por aquelas experiências, mas esquecia-me que a felicidade não é um destino, mas sim a caminhada.

Tudo o que eu quero ter na vida posso tê-lo agora. Não da maneira materialista que desejo, com a posse, com o ver para crer.

Posso escolher vibrar na frequência que pretendo experienciar, crendo para ver.

Porque tudo é uma ilusão. Essa ilusão é causada pelos meus conceitos e ideias que fui assumindo como verdade ao longo dos anos.

Mas se essa ilusão acaba por ser tão real e se sou eu que a escolho; se posso viver no medo, na dúvida e insegurança que são perceções tão reais, porque não escolher uma ilusão que me traga aquilo que eu desejo?

Afirmo que tudo é uma ilusão porque nada é o que parece. Naquelas ilusões de ótica, cada um vê algo diferente, e ninguém sabe de facto o que estará nessa imagem.

No fundo a vida é assim. Cada situação é uma ilusão de ótica. Cada um escolhe o que quer ver e traz para a sua realidade as consequências dessa visão.

O que é que eu escolho ver no mundo?

Obrigado por este dia magnífico!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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