loader image

Agir em vez de reagir – 234 de 365

reagir

Muitas vezes justifiquei as minhas ações com coisas exteriores. Parecia mais fácil, pois assim eu deixava de ser responsável pelo que fazia e podia culpar os outros, as situações e a vida pelo meu estado num dado momento.

Mas a verdade é que viver dessa maneira não é viver. É andar ao sabor dos ventos, é sobreviver, é resistir; é tudo menos aquilo para o qual acordo todos os dias.

Sempre que algo acontece eu devo agir e não reagir. Agir pressupõe uma ação consciente e muitas vezes uma mudança em relação àquilo que sempre aconteceu.

Reagir é seguir aquilo para o qual sempre fui condicionada e perpetuar aquilo que sempre me deu sofrimento.

Não consigo agir sempre e na maior parte das vezes limito-me a reagir. Mas no momento em que me apercebo do que estou a fazer escolho tomar uma ação em vez de me limitar a uma reação.

As coisas que me acontecem são aquilo que eu preciso e quanto mais rápido eu aprender a lidar com isso e usar cada situação como uma aprendizagem, mais rápido poderei usufruir da vida e apreciar tudo o que me rodeia.

Agir é um ato de responsabilidade. Reagir é ser “Maria vai com as outras” e impedir que uma verdadeira mudança ocorra.

Obrigado!

Ângela Barnabé

O primeiro impulso – 168 de 365

impulso

Quando comecei a mudar a minha maneira de ver a vida, comecei também a mudar os meus hábitos e a forma como agia. Mas, nem sempre a tendência era para agir consoante a nova consciência.

Aliás, mesmo hoje, por vezes dou por mim a resistir em vez de fluir; negar em vez de aceitar; vitimizar-me em vez de me responsabilizar…

O primeiro impulso é fazer as coisas da maneira que sempre fiz (ainda que eu saiba que isso não funciona), mas o que contribui mais para o resultado final e para o desenrolar de uma  de situação é se eu continuo com a tendência ou se decido agir de uma maneira diferente.

Por exemplo, vamos imaginar que eu sempre fico irritada quando tenho que ficar numa fila de espera. Quando me deparo com uma fila, a primeira tendência pode ser a irritação, mas rapidamente posso transmutar isso para algo diferente.

Posso escolher praticar a aceitação e aprender a lidar com o facto de estar numa fila.

O importante é escolher conscientemente. Essa escolha pode não ser a primeira e pode não surgir imediatamente, mas devo fazê-la o mais rapidamente possível.

Se alimento o padrão antigo ele continuará a prosperar na minha vida. Mas se eu mudar as minhas decisões sempre que tenho essa oportunidade, uma nova consciência será alimentada e aos poucos será a única a existir.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Pin It on Pinterest