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Só posso dar o que tenho e só recebo o que dou – 251 de 365

dar o que tenho

Lembro-me de olhar à minha volta e invejar aquilo que os outros tinham. Queria ter outras coisas, ser outra pessoa, ter uma nova vida… Perguntava-me porque é que os outros tinham e eu não. Porque é que os outros eram felizes e eu não.

A resposta, ao contrário do que eu pensava, não estava no destino, nem em nada que eu não pudesse mudar. A resposta estava em mim, na minha postura em relação à vida e na minha consciência.

Eu só posso receber aquilo que dou. Se eu quero receber prosperidade, amor, alegria tenho que dar tudo isso. E para dar tudo isso tenho que ter isso em mim. Seja o que for que eu queira experienciar na minha realidade, tenho que ser “portadora” disso mesmo.

Sempre que eu queria alguma coisa, tentava criá-la a partir de uma postura de falta, como se não fosse merecedora e como se ter aquilo fosse algo quase impossível.

Via a vida como injusta e em vez de saber que se eu queria alguma coisa, isso já existia para mim, vivendo na certeza que iria recebê-la no momento certo, irradiando aquilo que eu queria receber, eu culpava tudo e todos pela minha falta de sorte.

Se eu quero viver num mundo de pessoas amorosas, tenho que eu própria ser amorosa e irradiar amor para tudo o que me rodeia. Não posso esperar que venha alguém e que me dê o amor que me falta.

Só posso dar o que tenho. Só posso receber aquilo que dou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Quanto mais semeias, mais colhes – 92 de 365

colhes

Já escrevi muitas vezes sobre acreditar na sorte ou azar e sobre o como eu não me achava uma pessoa sortuda.

Apesar de saber que a sorte ou azar são apenas conceitos baseados na ignorância, é muito arrogante da minha parte achar que não era sortuda.

No fundo, eu achava que era dado tudo aos outros e que a mim nada me era dado.

Mas o que é que eu fazia para que as coisas acontecessem na minha vida? O que é que eu semeava no meu dia-a-dia para mais tarde colher?

Vivia a vida com indiferença, deixava que as coisas passassem ao lado sem tomar decisões, sem seguir os meus sonhos. Se calhar nem mesmo sonhar eu sonhava.

Como é que me podiam ser apresentadas oportunidades, se eu me fechava a tudo o que era novo e fora da minha zona de conforto? Como é que eu podia ter a satisfação de viver se me fechava ao mundo?

Hoje sei que quanto mais semeio mais colho. Se semear satisfação, realização, gratidão, irei colher isso e terei ainda mais motivos para semear.

Mas se eu escolher viver no medo, na culpa e na ansiedade (como fiz no passado), posso ter a certeza que a colheita será disso mesmo.

A minha vida está nas minhas mãos. Só eu tenho o poder de decidir, de criar e de transformar cada segundo da minha existência num paraíso e em algo que vale a pena viver.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Justin Casey on Unsplash

Receber amor – 15 de 365

O conceito de amor que eu tenho ainda é muito limitante. Por todo o lado fui (e sou) bombardeada com um conceito de amor condicional, que em vez de trazer todo aquele calor que esperava, apenas trouxe mais vazio.

Tenho reparado na forma como a minha vida se desenrola e quão abençoada eu sou por tudo o que vai acontecendo. Pensei, hoje, que a vida me tem dado tanto amor, mas a verdade é que esse amor sempre esteve aí para mim.

Aquilo que eu estou a sentir hoje, podia tê-lo sentido noutras alturas da minha vida, porque desde sempre pude viver a vida de uma forma satisfatória. É claro que tudo faz parte de um processo, mas não é só hoje que estou a ser abençoada.

Até que ponto eu me abro para receber amor? Ou para receber qualquer coisa que eu desejasse num dado momento?

Uma das primeiras coisas que eu “aprendi” quando comecei a ver a vida de uma outra maneira é que tinha que me sentir merecedora daquilo que queria receber. Para isso tenho que me sentir bem com a pessoa que sou, pois só assim me considerarei com valor suficiente para receber aquilo que quero.

O verdadeiro amor, o amor incondicional, jorra por todo o lado, mas tem que começar por mim. Tenho que me encher de amor de forma a que ele transborde e para que o meu mundo fique coberto.

Se não conseguir conceber algo, também não o vou conseguir realizar. Assim é com o amor e com tudo o resto; se eu não achar possível que o amor exista na minha vida, também com certeza nunca vou poder recebê-lo, pois nunca vou estar aberta a ele.

E não é o amor romântico, mas sim o amor genuíno, que parte de uma postura de aceitação, gratidão e de bem-estar comigo própria.

O amor incondicional é como uma semente; quanto mais se dá, mais se tem.

Obrigado por este dia cheio de amor.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Evan Kirby on Unsplash

A velocidade da criação – 4 de 365

Tenho reparado na velocidade com que as coisas acontecem e na facilidade com que as coisas se materializam na minha vida. Na maioria das vezes é instantâneo, mas noutras vezes acaba por ser um pouco mais lento.

O que dita a velocidade da criação de algo na minha vida?

Tenho refletido no que faz as coisas acontecerem na minha vida e porque é que elas não vêm mais cedo. Pensei em algumas coisas que queria e no período em que as recebi e cheguei à conclusão que a vida é perfeita.

No fundo, tudo é uma caminhada. Tenho um destino em mente e para chegar lá tenho todo um percurso. Durante esse percurso, terei que lidar com todas as emoções relacionadas com o caminho, usufruir da vista e num dado momento atingirei o objetivo final.

A vida é também assim. Cada vez que tenho um objetivo, ela encaminha-me para todas as situações e oportunidades, de forma a que eu lide com o que tenho que lidar, que eu usufrua dos momentos que tenho para usufruir até finalmente atingir o destino.

Apenas quando estou preparada é que as coisas acontecem. Apenas quando estou nas condições de usufruir daquilo que quero é que a vida me entrega aquilo que eu sempre pedi.

E o que importa não é o tempo que as coisas demoram a acontecer.  É muito mais relevante usufruir de cada momento e abraçar a vida na expectativa das bênçãos que o Universo me trará.

Enquanto estou ansiosa que a minha “encomenda” chegue, deixo passar a vida ao lado. Não reparo nas pequenas importantes coisas que me rodeiam. Não cresço com as situações para que possa valorizar aquilo que vou receber.

O sistema de entregas do Universo é perfeito. Basta escolher o que quero, encomendar e confiar que, quando tudo estiver em conformidade, irei receber a encomenda em perfeitas condições.

Obrigado por este dia repleto de “criações”!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

Foto original por Gabriel Sanchez

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