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O mundo é um reflexo de mim mesma – 25 de 365

O mundo é um reflexo de mim mesma

Para saber qual é o estado em que me encontro, para além de olhar para as minhas ações e pensamentos, posso claramente observar aquilo que acontece à minha volta, principalmente os comportamentos dos outros em relação a mim.

Antes eu pensava que era apenas a minha perspetiva que mudava a forma como eu via as ações dos outros, mas hoje vejo que é mais do que isso.

Sendo que o mundo é um reflexo de mim mesma, o meu estado cria a minha realidade. Se eu me sinto mal comigo mesma, irei criar situações que contribuam ainda mais para esse estado. Se eu me sinto culpada, criarei ainda mais motivos para me culpar.

Era por isso que eu sentia que as minhas relações eram sempre iguais, apesar de me relacionar com pessoas diferentes. Os meus amigos, fossem de um grupo ou de outro, tratavam-me sempre da mesma maneira.

Havia dias em que as coisas eram melhores: eu sentia-me melhor comigo mesma e a realidade que criava era igual à forma como me sentia. Mas outros dias eram piores e eram resultado de eu me estar a sentir mal em relação a mim mesma.

Esta reflexão desperta-me para uma grande responsabilidade para com o mundo e a humanidade. Se o mundo em que eu vivo é reflexo de mim mesma, eu tenho que ser alguém cada vez melhor para criar um mundo melhor.

Tenho que me libertar de tudo o que me intoxica: conceitos em relação à vida. Tenho que ser aquilo que quero que o mundo seja.

Tenho que estar bem e sentir-me bem independentemente do que possa acontecer, porque quando estou bem, tudo fica bem.

Grata por este dia, neste mundo maravilhoso,

Ângela Barnabé

O reflexo do interior – Reflexões Diárias

Hoje, quando fui às compras observei diversas pessoas em meu redor. Todas vestiam roupas diferentes e se apresentavam de formas distintas. Mas independentemente disso, era possível ver ou pelo menos sentir qual a postura que cada um tinha em relação à vida.

Isto foi um julgamento e não será essa a minha intenção para a reflexão de hoje.

Mas ao pensar em tudo isso, relembrei-me da forma como os outros me tratavam e me viam.

Achava que mudar de roupas, de penteado e de outros aspetos físicos iria operar uma mudança na forma como o mundo me tratava, mas isso não aconteceu.

Eu já escrevi bastante sobre isso, mas hoje vi todo este tema de uma forma mais ampla.

Eu não me sinto mal porque as pessoas me tratam de uma determinada forma; as pessoas tratam-me de uma determinada forma porque eu me sinto mal.

Não é o exterior que interfere com o interior; o interior cria todo o exterior.

Por muito que eu tente mudar algo em mim, se essa alteração não operar uma verdadeira mudança na forma de pensar e agir, na verdade nada aconteceu.

Muitas vezes sentia-me perseguida pelo mesmo tipo de pessoas, pelos mesmos acontecimentos, emoções e pensamentos. Achava que era o destino, algo que já tinha sido programado e que nada podia mudar isso.

Quanto pior me sentia, mais coisas desagradáveis aconteciam e mais se agravava o mal estar.

As coisas partem de mim sempre. Eu sou a causa, porque experimento o efeito.

A única forma de despistar de vez tudo aquilo que me assombrava não era mudar o itinerário, mas sim mudar quem definia o caminho.

Já dizia Antoine de Saint-Exupéry “o essencial é invisível aos olhos”.

Aquilo que realmente importa é muitas vezes aquilo que tento esconder. Os meus medos, a insegurança, a dúvida…

Mas é o que acaba por ficar sempre à vista, pois o que importa é o que sinto e não o que tento mostrar.

Obrigado por este dia!

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

pan xiaozhen

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