Já escrevi bastante sobre a resistência e sobre as suas consequências na minha vida. Desde que comecei a escrever estas reflexões diárias tenho percebido que em vez de ver a minha tendência para a resistência como um obstáculo, posso vê-la como um trampolim.
Vendo bem as coisas a única coisa que a resistência causa é sofrimento. Independentemente do que possa acontecer, é a minha postura que define qual será o resultado.
Se eu resistir a algum acontecimento, para além de estar mal antes, durante e depois do acontecimento, vou tornar o que quer que aconteça em algo muito “pior” do que poderia alguma vez vir a ser.
Este ato de resistir a coisas que saiam fora da minha zona de conforto vai totalmente contra a minha vontade de crescer, de viver experiências novas e de permitir que as bênçãos fluam para a minha vida.
Nestes últimos tempos, tenho sido bastante “testada”, ou seja, tenho tido bastantes oportunidades para verificar se estou realmente no fluxo.
Nem sempre estou a fluir, mas a verdade é que não consigo passar muito tempo em resistência, e para além disso, tenho treinado o amor e a aceitação para comigo mesma, ainda que muitas vezes me aperceba que estou em negação à vida.
É um treino contínuo. É aperfeiçoar todos os dias um pouco e olhar para o dia de ontem e verificar que hoje é mais fácil deixar fluir.
Não resistir é uma das chaves que permite que as coisas aconteçam da melhor forma. Aliás, resistir é uma forma de garantir que o resultado ficará muito aquém daquilo que poderia vir a receber.
Aquilo que tem impedido que eu experiencie tudo o que a vida traz até mim da melhor forma possível, tem sido a minha vontade de querer as coisas à minha maneira, resistindo a tudo o que seja diferente daquilo que eu pré-concebi.
Mas é tão fácil deixar a vida entrar. É só deixar ir.
Obrigado por este dia repleto de alegria.
Até amanhã!
Ângela Barnabé