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O resultado do caminho – Diários da Mudança

Quando iniciei o meu processo de mudança há 8 anos atrás pensei que ia chegar uma altura da minha vida em que toda a transformação ficava concluída e que eu iria poder aproveitar o resultado de toda a minha caminhada. 

Era mais ou menos como trabalhar toda a vida para depois aproveitar a reforma; a busca pela estabilidade estava ainda a funcionar dentro da minha mente. 

Aos poucos fui percebendo que à medida que ia identificando conceitos limitantes e os substituía por algo mais saudável, continuavam a surgir mais coisas para mudar. Isso ia contra aquilo que eu tinha planeado! A minha ideia era que as situações para trabalhar diminuíssem e não o contrário. 

Aí “caiu-me” a ficha. A mudança não é um processo que estagna, tal como o nome indica. É algo sempre em movimento. 

Quanto mais evoluo e mais expando a consciência, mais aspetos limitantes são trazidos à minha atenção, pois aquilo que está escondido vem à luz e permite que eu veja aquilo que ainda preciso melhorar. 

O que é realmente importante em tudo, e neste caso, no processo de mudança não é o resultado do caminho, mas os passos que dou todos os dias. 

Tem sido uma caminhada bastante produtiva e cada vez mais me sinto em sintonia com a vida. Cá estarei para partilhar o que vou vivendo e aprendendo! 

Ângela Barnabé 

Saber o que quero – 294 de 365

saber o que quero

Muitas vezes dou por mim a pensar nas possibilidades daquilo que poderia ter num dado momento. Reflito nas minhas ações, nas minhas decisões e penso: “se eu queria algo diferente, porque é que eu não fui mais clara naquilo que pretendia?”.

Porque é que em vez de ter andado à deriva, não me sentei e não refleti naquilo que realmente queria experienciar?

Para saber para onde ir, que ações tomar e que rumo seguir, tenho que, para além de saber onde estou, saber para onde quero ir.

É verdade que a vida me encaminha sempre para aquilo que é melhor para mim, para aquilo  que eu realmente preciso para o meu crescimento, mas se eu, a pessoa que tem o comando da minha vida, não sei qual é o rumo que quero seguir, como é que eu posso querer alcançar os meus objetivos?

Se andar atrás do que não quero apenas conseguirei fracassos. Se me deixar andar perderei toda a paixão pela vida e pelo constante crescimento pessoal…

Tenho que saber o quero. Sem medo do fracasso, sem dúvida se conseguirei alcançar os meus objetivos.

Se eu quero realmente algo e se isso for o melhor para mim, no momento certo serei presenteada com isso mesmo. Se não for o melhor para mim, serei encaminhada para outro percurso onde encontrarei aquilo que está em harmonia comigo.

Tenho que saber o que quero, pôr ação, largar e confiar que o Universo encarregar-se-á de tudo o que é necessário para trazer até mim o melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Apego ao resultado – 293 de 365

Apego ao resultado

Sempre que coloco ação tenho em mente o alcançar de um objetivo. E, muitas vezes (mais do que poderia imaginar), aquilo que me fez tomar ação nem sempre é aquilo que eu obtenho como resultado.

Isto acontece porque devido aos vários e  diferentes caminhos pelos quais a vida me leva, acabo por descobrir algo que é ainda melhor do que o que eu previamente desejei. Ou então chego à conclusão que afinal não quero realmente aquilo e descubro algo diferente que desperta o meu interesse.

Quando eu me apego a um resultado, limito não só aquilo que posso vir a receber, como também toda a experiência que me leva ao resultado.

Não consigo usufruir dos passos que me levam ao destino, não consigo ver as oportunidades bem melhores que podem estar à espreita e no final posso nem sequer vir a alcançar o meu objetivo pela ansiedade e dúvida, colocadas durante todo o processo.

“Que seja feita a vontade do todo” – uma frase que se pode (e deve) utilizar no dia-a-dia e que eu tenho vindo a usar muito.

Se eu refletir bem, na minha vida nada me faltou. Por muita resistência e negação que eu tenha colocado, por muita dúvida e medo que eu tenha sentido, tudo, mas mesmo tudo, aconteceu de uma maneira perfeita.

Porque é que eu ainda teimo em querer controlar as coisas?

O apego ao resultado é uma forma de limitar o futuro e de não aproveitar ao máximo aquilo que a vida me traz. É altura de largar e deixar que seja feita a vontade do todo!

Obrigado!

Ângela Barnabé

O melhor resultado possível – 176 de 365

resultado possível

Às vezes tenho planos e as coisas fluem conforme o esperado. Outras vezes isso não acontece.

A semana passada saí de casa, pensando conseguir resolver algumas situações. Cheguei a casa sem ter resolvido (aparentemente)  nada. Hoje saí novamente e resolvi as tais situações de uma maneira muito melhor do que achava ser possível.

Podia ter ficado irritada por ter “perdido” uma tarde sem ter resolvido nada, mas como isso é algo que aos poucos está a ser eliminado da minha vida, pus uma postura de aceitação.

Não poderia imaginar que as coisas iriam fluir desta forma hoje. Não podia conceber o melhor resultado possível.

Não é necessário estar a magicar o que será melhor para mim; o que é realmente importante é pôr ação naquilo que é preciso e confiar.

Como é que eu sei se algo é melhor para mim se eu manipulei e controlei o resultado? Como é que eu posso deixar a vida acontecer se ainda tenho medo dela?

Quando aceito e deixo fluir, tenho sempre a certeza que vou obter o melhor resultado possível e a única coisa que tenho que fazer é usufruir de todo o processo.

É tão, mas tão simples…

Obrigado!

Ângela Barnabé

As Aventuras de uma Míope #16 – O foco no resultado

resultado

16º Artigo da série “As Aventuras de uma Míope

Quando comecei o programa de melhoria de visão, estava focada unicamente no alcance da clareza. Aliás, achava que essa era a única coisa que importava.

Mas à medida que fui tirando os véus que estavam a encobrir a minha visão, libertando-me de conceitos “errados” em relação a mim mesma e ao mundo, fui vendo que o mais importante de todo este processo é toda a mudança que ocorreu na minha vida.

A clareza de visão física foi apenas um bónus da mudança de consciência.

Já escrevi que o maior problema da miopia, para mim, não é o sintoma físico mas sim todo o processo mental e todas as atitudes em relação à vida.

A base de todas as minhas decisões era o medo, a culpa, a falta de confiança. Ver mal não era agradável, mas sentir-me mal, estar sempre a tentar controlar e com medo do que poderia acontecer era um desgaste muito maior.

Ter o foco no resultado fez-me dar o primeiro passo e colocar ação para a melhoria da minha visão.

Mas todo o caminho que palmilhei até aqui, todos os momentos de bem-estar que tenho experienciado, a forma como a relação comigo e com os outros melhorou; tudo isso é muito mais valioso do que o momento em que alcancei o meu objetivo.

Já experienciei momentos de clareza total, e esses momentos são cada vez mais frequentes. Ainda existe uma parte de mim que não quer ver, pois se não existisse, a clareza era um estado constante.

Posso afirmar que todo este trajeto já é um sucesso e que as expectativas em relação à melhoria de visão foram grandemente ultrapassadas.

Continuarei neste caminho, pois tomei também consciência que nunca alcançarei um momento em que não terei nada para trabalhar.

Vida é crescimento e só estarei a viver enquanto usar todas as situações para crescer e para ser uma pessoa melhor.

Ângela Barnabé

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