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Estar consciente daquilo que crio – 34 de 365

estar consciente

Quando algo tem que acontecer irá acontecer. Independentemente de qualquer tipo de controlo ou de manipulação para que as coisas aconteçam mais depressa ou mais devagar, no momento certo serei presenteada com o resultado das minhas criações.

Um dia destes escrevi sobre colher e semear. Ao pôr ação eu estou a semear e aquilo que eu sinto em relação àquilo que semeei é como se fosse o adubo, a água e tudo aquilo que a “planta” precisa para crescer.

Não é preciso pensar muito para chegar à conclusão que aquilo que me leva a pôr ação influencia aquilo que sinto, e se o que sinto tem algo a ver com ansiedade, medo ou dúvida, de certeza que a minha “sementeira” não vai vingar.

Agora, pondo de parte a questão dos objetivos e de pôr ação em algo específico, porque isso limita as minhas experiência e os meus resultados, vejamos isso de uma perspectiva mais ampla que abranja toda a minha vida.

Cada vez que eu me sinto bem, cada vez que lido de forma saudável com os acontecimentos, para além de estar a criar um mundo melhor, estou a semear mais bem-estar para o futuro.

Tudo é possível, certo? As melhores coisas que me acontecem são aquelas que eu não consigo prever. Tudo o que me acontece é resultado de uma criação minha.

Portanto em vez de preocupar como e o que vou colher no futuro, porque de tantas possibilidades apenas vou conseguir conceber uma ínfima parte, tenho que estar atenta e consciente daquilo que estou a semear, sem apego aos resultados.

Fico cada vez mais surpreendida quando deixo fluir e me foco em sentir-me bem. Fico também mais atenta à importância de estar consciente daquilo que crio e da responsabilidade que está nas minhas mãos.

Grata por este dia repleto de criações,

Ângela Barnabé

Semear e colher – 31 de 365

semear

A cada segundo que passa eu estou a semear. E semear é criar: tanto estou a criar aquilo que quero ou como aquilo que não quero; depende daquilo em que estou focada.

As coisas que acontecem na minha vida não são aleatórias. Tanto as coisas que me agradam como aquelas que me desagradam são criações minhas.

Para além de eliminar o conceito de agrado e desagrado que rotula as situações e que termina em julgamento, tenho também que estar atenta ao percurso da minha vida.

Estou a escrever este texto com alguma facilidade porque toda a prática destes anos assim o permite. O primeiro texto que escrevi e publiquei foi uma pequena semente que foi germinando e que foi dando frutos.

Muitas vezes olho para o que parece, para o que aparentemente está a acontecer e esqueço-me de todo o percurso que tudo aquilo fez para chegar até mim.

Evito ainda, em algumas situações, passar pelo processo que me traz o crescimento que eu preciso para que eu possa colher o que semeei.

Mas tudo o que acontece é  aquilo que eu preciso e se observar sem julgamento o caminho que tem sido a minha vida, vejo claramente que tudo teve um propósito e que colhi sempre aquilo que criei.

Não colhi quando e como quis; tudo obedeceu a uma ordem “exterior” a mim, mas tudo aconteceu de uma maneira tão perfeita.

Tenho que viver fluída e plenamente, confiando no fluxo e processo da vida. Posso escolher sempre criar o mundo que quero. Posso escolher aquilo que  vou colher; basta estar atenta àquilo que estou a semear.

Grata por este dia repleto de plantio e colheitas,

Ângela Barnabé

Quanto mais semeias, mais colhes – 92 de 365

colhes

Já escrevi muitas vezes sobre acreditar na sorte ou azar e sobre o como eu não me achava uma pessoa sortuda.

Apesar de saber que a sorte ou azar são apenas conceitos baseados na ignorância, é muito arrogante da minha parte achar que não era sortuda.

No fundo, eu achava que era dado tudo aos outros e que a mim nada me era dado.

Mas o que é que eu fazia para que as coisas acontecessem na minha vida? O que é que eu semeava no meu dia-a-dia para mais tarde colher?

Vivia a vida com indiferença, deixava que as coisas passassem ao lado sem tomar decisões, sem seguir os meus sonhos. Se calhar nem mesmo sonhar eu sonhava.

Como é que me podiam ser apresentadas oportunidades, se eu me fechava a tudo o que era novo e fora da minha zona de conforto? Como é que eu podia ter a satisfação de viver se me fechava ao mundo?

Hoje sei que quanto mais semeio mais colho. Se semear satisfação, realização, gratidão, irei colher isso e terei ainda mais motivos para semear.

Mas se eu escolher viver no medo, na culpa e na ansiedade (como fiz no passado), posso ter a certeza que a colheita será disso mesmo.

A minha vida está nas minhas mãos. Só eu tenho o poder de decidir, de criar e de transformar cada segundo da minha existência num paraíso e em algo que vale a pena viver.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Justin Casey on Unsplash

Colher aquilo que semeio – Reflexões Diárias

Sempre ouvir dizer que cada um colhe aquilo que semeia e sempre associei isso a algo negativo, como se fosse um castigo.

Nunca me ocorreu mudar aquilo que semeava. Limitava-me a reclamar o quanto era injusta a vida e como era impossível ter semeado aquilo na minha vida.

Não posso dizer que escolhia especificamente que determinado acontecimento surgisse, mas digamos que o meu foco não era naquilo que eu queria realmente.

Eu não tinha consciência que, apesar de não serem coisas muito “positivas”, o medo, a desconfiança e a insegurança acabavam por desempenhar um papel importante na criação.

Esta comparação já foi feita muitas vezes, mas se eu imaginar a minha mente como um terreno fértil e os pensamentos como sementes, posso ver com mais clareza o porquê daquilo que vou colhendo.

Eu era uma pessoa muito desconfiada e por isso estava sempre à defesa. Os pensamentos que tinha em relação à vida eram baseados em diversos medos.

Aquilo que eu colhia era resultado daquilo que eu pensava (semeava). Se era desconfiada, colhia pessoas que me enganavam, ou “metia-me” em situações menos agradáveis.

Então entraram os pensamentos positivos, que tinham como intenção substituir as sementes. Mas aquilo que colhia não mudava, parecia que as sementes não germinavam.

Como podia ter uma nova colheita se o terreno não tinha sido tratado? Tinha que lavrar o terreno e dar as condições para que a nova sementeira crescesse forte e saudável.

Falar dos medos e partilhar limitações é uma forma de reciclagem do terreno que é a mente. Confiar e seguir sugestões é uma forma de adubar e enriquecer o terreno.

Mudar os conceitos e permitir que a vida flua, crescendo todos os dias é uma forma de mudar as sementes.

Pode parecer um trabalho árduo. Tanto terreno, tantas ervas daninhas…

Mas com boa-vontade e mente aberta num piscar de olhos verei a nova sementeira crescer próspera e abundante.

Obrigado por este dia repleto de colheitas.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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