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As coisas são bem simples – 206 de 365

as coisas são bem simples

Como já escrevi bastantes vezes, eu tenho a tendência para complicar e para criar problemas onde eles não existem.

Aliás, todo o conceito de problemas devia ser eliminado da minha vida porque é a minha mente que cria os problemas e não são as situações em si que que representam complicações.

Já experienciei que é a minha postura que dita o fluxo ou a falta dele na minha vida. Também já experienciei a minha “necessidade” de ter razão acima de tudo e de querer as coisas à minha maneira ainda que eu saiba que isso vai complicar tudo.

É apenas uma questão de escolha: escolher complicar e ver em tudo um problema ou um obstáculo; ou simplificar e ver a perfeição em tudo aquilo que me acontece.

Não posso mudar o que acontece nem a forma como tudo se desenrola. Mas posso mudar a forma como vejo as coisas. Posso mudar como ajo em relação às coisas. Posso escolher decidir que tudo o que acontece é para meu benefício, ainda que muitas vezes possa não parecer.

Porque o que “estraga” tudo é a minha mente e os seus conceitos e pré-conceitos. Se afastar tudo isso consigo ver  como as coisas são bem simples.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Tudo é tão simples – Reflexões Diárias

Estes dias tenho observado a simplicidade das coisas. Quando permito que tudo flua, desligando o complicómetro, a vida fica tão mais fácil.

Tenho treinado deixar que as coisas fluam. Apesar de ainda não conseguir passar todo o tempo nesse estado, nos momentos em que o faço já consigo ver a diferença.

Tarefas que antes eram muito demoradas, agora são feitas rapidamente. Coisas que eu achava impossíveis de realizar, agora são possíveis e para além disso abrem cada vez mais possibilidades.

Aceitar-me tem sido cada vez mais fácil e isso era uma tarefa que eu considerava impossível. Ver mais claramente a realidade que me rodeia é cada dia mais simples. Sentir-me segura e confiante já não é aquele bicho de sete cabeças.

As coisas são tão fáceis quanto eu permito que elas sejam. Não é necessário muito esforço para mudar crenças, nem muito tempo para ver as mudanças acontecerem.

Tudo pode acontecer num piscar de olhos. Mas para isso tenho que fazer a minha parte.

Ser coerente com aquilo que quero viver, ser honesta para comigo mesmo e naqueles momentos em que me apetece parar de crescer porque isto já é suficiente lembrar de todos os momentos em que me contentei com pouco.

É muito mais fácil deixar que as coisas se desenrolem da melhor maneira, do que me apegar ao controlo e garantir que o resultado vai ser apenas ilusório.

É muito melhor manter uma postura de aceitação e de gratidão, vivendo cada momento na expectativa do melhor que pode acontecer.

É tão, mas tão bom apreciar cada pequeno momento, confiante que terei sempre o que é preciso, no momento em que for preciso.

Viver é uma das coisas mais bonitas que existe e é também uma das coisas mais simples.

Obrigado por este dia repleto de simplicidade.

Até amanhã!

Ângela Barnabé 

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Em direção ao atalho – Coisas que aprendi nos 20 anos da minha vida #5

Porque é que os atalhos não resultam?

Todos os dias, enquanto trabalho procuro maneiras mais simples de fazer aquilo que tenho que fazer. Até mesmo nas tarefas da casa, a procura de simplificar os afazeres está presente.

Mas e quando a procura de tornar as coisas mais simples se transforma na procura de atalhos?

Há de facto uma grande diferença entre fácil e simples; e procurar um atalho não é a mesma coisa que procurar uma forma de simplificar uma tarefa.

Atalho é querer fazer uma coisa sem ter que passar pelo processo de fazer algo acontecer; simplificar é encontrar uma forma mais simples de passar por determinado processo.

No fundo, procurar um atalho é não querer fazer o que é preciso.

E em que é que isso se traduz? Na maior parte das vezes, apercebo-me que o atalho levou-me a um beco sem saída e lá vou eu ter que voltar atrás, e recomeçar tudo de novo. E por vezes, a “estupidez” é tanta que tento fazer as coisas por um atalho diferente e adivinhem o que acontece? Tenho que começar de novo!

Voltando à pergunta que me fiz hoje, “porque é que os atalhos não resultam?”, cheguei à conclusão que se estamos a passar por uma determinada experiência, foi porque a escolhemos.

Se a escolhemos a única forma de a resolver é passando por todos os passos que a compõem. Podemos mudar a forma como vemos a experiência, seja ela uma tarefa ou a resolução de uma situação com alguém, mas não podemos “fugir” àquilo que temos que vivenciar.

Se não estamos satisfeitos com a experiência, podemos, de forma a “eliminá-la” da nossa vida, responsabilizarmo-nos a 100%.

A vida não tem atalhos; tem ferramentas para aprendermos a lidar com aquilo que vivenciamos.

Afinal, que piada tem ganharmos o jogo sem percorrermos todos os desafios de cada nível?

Ângela Barnabé

O caminho mais fácil?

Desde que comecei a dar formações, habituei-me a dizer que hoje em dia tudo é mais fácil. Publicar um livro, efectuar uma transferência bancária, comprar itens que precisamos…

Mas apercebi-me de uma coisa. Existe uma grande diferença entre simples e fácil.

Hoje em dia tudo é mais simples, mas as coisas não são mais fáceis.

Procurar coisas fáceis é ir atrás de fazermos o mínimo por aquilo que queremos, é querermos colher sem o trabalho de semear.

Sempre que alguém tem um objetivo arranja soluções para que consiga alcançar aquilo que almeja. Procura a forma mais simples, tendo sempre em conta que é necessário investimento para que determinada coisa aconteça.

Procurar facilidades impede o sucesso ou cria um sucesso ilusório.

Antes publicar um livro não era muito simples, mas ainda assim eram publicados livros. Hoje publicar um livro é muito simples, mas não é por isso que toda a gente publica livros. Apenas quem realmente quer aproveita essa simplicidade.

Desde a antiguidade, existem pessoas que criaram, mesmo quando não existiam as oportunidades que existem hoje.

Em vez de procurar facilidades, devemos procurar saber se realmente queremos fazer isto ou aquilo e então aí devemos seguir a maneira mais simples de alcançarmos os nossos objectivos.

Ninguém disse que era fácil, mas todos sabemos que tudo é possível.

Ângela Barnabé

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