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Valorizar aquilo que sou – 198 de 365

Tenho a mania de dizer que sempre tive uma baixa autoestima, mas a verdade é que os problemas nessa área começaram quando entrei na adolescência.

Em criança tinha mais vontade de arriscar do que medo e mais vontade de explorar o desconhecido do que ficar na zona de conforto.

Com o tempo ( e com os conceitos que fui criando), fui perdendo a confiança em mim e deixando de valorizar a pessoa que era. A valorização que eu conhecia de mim mesma era baseada na opinião que os outros tinham de mim.

Para me sentir bem comigo mesma, tinha de desvalorizar alguém, como se fosse uma espécie de competição pelo pódio.

Claro que nunca me sentia bem, porque acabava por haver sempre alguém melhor que eu e aí começava tudo de novo: a procura por algo que me fizesse melhor que os outros.

Valorizar aquilo que sou não deve depender de nada exterior nem significa desvalorizar ninguém ao meu redor.

Quanto mais de valorizo e reconheço, não só as minhas capacidades, como a importância de minha existência neste planeta, mais valorizo todos os que me rodeiam e o seu papel para a melhoria do mundo.

Cada vez tomo mais consciência da importância de uma boa autoestima, não só para uma grande mudança na minha vida, como para a minha contribuição para um mundo melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Ser especial – 82 de 365

especial

Eu queria ser especial desde que me lembro. Queria que as pessoas reparassem em mim, que falassem de mim, que eu fosse importante na vida delas. Fazia tudo para chamar a atenção e para que me valorizassem, mas cada vez me sentia pior comigo mesma.

Uma vez li, de um texto de Osho, que a forma de sermos especiais é tornarmo-nos comuns. Eu não quis aceitar isso, pois o meu principal objetivo era ser notada, para ser especial na vida das pessoas.

Olhando para trás, vejo que uma das motivações por detrás daquilo que fiz foi uma procura constante de valorização e de aprovação por parte das pessoas que eu “admirava” e que muitas vezes representavam autoridades na minha vida.

Hoje sinto-me especial e isso não significa que sou mais importante ou de alguma forma superior aos outros.

Quanto mais me “conheço” e expando a consciência para a realidade que me rodeia, mais vejo a importância de cada ser humano e o quão perfeito é o fluxo na minha vida.

As pessoas que me rodeavam estiveram lá para me ajudar a cumprir o papel que eu própria escolhi. “Mascarei-me” de pessoa não merecedora e todos me ajudaram a desempenhar esse papel.

Escolhi ser uma pessoa melhor e cada ser com que me encontro ajuda-me a cumprir isso mesmo…

Sou especial, assim como todos os outros. Sou importante, assim como toda a gente.

Sou o melhor que posso ser e a cada dia que passa permito-me reconhecer a perfeição da vida e o milagre que é o amar-me e aceitar-me como sou.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por chuttersnap on Unsplash

Uma nova pessoa – 68 de 365

nova pessoa

É incrível como as coisas podem mudar e quão fácil é alterar o rumo das coisas. Os últimos dias têm sido de reflexão acerca da pessoa que eu era e da pessoa que eu sou e  não poderia estar mais surpreendida com os resultados.

O tempo em que eu me foquei nos traços em mim que eu não gostava foi apenas uma forma de adiar a verdadeira mudança. Há que aceitar e principalmente largar para que as oportunidades de mudança surjam e que eu possa reciclar esses traços.

Com o tempo e com a expansão de consciência o que antes era um problema, agora torna-se uma oportunidade para crescer. Novos desafios surgem mas sempre com um novo olhar sobre as coisas e com uma confiança cada vez maior na vida.

É um nascer de uma nova pessoa. Ou melhor, é o libertar de camadas que impediam essa mesma pessoa de evoluir, de “sair cá para fora”.

Tudo acontece no momento certo e todas as possibilidades estão no mesmo lugar!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Michele Bergami on Unsplash

 

Querido fevereiro… – Inventário Mensal 2018

fevereiro

Querido fevereiro,

Há cinco anos atrás foste sinónimo de um início de caminhada, que até hoje perdura.

Este ano foste um mês de gratidão e de valorização, porque cheguei à conclusão que, mais importante que alcançar o objetivo, é usufruir de tudo o que me leva até lá.

Valorizar aquilo que tenho, aquilo que sou e tudo aquilo com que vou sendo abençoada deve ser algo a ter em mente sempre, pelo menos enquanto quiser ter uma vida plenamente satisfatória.

Esta foi uma das aprendizagens que me trouxeste.

No fundo, a única coisa que impede que o que preciso venha até mim, que é o melhor que posso ter, sou eu mesma, com a minha ainda existente vontade de controlar e de querer as coisas à minha maneira.

Enfim, um aspeto que tem vindo a ser trabalhado diariamente, talvez desde o início desta mudança na minha vida.

Tenho plena consciência que quanto mais me abro à vida, mais permito que tudo flua.

Aos poucos começo a ver a perfeição do fluxo da vida e quanto eu tenho a responsabilidade de estar bem, para cada vez mais contribuir para um mundo cada vez melhor.

Obrigado por todas as tuas bênçãos.

Até à próxima fevereiro!

Bem-vindo março!

Ângela Barnabé

 

Podes ler os artigos de fevereiro clicando aqui!

Foto original por Quinsey Sablan on Unsplash

Valorizar a vida… – 56 de 365

valorizar

Não sei quanto tempo durará esta minha jornada neste planeta. Não sei quanto tempo poderei passar com as pessoas que me rodeiam, nem sei quanto tempo poderá durar o bem-estar que tenho vindo a sentir.

A única coisa que tenho certeza é que o tempo em que eu usufruir e valorizar a vida que tenho é algo que vai ficar sempre comigo.

Viver trata-se de usufruir aquilo com que sou presenteada. Os objetivos são linhas de orientação, mas é essencial aproveitar cada passo da caminhada.

Aceitar-me como sou permite-me não só usufruir das oportunidades de melhoria como também me incentiva a criar uma postura de amor perante as minhas decisões.

Durante muito tempo as minhas decisões foram tomadas com base numa baixa-autoestima. Por muito que eu recebesse, nunca era o suficiente. Tudo era uma tentativa de preenchimento de um vazio.

Poderia ter valorizado mais o que recebi e talvez me sentisse melhor… – penso eu muitas vezes.

Mas na altura fiz o melhor que soube e pensar no que deveria ou não ter feito é não aceitar o meu percurso.

Hoje, com tudo aquilo que caminhei escolho valorizar a vida, os momentos, as pessoas, pois só assim poderei ter cada vez melhor.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Martina Misar-Tummeltshammer on Unsplash

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