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Os pequenos momentos – 78 de 365

momentos

A vida é feita de pequenos momentos. Isto pode parecer cliché, mas pensando bem, são poucos os considerados grandes momentos.

Já tive alguns grandes momentos na minha vida, mas para ser sincera, pouco ou nada me trouxeram. Não porque não foram importantes ou bonitos, mas a minha falta de gratidão em todos os outros momentos, não me permitiu usufruir dos grandes.

Durante muito tempo esperei que acontecesse algo muito grande que de repente transformasse a minha vida em algo mágico e repleto de sentido. Aconteceu algo que eu nunca esperei, mas que efetuou uma grande mudança.

O grande acontecimento que eu esperava acabou por se manifestar na minha decisão de mudar, de viver a vida de uma forma diferente.

Aquele tempo em que esperei que algo me arrebatasse de uma vida que não me satisfazia e me levasse para a vida dos meus sonhos, foi tempo que eu escolhi “perder”.

Nada nem ninguém me pode fazer nada pela minha vida, pelo menos no que toca a mudanças. Sou eu que tenho que dar o primeiro passo.

No grande dia em que dei a oportunidade a mim mesma de melhorar e de começar a criar a vida dos meus sonhos, tudo se transformou e todos os pequenos momentos se transformaram em grandes.

Todos os segundos fazem parte da caminhada. É necessário aproveitar o percurso para que o destino me traga todas as bênçãos que estão à minha disposição.

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Annie Spratt on Unsplash

O que me impede de usufruir a vida? – 63 de 365

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Viver a vida com indiferença foi algo que eu fiz durante muito tempo. Os dias passavam sem entusiasmo, sem sonhos. Vivia na ilusão de um dia alcançar a felicidade, mas sem acreditar realmente nisso.

Tenho refletido bastante nisto nos últimos dias.

A importância da valorização passou a ser uma constante na minha mente, por sentir que muitas vezes não usufruo nem agradeço as bênçãos que vou recebendo.

Não é nada agradável ter que perder algo para aprender a dar valor, e olhando para aquilo que tenho hoje, cada vez mais tenho consciência da urgência em aprender a usufruir da vida.

Mas afinal o que é que me impede de usufruir da vida?

Gostaria de dizer que vivo o presente, que apenas me foco naquilo que é realmente importante, mas a verdade é que isso ainda não acontece.

Conceitos obsoletos em relação à vida, que por sua vez levam à falta de confiança; querer agir hoje como agia há alguns meses; apego a verdades que já se tornaram mentiras ou que talvez nunca foram verdades; tudo isso contribui para a minha separação da vida.

Mas à medida que vou despertando para a barreira que coloco entre mim e aquilo que me rodeia e que vou reciclando aquilo que sempre me trouxe sofrimento, para algo que contribui para o meu bem-estar, vou tendo cada vez mais certeza que estou no caminho certo.

Existem muitas coisas que me impedem de usufruir da vida e de ver aquilo que realmente importa, mas cada dia é mais uma oportunidade de estar mais perto daquilo que é realmente importante e sinto que cada estou cada vez mais consciente do quão maravilhosa é a vida!

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Simon Rae on Unsplash

Valorizar aquilo que tenho – 45 de 365

Reclamar daquilo que tinha sempre foi algo que eu fiz regularmente. Para além de não fazer nada que me levasse a uma vida diferente e mais em sintonia com aquilo que eu queria, reclamava daquilo que ia recebendo.

Por muito que a realidade que eu viva num dado momento não me agrade é importante valorizar tudo aquilo com que sou presenteada.

Pode começar por ir vendo o lado positivo das coisas, focando-me em aspetos que eu goste, seja na minha vida, seja em mim mesma, mas é importante que eu valorize tudo o que tenho.

Como é que eu posso ter melhor se não estou focada no melhor? E se eu confiar no fluxo e processo da vida, posso ter a certeza que irá acontecer o melhor.

Quando estava insatisfeita com a pessoa que era, cada dia sentia-me pior e tudo o que acontecia parecia contribuir cada vez mais para que eu não gostasse de mim. É claro que a minha vida não fluía da melhor forma.

Mas quando comecei a valorizar aquilo que sou e todas as coisas que contribuíram para estar onde estou, independentemente do que aconteceu no passado, comecei a ver a minha vida a fluir de uma outra maneira.

Quando dou valor só posso ter algo melhor.

Se não estou satisfeita com algo que estou a receber aceito e agradeço aquilo que acontece para que possa pedir e receber algo a partir de uma postura de gratidão e de aceitação do fluxo e processo das coisas.

Não posso escolher o que acontece e como acontece, mas posso escolher a minha postura e ainda decidir que se está a acontecer é porque é o melhor para mim.

Aquilo que eu sinto no momento interfere com o resultado final. Se eu posso escolher o que sentir porque não sentir-me sempre grata por aquilo que recebo?

Obrigado!

Ângela Barnabé

Foto original por Fidel Fernando on Unsplash

Valorizar o que tenho? – Reflexões Diárias

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“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”

William Shakespeare

Hoje a reflexão diária vem no dia seguinte, porque ontem à noite estava mesmo a precisar de descansar. Apesar de não ter escrito ontem, foi um pensamento que me acompanhou durante grande parte do dia.

Sempre valorizei aquilo que tinha só depois de o perder. Então comecei a preocupar-me com o valorizar as coisas e tentei arranjar uma solução para este problema.

E cheguei à conclusão que para valorizar alguma coisa, tenho que me sentir bem. Tenho que aceitar aquilo que me é apresentado, agradecer cada segundo da minha vida e responsabilizar-me por tudo aquilo que tenho conhecimento.

Sabem quando identificamos um aspeto a melhorar e queremos resolvê-lo todo de uma vez?  Quando queremos num clique resolver toda a nossa “vida”? Isso é possível, claro, mas nem sempre acontece. Na maior parte das vezes a mudança ocorre de forma gradual e começa quando tomamos consciência de um determinado aspeto e nos dispomos e decidimos mudá-lo.

Tem sido assim a minha mudança no que diz respeito à valorização e à gratidão daquilo que recebo na minha vida.

Cada vez mais me apercebo que não valorizo, que não usufruo aquilo que me rodeia, e ao mesmo tempo aprendo a valorizar a vida e o que ela me proporciona.

E porque é que eu não valorizo? – perguntava-me eu muitas vezes e buscava obter a resposta. Hoje sei que procurar o motivo pelo qual ajo de uma determinada maneira não me vai fazer mudar nada. Preciso apenas tomar consciência e pôr ação. Se for importante saber o motivo, ele lá virá ter comigo no momento certo.

Ângela Barnabé

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